
A FIA estipula um teto orçamentário para o ano de 2010. Esse teto seria de R$ 130 milhões. Uma espécie de limite de gastos para as equipes, o teto estimularia mais times a entrarem no circo da velocidade – uma delas a antiga Lola –. Para a temporada 2010 as equipes podem não aderir ao limite de gastos. Entretanto não aceitar o teto trará restrições. Caso, por exemplo, a Ferrari não aceite o limite, os italianos estarão impedidos de desenvolver o motor, de usar o cobertor de pneu – que ajuda no aquecimento do mesmo – ou treinamentos entre uma corrida e outra. As equipes que limitarem os gastos em R$ 130 milhões não terão essas restrições.
O campeonato então estaria dividido. Algumas equipes tendo motores avançados, pneus aquecidos e carros aerodinâmicamente já treinados, contra os times limitados tecnologicamente, mas com custos altos. As equipes com grandes gastos, teriam de “rebolar” para explicar às montadoras um desempenho menor que os times que usam menor potencial de capital. Com isso, Ferrari, Renault, RBR, STR e Toyota não pretendem participar do mundial do próximo ano caso o teto permaneça. Brawn, Williams e Force Índia – que não possuem uma montadora forte que às banca – são as únicas garantidas em 2010, mas isso não as coloca como concordantes da nova regra.
Na verdade o grande problema é a luta das equipes maiores contra o atual presidente da FIA, Max Mosley – que recentemente perdeu um filho –. Nesta quarta-feira (20-05) o julgamento [em que a Ferrari protestou contra o teto orçamentário da FIA para a corte de apelações francesa] teve vitória da federação maior do automobilismo. O problema está longe de se resolver, mas a situação enfraquece cada vez mais a ligação Mosley e times da F1.
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