quarta-feira, 28 de julho de 2010

“Sakaram” o Karun

Sim, o dinheiro vale muito. Por isso não coloquei o título como: “A grana falou mais alto” ou “O poder do din-din”, já que isso é óbvio. Muitas vezes as pessoas fazem o inimaginável por dinheiro. Uma pena... mas o assunto aqui é outro: F1. A notícia é sobre o tal tema. A Hispania, time de Bruno Senna, seguirá com Sakon Yamamoto em um dos carros.

O japonês, que já pilotou a Super Aguri e a Spyker, segue no cockpit da HRT. Ele tomou o lugar de Senna, na Inglaterra, e ocupou o carro de Chandhok no último GP, na Alemanha. No próximo final de semana temos o famoso circuito de Hungaroring. Pelas previsões, quem fica de lado para a entrada de Yamamoto será o indiano.

Sem muito o que fazer, a Hispania deixa Senna – sempre mais veloz que os dois – com uma das vagas. A outra fica incrementada com os cerca de 30 milhões – em reais – vindos dos patrocínios de Yamamoto. A equipe afirma que Chandhok ainda correrá pela equipe este ano.

Quadro: PiPoCa

Em Cartaz: Os fantasmas de Scrooge

Tema de Hoje: Alonso X Massa
A história voltou a assombrar o Brasil. Não os mesmos personagens, mas o mesmo diretor. A Ferrari, mais uma vez, privilegiou o piloto com vantagem no mundial. Desde o fantasma de 2002, quando Barrichello cedeu a posição para Michael Schumacher, o jogo de equipe nunca foi tão descarado.

No filme em cartaz, Scrooge recebe a visita do fantasma do sócio – obviamente, já falecido. O homem rico e maldoso é informado que receberá três espíritos: O Natal passado, presente e futuro.

Se olharmos para trás, vemos inúmeros casos recentes deste tipo de troca de posição. Ocorreu muito na McLaren, entre 1998 e 1999, com Hakkinen e Coulthard. Era filosofia da equipe inglesa não permitir as lutas internas, já que isso prejudicaria na briga pelo título mundial.

Em setembro o julgamento será feito para punir ou não a Ferrari com relação ao campeonato – a multa em dinheiro já existe. Espero que o conselho da FIA, que decidirá isso em Paris, tenha bom senso e não permita o jogo de equipe descarado. É o momento de acabar com o fantasma da F1 futura, antes que seja tarde e o esporte seja marcado por manipulações atrás de manipulações.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mais um recorde para Barrichello

or Bruno Gerhard

Barrichello ao lado de "The Stig", o piloto misterioso

Dessa vez não foi nada relacionado ao tempo que Barrichello está na Formula 1, mas também está relacionado a tempo.
No caso, o brasileiro  quebrou o recorde da pista particular do programa “Top Gear”, da rede BBC2. Rubens Barrichello dirigiu um Suzuki Liana e venceu seus desafiantes, entre eles Hamilton e Button.
Veja os tempos:
1 – Rubens Barrichello – 1m44s3
2 – The Stig – 1m44s4
3 – Nigel Mansell – 1m44s6
4 – Lewis Hamilton – 1m44s7 (no molhado)
5 – Jenson Button – 1m44s7
6 – Jenson Button – 1m44s9 (no molhado)
7 – Damon Hill – 1m46s3
8 – Mark Webber – 1m47s1 (no molhado)
Assista ao vídeo do programa (sem legendas). Uma entrevista muito boa (não estranhem as letras do painel no estilo “ambulância”, o vídeo foi gravado “ao contrário”):




“Nada mau para o piloto número 2″

Por Bruno Gerhard
Webber comemora vitória e ironiza Vettel

Com essa frase sarcástica Mark Webber agradeceu a equipe ontem, quando venceu o grande prêmio da Inglaterra (só fez isso só). Para quem não entendeu, eu explico.
A equipe RBR, onde corre o australiano vencedor do Gp de ontem, atualizou o carro para ter um melhor desempenho. A atualização foi na asa dianteira do carro. Duas peças foram feitas, uma para cada piloto. Porém, Vettel quebrou a asa do seu carro durante o treino. A equipe, devido a classificação no campeonato e aos treinos livres de sábado, onde Vettel estava melhor, resolveu tirar a asa dianteira do carro de Webber e coloca no carro de Vettel. Logo, Webber considerou-se o segundo piloto, aquele que não recebe as atualizações antes do companheiro, que fica no “prejuízo” e, ao ganhar a corrida, ironizou a equipe falando para que o mundo inteiro ouvisse: “Nada mau para o piloto número 2″.
Após a corrida Webber ainda se mostrou decepcionado com a equipe e disse que não renovaria o contrato se soubesse que isso aconteceria. Nunca teria renovado se soubesse que fariam isso comigo. Fiquei decepcionado. Vamos ver como será no futuro. Continuarei a agir da mesma forma e espero que tenha acabado. Tive vários obstáculos na minha carreira, às vezes no lado pessoal. Acho que podemos julgar o caráter de uma pessoa vendo como ela reage a uma adversidade. Tenho um pouco mais disso que os outros pilotos”

                A asa da discórdia

Isso deixa claro que a batida entre os dois pilotos no GP da Turquia, quando Vettel fez sinais de que Webber era louco, não foram engolido por nenhum dos dois pilotos e que o clima tende a esquentar na RBR.

Um momento, digamos…tenso!
O destaque vai para Rubens Barrichello, que ótima corrida levando a equipe Williams “nas costas”. Chegou em 5º e agora tem 29 pontos, ao contrário do companheiro Nico Hulkenberg que até o momento fez apenas 2.
Confira o resultado final da corrida de Silverstone:
1 – Mark Webber (AUS/RBR) – 52 voltas em 1h24m38s200
2 – Lewis Hamilton (ING/McLaren) – a 1s360
3 – Nico Rosberg (ALE/Mercedes) – a 21s307
4 – Jenson Button (ING/McLaren) – a 21s986
5 – Rubens Barrichello (BRA/Williams) – a 31s456
6 – Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) – a 32s171
7 – Sebastian Vettel (ALE/RBR) – a 36s734
8 – Adrian Sutil (ALE/Force India) – a 40s932
9 – Michael Schumacher (ALE/Mercedes) – a 41s599
10 – Nico Hulkenberg (ALE/Williams) – a 42s012
11 – Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) – a 42s459
12 – Sebastien Buemi (SUI/STR) – a 47s627
13 – Vitaly Petrov (RUS/Renault) – a 59s374
14 – Fernando Alonso (ESP/Ferrari) – a 1m02s385
15 – Felipe Massa (BRA/Ferrari) – a 1m07s489
16 – Jarno Trulli (ITA/Lotus) – a 1 volta
17 – Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) – a 1 volta
18 – Timo Glock (ALE/Virgin) – a 1 volta
19 – Karun Chandhok (IND/Hispania) – a 2 voltas
20 – Sakon Yamamoto (JAP/Hispania) – a 2 voltas
Não completaram:
Jaime Alguersuari (ESP/STR) – a 8 voltas/rodada
Pedro de la Rosa (ESP/Sauber) – a 23 voltas/asa traseira
Robert Kubica (POL/Renault) – a 33 voltas/mecânico
Lucas di Grassi (BRA/Virgin) – a 43 voltas/hidráulico
Melhor volta: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) – 1m30s874, na 52ª