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terça-feira, 20 de abril de 2010
Abrem-se as aspas e (re)começa o espetáculo
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domingo, 18 de abril de 2010
Mais um xeque mate do estrategista
Em uma corrida cheia de paradas, quem pensou mais rápido se deu melhor. Button parou duas vezes no pit lane, enquanto adversários diretos fizeram até 5 paradas, como o caso de Fernando Alonso; Sebastian Vettel, Lewis Hamilton e Felipe Massa pararam 4 vezes. Os atrativos de mais uma ótima corrida começaram na volta de apresentação, quando a chuva começou a cair. Na largada, o apressado Alonso avançou antes das luzes vermelhas se apagarem: drive through.
Nas primeiras curvas alguns carros bateram. Na colisão estavam Liuzzi, Buemi e Kobayashi. O acidente colocou o Safety Car na pista. Muitos carros, com a ânsia de conseguirem o “pulo da gato”, correram para os boxes. Em vão, alguns pilotos como Rosberg, Button e Kubica não pararam e assumiram a ponta da prova. A chuva não caiu forte e os “espertinhos” tiveram que fazer uma segunda parada para colocar novamente os pneus de pista seca.
Lewis Hamilton fazia uma corrida de recuperação incrível. Mas a vantagem para os lideres, que não haviam parado no pit, era de quase 40s. Na volta número 19, Button assumiu a liderança e ultrapassau Rosberg. A corrida parecia caminhar para um final previsível, quando Jaime Alguersuari tocou em Bruno Senna. Pedaços da STR na pista, fizeram a comissão de prova decidir pela segunda entrada do carro de segurança na volta 22.
Enquanto a chuva voltava a apertar e os pilotos faziam mais pit stops, a corrida ficou mais interessante ainda. Muitos pegas começaram a surgir na pista após a relargada. Aliás, a relargada que quase foi destruída por Button. Ele diminui tanto a velocidade que obrigou muitos pilotos a pararem o carro ou saírem pelo acostamento da pista. O show particular de Hamilton voltou a aparecer. Ele passou Kubica e Rosberg, assumindo a 2ª posição.
Mais pits stops próximo a volta 38. Button fazia sua segunda parada, enquanto alguns já estavam na 4ª. O inglês soube levar o carro com tranqüilidade até o fim da prova, apesar do susto que tomou, quando perdeu o carro no final da grande reta. Nada para abalar o atual campeão, que venceu e assumiu a ponta da tabela com 60 pontos. A dobradinha da McLaren teve a companhia de Rosberg no terceiro lugar. Este sim, regular desde o início do ano e, sem vencer, é o segundo do mundial com 50 pontos. O mundial segue quente e a chuva... incessante.
1º Jenson Button – McLaren 1:46:42.163
2º Lewis Hamilton – McLaren +1.5
3º Nico Rosberg – Mercedes +9.4
4º Fernando Alonso – Ferrari +11.8
5º Robert Kubica – Renault +22.2
6º Sebastian Vettel – RBR +33.3
7º Vitaly Petrov – Mercedes +47.6
8º Mark Webber – RBR +52.1
9º Felipe Massa – Ferrari +57.7
10º Michael Schumacher – Mercedes +61.7
12º Rubens Barrichello – Williams +63.6
16º Bruno Senna – Hispania +2 VOLTAS
sábado, 17 de abril de 2010
Olha o cara aí: Vettel na pole
Prévia da Super Pole
Com um acerto aerodinâmico quase que perfeito, a RBR parece ter o melhor carro do mundial. Em uma pista como a de Xangai, que alterna curvas de baixa, alta e grandes retas, o acerto do carro fica praticamente indecifrável. Porém, neste circuito, a McLaren vem sendo colocada como favorita. O carro pode ter uma maior ângulo de asa traseira, deixado o carro estável nas curvas, e usa o duto de vento nas retas, para tirar a pressão da mesma asa traseira.
Os carros só usaram os pneus macios no final do treino. Após um acidente de Vitaly Petrov, da Renault, quando o TL3 ficou paralisado por alguns minutos, as equipes entraram para menos de 10 minutos emocionantes. Mark Webber, com 1:35.323, bateu o tempo de Hamilton, que persistiu por grande parte do treino. O inglês voltou para a pista, mas não conseguiu retomar a liderança.
A Ferrari, que trabalhou longos trechos de voltas nos primeiros treinos livres, está pensando somente na prova. A equipe italiana não deve ser veloz na China. Eles não acharam o acerto ideal do carro. Nos primeiros treinos usaram pouca pressão aerodinâmica, foram rápidos nas retas. No TL3 a equipe aumentou a carga aerodinâmica. Não foi tão rápida na reta, mas foi mais regular na parte mista do circuito.
Com relação aos favoritos, Webber só não foi o mais rápido no primeiro trecho. Nos outros dois ele liderou. Mesmo não tendo um motor – Renault – que fale alto na reta, a RBR foi veloz na terceira parte da pista chinesa. Porém, o australiano foi só o 10º na tabela de máxima velocidade. Apesar do domínio da RBR nas poles de 2010, acho que a McLaren escondeu o jogo no TL3 e deve cravar a pole position logo mais.
Confira os principais tempos do TL3:
1º Mark Webber – RBR – 1:35.323
2º Lewis Hamilton – McLaren – 1:35.564
3º Sebastian Vettel – RBR – 1:35.691
4º Jenson Button – McLaren – 1:35.747
5º Fernando Alonso – Ferrari – 1:35.857
6º Nico Rosberg – Mercedes – 1:35.913
7º Michael Schumacher – Mercedes – 1:36.262
8º Robert Kubica – Renault – 1:36.343
9º Felipe Massa – Ferrari – 1:36.416
10º Kamui Kobayashi – Sauber – 1:36.634
16º Rubens Barrichello – Williams – 1:37.585
21º Lucas di Grassi – Virgin – 1:39.749
23º Bruno Senna – Hispania – 1:40.316
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Made in China
As falhas não pararam por aí. O acontecimento com os carros italianos não foi só no STR de Buemi. A Ferrari também apresentou falhas. O carro de Fernando Alonso simplesmente pegou fogo. Aparentemente a suspeita fica por conta de alguma falha no motor. Nada ainda confirmado.
Finalmente um treino livre 1 (TL1) movimentado. Apesar dos carros usarem apenas pneus duros durante a primeira sessão, algumas conclusões já foram tiradas. O motor Mercedes realmente fala mais alto na reta de mais de 1km da pista chinesa. Não em velocidade, mas em potência.
No Speed Trap, local onde os carros atingem a maior velocidade da pista, a Ferrari foi de longe a mais veloz. Com apenas 6 voltas, nenhuma para marcar tempo, Alonso cravou a marca de 315km/h, só batida por Felipe Massa, no final do treino, com 316km/h. O dobro da marca de Jenson Button, o primeiro tempo da manhã. O inglês chegou a 308km/h, mas cravou 1:36.677 e fez a volta mais rápida.
A Ferrari ainda inovou. Usou pela primeira vez o duto de ar, que canaliza parte da ventilação do carro, para a asa traseira, gerando instabilidade e perda de pressão. Tudo isso para deixar o carro mais rápido na reta. São armas e mais armas que se apresentam no circo da F1. O motor Mercedes ainda cravou os quatro melhores tempos. Sebastian Vettel ficou cerca de 1s atrás da marca de Button. O alemão foi o 5º com 1:37.601. Mas eu já vi esse filme antes.
Confira os brasileiros e os 10 melhores tempos:
1º Jenson Button – Mclaren - 1:36.677
2º Nico Rosberg – Mercedes – 1:36.748
3º Lewis Hamilton – Mclaren – 1:36.775
4º Michael Schumacher – Mercedes – 1:37.509
5º Sebastian Vettel – RBR – 1:37.601
6º Robert Kubica – Renault – 1:37.716
7º Vitaly Petrov – Renault – 1:37.745
8º Mark Webber – RBR – 1:37.980
9º Adrian Sutil – Force Índia – 1:38.008
10º Felipe Massa – Ferrari – 1:38.098
16º Rubens Barrichello – Williams – 1:38.678
21º Lucas di Grassi – Virgin – 1:42.181
22º Bruno Senna – Hispania – 1:43.875
quinta-feira, 15 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
Vai estragar tudo?
O senhor chamado Bernie Ecclestone, também conhecido como "Chefão da Formula 1", novamente veio à tona. Dessa vez titio Bernie chegou para confirmar que autódromos tradicionais, daqueles que todos esperam para assistir durante a temporada, cujo quais as pessoas lembram os nomes das curvas e de histórias inesquecíveis e eternas, estão prestes a sair do calendário.
Ecclestone não revelou quais são os circuitos, mas podemos relatar alguns dos tradicionais presentes no caledário deste ano, para que você tenha uma ideia:
- Silverstone, Inglaterra
- Hungaroring, Hungria
- Monza, Itália
- Montreal, Canadá
- Barcelona, Espanha
- Spa, Béligca
- Suzukua, Japão
- Interlagos, Brasil
- Monte Carlo, Monaco
O circuito brasileiro, segundo o próprio Ecclestone, não corre riscos. Dentre os citados acima, creio que apenas três estão na mesma situação que o Brasil. Monza, que além de ser na Itália (país que possuí maior número de torcedores da Ferrari), teve recentemente o contrato renovado para receber Gps até 2016, mesma situação que o circuito de Hungaroring que para ajudar, trás todos os anos provas emocionantes e por último Monaco, que ganhou, há poucas semanas, a votação do "circuito mais adorado" pelo povo. Os demais, na minha humilde opinião, estão em risco, principalmente Silverstone (em richa com Ecclestone) e Barcelona (afinal de contas, a Espanha têm dois Gps).
Será que a partir do proximo ano, o que veremos serão vários circuitos desenhados por Hermann Tilke. Enormes, espaçosos, sem grama, brita, porém muito asfalto nas extensas áreas de escape?
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Palco de grandes "F1LMES"
No próximo ano a F1 terá um palco na Índia – agora entenderam o porquê da estreia de Chandhok? –, um centro ainda pouco explorado. Em 2012, a categoria máxima do automobilismo deve estrear na Rússia. O sonho de Eclestone é promover, em 2013, o evento nas ruas de Nova Iorque. Talvez para bater de frente com a beleza de Mônaco. Claro, com um visual totalmente novo e diferente.
Este ano a Fórmula 1 vai conhecer uma nova sede. É o GP da Coréia do Sul, palco da antepenúltima etapa do mundial e, talvez, abrigo para um novo campeão mundial. A F1 moderna já procura novos espaços para ter o predomínio no gosto mundial. A China, próxima prova, está no calendário desde 2004, quando Rubens Barrichello venceu. O tecnológico circuito de Abu Dhabi (foto), nos Emirados Árabes, estreou no ano passado.
Para abrigar as novas casas, a F1 terá que se desfazer de velhas conhecidas. Talvez o GP da Europa seja extinto. Sempre com duas sedes, em Nurburgring ou Valência, é a corrida que tem mais chances de desaparecer do mapa. Aliás, falando em extinção, no filme Godzilla, um ovo sobrou no final, mas o filme 2 não saiu! E a Fórmula 1 em Manhattam? Jogo de marketing? Seria um evento especial, espero que ocorra!
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Frases pós corrida - Malásia
Continuamos com nossa fase de frases pós corrida. Frases estas que, como já disse antes, muito querem dizer sobre cada piloto e equipe...pelo menos no momento "pós corridas". O mais interessante é ver o quanto a opinião de cada um desses pilotos mudou no decorrer da semana. Podemos identificar blefes, momentos de nervosismo, sarcarsmo....
Sem mais, fico por aqui e deixo vocês com as frases pós corrida do Gp de Kuala Lumpur, na Malásia:
terça-feira, 6 de abril de 2010
Sorteio para escolher o pole
De acordo com o inglês, ninguém deve se fantasiar, pois as corridas devem ser como a do Bahrein, taxada como monótona. “Não fiquem iludidos, tivemos sorte com a chuva. Precisamos fazer algo. Pela primeira vez, as equipes chegaram à conclusão de que mudanças são necessárias. Não precisamos inverter o grid de largada, precisamos apenas de mais ultrapassagens”, disse para a BBC.
O chefe da F1 ainda propôs uma ideia curiosa. “Por que não colocar uma garota bonita e sortear os pilotos que serão os dez primeiros do grid?”, opinou. Independente do que acha Ecclestone, acredito que não foi apenas a chuva que deixou as corridas interessantes. No GP do Bahrein, abertura do mundial, nenhum piloto ou equipe tinha a ideia da hora exata de parar para troca dos pneus. Resultado: Todos pararam praticamente nas mesmas voltas.
Na corrida seguinte, claro, além da chuva, que embolou os carros bons e ruins, vimos táticas de duas trocas de pneus, que resultam em um carro rápido no fim da prova. Outros arriscaram apenas uma troca, o que gerou brigas por posições no final das corridas. A F1 não precisa das soluções mágicas de Ecclestone. Quanto mais os estrategistas elaborarem um boa tática, melhor ficarão os Grandes Prêmios.
domingo, 4 de abril de 2010
Enfim, os melhores
Nico Rosberg, ovacionado pelos malaios, que viram a Petronas no pódio – empresa local –, deve agradecer ao motor Mercedes. Não apenas pela potência, mas por ter deixado Michael Schumacher na mão, já na 11ª volta. Os primeiros colocados foram decididos no início da prova. Os dois primeiros, na primeira curva. Sebastian Vettel ultrapassou o pole Mark Webber e liderou a prova inteira.
Mclaren e Ferrari, que largaram no fundo do pelotão, usaram estratégias diferentes para cada piloto. O lado inglês pensou melhor. Hamilton foi quem se deu bem. Ele ficou na frente dos concorrentes e foi abrindo espaço, ultrapassando os outros pilotos no começo da corrida. Button tentou, novamente, o pulo do gato, usando a tática de trocar os pneus já na 9ª volta. Deu certo, ele ficou a frente das Ferrari no fim da prova, mas com o desgaste dos compostos, perdeu rendimento.
A Ferrari optou por ficar na pista por um bom tempo. Felipe Massa trocou os pneus duros, por moles, cerca de 10 voltas antes de Alonso. O carro de Massa se comportou bem no final. O brasileiro não só encostou em Button, como o passou e chegou a colar em Sutil e Hamilton, 5º e 6º colocados. Alonso, com problemas na marcha, parou mais tarde no box. Também levou vantagem com relação a Button. Quando o espanhol tentou a ultrapassagem, o motor italiano estourou.
No final da fila, após ficar parado na largada – anti-stall de novo? –, Barrichello fez a mesma tática de Button, parou logo cedo. A estratégia funcionou, mas a Williams, com pneus desgastados, também não teve bom rendimento no fim e o brasileiro perdeu posições. Ele acabou parando uma segunda vez. Bruno Senna e Lucas di Grassi completaram a prova. Com o abandono de Alonso, di Grassi ficou a 3 posições da zona de pontuação.
Ah, mais uma vez a previsão das equipes errou. Principalmente a da Williams, que foi ao ar na transmissão. A chuva não caiu. Uma pena. O mundial deixou os 5 líderes separados por poucos pontos: 1º Massa – 39; 2º Alonso, 37; 3º Vettel, 37; 4º Button, 35; 5º Rosberg 35. Descaque para os pilotos Jaime Alguersuari e Nico Hulkenber, ambos marcaram os primeiros pontos da carreira. Sem esquecer de Kubica, que mais uma vez fez milagre com a Renault e chegou em 4º.
- 1º Sebastian Vettel - RBR 1:33:48.412
2º Mark Webber - RBR +4.8
3º Nico Rosberg - Mercedes +13.5
4º Robert Kubica – Renault +18.5
5º Adrian Sutil – Force India +21.0
6º Lewis Hamilton – McLaren +23.4
7º Felipe Massa – Ferrari +27
8º Jenson Button – McLaren +37.9
9º Jaime Alguersuari – STR +70.6
10º Nico Hulkenberg – Williams +73.3
12º Rubens Barrichello – Williams +1 VOLTA
13º Lucas di Grassi – Virgin +3 VOLTAS
15º Bruno Senna – Hispania +4 VOLTAS
MELHORES MOMENTOS:
O motor Ferrari não esteve bem, as duas Saubers quebraram
Schumacher voltou a pé para o box
Com o pneu desgastado no fim, Barrichello precisou de duas paradas
Mesmo sem a chuva, muitos carros abandoram na Malásia: 8
sábado, 3 de abril de 2010
Que venha o dilúvio
No ano passado, uma forte tempestade interrompeu a prova da Malásia. Entretanto, a chuva chegou a dar uma trégua, mas o Sol já estava sumindo e a visibilidade piorava a cada minuto. Por isso a prova não seguiu. Este ano, com a realização da corrida com uma hora de antecedência, as pequenas equipes vêem a chance do pontuar.
Na corrida passada, em Melbourne, na Austrália, 14 carros completaram as 58 voltas do circuito. Chandhok, pela Hispania e Kovalainen, pela Lotus, ficaram a poucas posições do 10º lugar – colocação que recebe ponto no novo sistema de pontuação, implementado este ano. Em Sepang, a chuva do treino classificatório foi capaz de tirar campeões mundiais da pista, o que pode acontecer novamente na corrida.
O grande perigo da pista molhada é a aquaplanagem. No trânsito cotidiano, isso ocorre quando os pneus perdem contato com a pista, já que o pneu não consegue cortar toda a camada de água do asfalto. Na F1 é diferente. Por serem muito baixos, os carros possuem a tendência de flutuarem, caso a camada de água seja muito grande.
O acerto na altura do carro é fundamental para condições adversas. “Erramos na altura, mas não tínhamos experiência aqui nestas condições. O carro estava um pouco baixo... Se continuar chovendo desse jeito, não será fácil se manter na pista. Gosto de pilotar na chuva, mas nesta quantidade é muito complicado, explica Bruno Senna ao site do Globo Esporte.
Mark Webber na pole
O que todos temiam (e previam) aconteceu, a chuva chegou e nenhuma equipe estava realmente preparada com o acerto ideal para as condições que se estabeleceram pelo senhor do tempo. O resultado disso, foi um estranho e louco treino classificatório, com muitas rodadas, Ferraris e McLarens larganda bem atrás e três pilotos brasileiros nas quatro ultimas posições do grid.
A primeira parte do treino começou com uma grande dúvida para pilotos e equipes, entrar com pneus intermediários ou pneus para chuva? A pista intercalava lugares secos com lugares muito molhados. Grande parte dos pilotos que saiu com intermediário teve problemas, Petrov, Buemi, Liuzzi e Senna (que abandonou na caixa de britas). Depois, a chuva aumentou ainda mais, todos voltaram com pneus para chuva e mais um show de rodadas e saidas de pista com Hamilton, Petrov (novamente), Alonso, Massa e Button (que teve de abandonar o treino).
Com todas essas rodadas e a incrível falha da Ferrari, que acreditou na previsão do tempo (que não acertou quase nenhuma das previsões até então) e esperou para sair dos boxes com os dois carros, que acabaram ficando fora logo na primeira parte, assim como Hamilton e sua McLaren. Trulli, Chandhok, Senna (novamente atrás do indiano) e Di Grassi completara o fim do grid.
Massa afirmou que o erro foi de todos da equipe. Alonso minimizou os fatos dizendo que a posição é apenas uma piada e que muita coisa podera acontecer na corrida de amanhã. Ao contrário dele, Hamilton disse que para conquistar algo no domingo, o trabalho deverá ser duro.
Na segunda parte do treino as equipes, para não cometerem o mesmo erro da Ferrari, logo fizeram fila na saída dos boxes. A pista menos molhada deu a oportunidade dos pilotos usarem os pneus intermediários. Mesmo assim Glock rodou e Buemi saiu da pista. As surpresas ficaram por conta de Kobayashi que passou para a ultima parte do treino e Petrov, que além de ficar em 11º, viu seu companheiro Robert Kubica passar novamente para a ultima fase e ainda deu uma bela cabeçada no televisor que fica em cima de seu carro nos boxes.
A "Super Pole" (salve Galvão) começou de uma maneira controvérsa. Os carros novamente fizeram fila para sair dos boxes, os dois carros da Force India tomaram a dianteira, mas Robert Kubica "furou" a fila e saiu na frente de todos. Mesmo assim, nenhuma volta foi computada, pois a chuva aumentou e o treino foi paralisado e assim permaneceu por 12 minutos. Sebastian Vettel concordou com a paralisação: "Estávamos mais nadando que pilotando". No reinicio do treino, com menos chuva, os dois carros da Force India alinharam lado a lado para que polonês nenhum fizésse gracinha novamente.
Com temperatura ambiente em 26º e a pista em 24º (bem menos do que todos os outros dias de treino), quem se deu bem foi Mark Webber. O Australiano foi o unico a arriscar com pneus intermediários e marcou o tempo de 1m49s327 e, vejam isso (salve Marcelo Tas), MAIS DE UM SEGUNDO de diferença para o segundo colocado Nico Rosberg (que novamente ficou a frente de Schumacher, aliás, bem a frente de Schumacher). Rubens Barrichello, o brasileiro mais bem colocado no grid, largará em sétimo e lamentou a escolha errada dos pneus "deveria ter escolhido pneus intermediários na minha última tentativa, que me proporcionariam um tempo melhor". O problema de Barrichello foi terminar atrás de seu companheiro Nico Hulkenberg, o quinto.
Previsão de chuva forte para o horário da corrida de amanhã, tudo pode mudar em uma única volta. Veremos. Um abraço!
Tempos do treino classificatório:
1 Mark Webber – RBR - 1m49s327
2 Nico Rosberg - Mercedes - 1m50s673
3 Sebastian Vettel - RBR- 1m50s789
4 Adrian Sutil - Force Índia - 1m50s914
5 Nico Hulkenberg – Williams - 1m51s001
6 Robert Kubica – Renault - 1m51s051
7 Rubens Barrichello – Williams - 1m51s511
8 Michael Schumacher - Mercedes - 1m51s717
9 Kamui Kobayashi – Sauber - 1m51s767
10 Vitantonio Liuzzi - Force Índia - 1m52s254
11 Vitaly Petrov – Renault - 1m48s760
12 Pedro de la Rosa – Sauber - 1m48s771
13 Sebastien Buemi – STR - 1m49s207
14 Jaime Alguersuari – STR - 1m49s464
15 Heikki Kovalainen – Lótus - 1m52s270
16 Timo Glock – VRT - 1m52s520
17 Jenson Button – McLaren - sem tempo El
18 Jarno Trulli – Lótus - 1m52s884
19 Fernando Alonso - Ferrari - 1m53s044
20 Lewis Hamilton – McLaren - 1m53s050
21 Felipe Massa – Ferrari - 1m53s283
22 Karun Chandhok – Hispania - 1m56s299
23 Bruno Senna – Hispania - 1m57s269
24 Lucas di Grassi – VRT - 1m59s977
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Como no primeiro treino
O único problema da RBR é o motor. Mark Webber teve problema no propulsor Renault. O motor francês quebrou no TL2 e o australiano ficou apenas na 20ª posição, com apenas 13 voltas. Na ponta, apenas 0.266 milésimos separaram o tempo de Hamilton, 1:34.175, do segundo lugar de Vettel – 1:34.441. Outro destaque dos treinos malaios foi a Renault de Robert Kubica. O polonês ficou logo atrás dos carros que usam motor Mercedes, nos dois treinos. Ele foi o 5º no TL1 e o 6º no TL2, já que Vettel esteve entre os 4 mais rápidos a tarde. Nico Rosberg ficou novamente a frente de Michael Schumacher, pouco mais de 2 décimos.
Sol na Malásia; não foi 1º de abril
Lewis Hamilton marcou 1:34:921 na parte inicial do treino. Foi o suficiente para terminar na primeira posição do TL1 – treino livre 1. O motor alemão foi formidável na primeira sessão de treinos livres. Nico Rosberg, pela Mercedes, foi o 2º. Atrás dele, Jenson Button e Michael Schumacher.
A outra equipe que usa o propulsor alemão é a Force Índia, que acabou no 7º lugar com Adrian Sutil. Paul di Resta substituiu Liuzzi e foi o 15º. As RBR não foram tão bem. Vettel chegou a reclamar dos freios durante o treino. Mas o time sempre é forte na classificação e na corrida. Sexta é apenas aquecimento para os austríacos.
Nenhum brasileiro ficou entre os 10 primeiros. Felipe Massa foi apenas o 11º. O piloto da Ferrari cometeu alguns erros durante o TL1. Rubens Barrichello, em termos de carros rápidos, foi o último – 18º –, apenas a frente dos 6 carros novos do grid. Acredito que o brasileiro fez um treino com tanque cheio. Lucas di Grassi, pela Virgin, foi o 21º. O brasileiro esteve a frente dos dois carros da Hispania e de Fairuz Fauzy, piloto reserva da Lotus, que substituiu Kovalainen.
Bruno Senna completou 27 voltas, apenas Kamui Kobayashi da Sauber andou mais que ele – 28. O piloto da Hispania ficou na penúltima colocação, 6.911s atrás do tempo de Hamilton. O brasileiro recebeu um tanque de combustível novo para o GP da Malásia. Agora o compartimento possui divisórias, que impedem que o combustível fique balançando no tanque.
Confira os 10 primeiros do TL1:
1º- Lewis Hamilton – Mclaren – 1:34:921
2º- Nico Rosberg – Mercedes – 1:35.106
3º- Jenson Button – Mclaren – 1:35.207
4º- Michael Schumacher - Mercedes – 1:35.225
5º- Robert Kubica – Renault – 1:35.402
6º- Mark Webber – RBR – 1:35.479
7º- Adrian Sutil – Force India – 1:35.955
8º- Fernando Alonso – Ferrari – 1:35.959
9º- Sebastian Vettel – RBR – 1:36.043
10º- Sebastien Buemi – STR – 1:36.100
11º- Felipe Massa – Ferrari – 1:36.451
18º- Rubens Barrichello – Williams – 1:38.278
21º- Lucas di Grassi – Virgin – 1:40.159
23º- Bruno Senna – Hispania – 1:41.832