Pagou, andou

A expressão do título surgiu com alguns colégios particulares ou faculdades privadas, relacionada à facilidade de passar de série ou ingressar nos cursos. Brincadeira ou não, a atitude passa a valer de verdade também na Fórmula. Há alguns anos, quem leva mais dinheiro para a equipe, é o piloto confirmado como titular.




Este ano não foi diferente. A princípio dois pilotos tomaram tal atitude. Vitaly Petrov, impulsionado com o vice na GP2, investiu mais de 12 milhões de euros na Renault. O Dinheiro provém de um investidor russo – mesma nacionalidade do piloto, aliás, pela primeira vez a Rússia tem um piloto de Fórmula 1.

Com apoio da presidência da Argentina, com Cristina Kirchner, José Maria Lopez, o “Pechito”, também garantiu sua vaguinha, ou melhor, não garantiu ainda, mas tudo indica que caso ele não entre pela USF1, tem grandes chances na Campos. Aliás, existe a possibilidade da fusão das duas equipes, abrindo vaga para a Stefan GP, que ainda não testou o carro.

A moda deve pegar, o capital pode crescer aos olhos das equipes menores, a procura de patrocínios e parcerias. O que acarreta na baixa qualidade dos novos pilotos, não no caso dos citados, principalmente de Petrov, mas já vimos algumas figuras interessantes fazendo testes com carros de Fórmula 1 e não foram bem sucedidos.

Primeiro dia de testes em Barcelona, na Espanha

Mark Webber, com a RBR, dominou o primeiro dia em Barcelona. As equipes finalmente encontraram um local quente. Os quatro dias de testes – últimos da pré-temportada – devem ter calor. Com 1:21.487, o australiano foi o mais veloz da quinta-feira. Atrás dele os charas Nico Hulkenberg e Nico Rosberg, da Williams e Mercedes, respectivamente. Na 4ª posição ficou Pedro de la Rosa, quem mais andou na pista espanhola, 144 voltas.

O único brasileiro na pista foi Lucas di Grassi, pela Virgin. O brasileiro, inclusive, sofreu um forte acidente. A praticamente 220km/h, o paulista perdeu a traseira do VR-01 e bateu forte. Felizmente ele nada sofreu. Os brasileiro só voltam para a pista no sábado, com os 3 na ativa: Felipe Messa (Ferrari), Rubens Barrichello (Williams) e o próprio Lucas.

Confira os tempos do 1º dia de testes em Barcelona, na Espanha

• 1.Mark Webber, Red Bull, 1:21.487, 109 voltas
  2. Nico Hulkenberg, Williams, 1:22.407, 82 voltas
  3. Nico Rosberg, Mercedes GP, 1:22.514, 107 voltas
  4. Pedro de la Rosa, BMW Sauber, 1:23.144, 73 voltas
  5. Jenson Button, McLaren, 1:23.452, 101 voltas
  6. Vitantonio Liuzzi, Force India, 1:24.064, 65 voltas
  7. Fernando Alonso, Ferrari, 1:24.170, 74 voltas
  8. Vitaly Petrov, Renault, 1:24.173, 74 voltas
  9. Jaime Alguersuari, Toro Rosso, 1:24.869, 111 voltas
  10. Lucas di Grassi, Virgin, 1:27.057, 31 voltas
  11. Fairuz Fauzy, Lotus, 1:28.002, 76 voltas

*O melhor tempo da sexta-feira pela manhã é de Fernando Alonso: 1m20s637, quase 1 segundo mais rápido que o de Webber, na quinta.