quarta-feira, 29 de abril de 2009

Falta muita coisa

charge: Bruno Mantovani, http://mantovani.zip.net/ as melhores charges de F1.
É triste para o torcedor brasileiro ver a grande diferença entre o inglês Jenson Button e o brasileiro Rubens Barrichello. Ambos possuem o – até agora – melhor carro da temporada. Mas parece que o melhor carro só vinga na mão do inglês. Foram 4 corridas e até agora a soberania de Button é visível.

No GP da Austrália, o primeiro GP, Barrichello largou mal, perdeu o difusor – quase perdendo a corrida em alguns pequenos toques – e ficou para trás de Button. No final terminaria em 4º, não fosse o erro banal do alemão Sebastian Vettel da RBR e Robert Kubica o polonês da BMW – que incrivelmente estava na ponta da corrida, feito que não aconteceu mais no ano e Vettel seria o vice-líder caso não lutasse tanto pelo 2º lugar –. Barrichello ganhou no colo a 2ª posição.

Uma semana depois o circuito era o malaio de Sepang. As Brawn continuavam as mais fortes da temporada. Button saia na frente e o brasileiro apenas em 8º – já que havia perdido 5 posições por trocar o cambio após o terceiro treino livre –. A chuva que Rubinho vai tão bem, veio. Mas veio em peso e muito forte. A corrida foi suspensa e o brasileiro não chegou tão a frente na corrida. Foi o 5º enquanto Button levava mais uma vitória. Bom para o brasileiro que os pontos foram divididos. Com menos de 75% da prova completada, os pontos caem pela metade.

Duas semanas e o GP da China colocava Barrichello como franco favorito. Ele já havia vencido no circuito de Xangai em 2004 pela Ferrari. Mas o favoritismo não se traduziu na corrida. O brasileiro, mais pesado, largava logo a frente do seu parceiro inglês. Na corrida, feita sob chuva, o final foi diferente, com Button uma posição à frente do brasileiro: 3ª e 4ª posições. Rubinho alegou ter feito o primeiro trecho da prova – antes do primeiro pit – com apenas 3 dos 4 discos de freio funcionando.

No último domingo, no Bahrain, Barrichello largou muito aquém do esperado. Foi apenas o 6º. Ele foi atrapalhado em sua última volta lançada da super pole. Button saindo em 4º foi o vencedor, e Barrichello com uma estratégia – que deu errada – de três pit stops, foi apenas o 5º.

Em duas semanas, o GP da Espanha, primeira corrida européia promete mudar novamente a hierarquia da F1. Não acredito. As grandes estarão mais fortes, mas não farão em duas semanas o que não fizeram no espaço da última prova de 2008 para a primeira de 2009. As preocupações aumentam, mas o grande problema para Rubinho, mesmo com as grandes voltando, é Button. A hierarquia da equipe pode acontecer a qualquer momento, já que Button dispara na tabela de pilotos – 31 pontos contra 19 do vice-líder Barrichello –. Hierarquia na equipe é o que tinha o alemão Michael Schumacher na época de Ferrari – tenha como exemplo o GP da Áustria em 2002, quando (por ordens da equipe) o brasileiro foi obrigado a deixar o alemão vencer a prova –. Nos treinos antes do início do circo da F1, na Espanha, Barrichello dominou. Que em duas semanas continue tudo como nos treinos, pois se problemas continuarem a aparecer, o sonhado título mundial vai desaparecer.

domingo, 26 de abril de 2009

Uma (quase) hegemonia chamada "Button"















Fonte: lancenet.com

O Grande Prêmio do Bahrein começou de forma agitada. Logo na largada Timo Glock, da Toyota, assumiu a ponta, Raikkonen que largou em 10º fez a primeira curva na 6ª posição, a frente de Barrichello e ambos, fizeram um prensado de Felipe Massa, que bateu no carro de seu companheiro de equipe, quebrou a asa dianteira da sua Ferrari e foi obrigado a fazer uma parada na terceira volta, caindo para o 17º lugar.
Barrichello conseguiu dar o troco em Raikkonen e voltou para a sexta posição.

Na corrida os carros são obrigados a usarem os dois tipos de pneus, um tipo macio e um tipo mais duro, sendo que o ultimo rende menos, fazendo o carro andar até um segundo mais lento por volta. E os pneus decidiram muito na corrida. Primeiro, as Toyotas pararam no box, colocaram pneus duros e perderam as primeiras posições. Os demais carros continuaram com pneus macios e a hegemonia de Button teve inicio. Rubens Barrichello era quase dois segundos mais veloz por volta que os demais pilotos. Para que não ficasse preso atrás de Trulli, Vettel e Hamilton, “mudaram a estratégia” do piloto brasileiro. Não funcionou como deveria e o piloto conseguiu apenas o 5º lugar na corrida.

O Inferno astral de Robert Kubica, Nick Heidfeld e da BMW continuam, os pilotos andaram o tempo todo no fim do pelotão, junto com os carros da STR e da Force India, que não tiveram bom rendimento na corrida.
Ja a Mclaren, ou melhor, Lewis Hamilton (ja que seu companheiro de equipe não mostou um bom resultado), mostra que houve uma evolução. Andou sempre junto com os carros da Toyota e da RBR e terminou a prova mais uma vez nos pontos, dessa vez em quarto lugar.

Enquanto isso, Button com sua Brawn, garantia cada vez mais o primeiro lugar. Em momento algum foi ameaçado. Deu uma volta a mais em vários pilotos (inclusive Felipe Massa, que terminou em 14º) e venceu mais uma esse ano, a terceira dele em quatro corridas. Após cruzar a linha de chegada comemorou e muito a vitória. Vettel terminou em segundo e Trulli em terceiro completando o pódio.

Importante ressaltar que a Ferrari, finalmente, conseguiu seus primeiros pontos, com o finlandês Kimi Raikkonen que terminou a prova na sexta posição, fazendo 3 pontos.

A prova não teve nenhum acidente e o único abandono (com problemas eletrônicos) foi do piloto japonês Kazuki Nakajima, faltando poucas voltas para o final da prova.

Confira o pilotos que marcaram pontos (e as posições dos brasileiros) na quarta etapa do mundial de Fórmula 1 no GP de Sakhir, no Bahrein:


1º - J. Button - Brawn GP
2º - S. Vettel - RBR
3º - J. Trulli - Toyota
4º - L. Hamilton - McLaren
5º - R. Barrichello - Brawn
6º - K. Raikkonen - Ferrari
7º - T. Glock - Toyota
8º- F. Alonso - Renault

10º - N. Piquet - Renault
14º - F. Massa - Ferrari
---------------------------------------------------------------------------
o Mundial de pilotos fica da seguinte forma:
1º - J. Button - 31 Pontos
2º - R. Barrichello - 19 Pontos
3º - S. Vettel - 18 Pontos
4º - J. Trulli - 14,5 Pontos
5º - T. Glock - 12 Pontos
6º - M. Webber - 9,5 Pontos
7º - L. Hamilton - 9 Pontos
8º- F. Alonso - 5 Pontos
9º - N. Heidfeld - 4 Pontos
10º- H. Kovalainen - 4 Pontos
11º- N. Rosberg - 3,5 Pontos
12º- K. Raikkonen - 3 Pontos
13º - S. Buemi - 3 Pontos
14º- S. Bourdais - 1 Ponto
Os demais pilotos não pontuaram.
------------------------------------------------------------------------------
Mundial de construtores:
1º - Brawn GP - 50 Pontos
2º - RBR - 27,5 Pontos
3º - Toyota - 26,5 Pontos
4º - McLaren - 13 Pontos
5º - Renault - 5 Pontos
6º - STR - 4 Pontos
7º - BMW - 4 Pontos
8º - Williams - 3,5 Pontos
9º - Ferrari - 3 Pontos
10º - Force India - 0 Pontos

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O efervescente circuito de Sakhir

Na madrugada desta sexta, 4h da manhã, e 8h, os dois primeiros treinos livres para o GP do Bahrain foram realizados. Os pneus utilizados para esse circuito são o 1, super macio e o 3, pneu normal. Quanto mais duro é o pneu, mais resistente ele é, mas possui menos aderência, o que traz menos velocidade. No treino 1, apenas as BMW usaram os pneus super macios – com as faixas verdes nas extremidades dos pneus –, o que lhes garantiu o 2º e 3º tempos, com o alemão Nick Heidfeld e o polonês Robert Kubica, respectivamente. Lewis Hamilton, o inglês da McLaren foi o primeiro colocado.

Uma das pistas menos utilizadas no ano, e também uma das mais sujas, devido à areia que hora e outra entra na pista. Cada escapada de um carro, já leva mais areia para o asfalto. A curva 10 que da acesso ao grid de largada (não o grid utilizado pela F1, mas um grid alternativo para demais competições) era constantemente mau feita. Vários pilotos passaram direto.

Duas surpresas. Na Ferrari o brasileiro Felipe Massa usou o KERS, enquanto Kimi Raikkonen, o finlandês, não. Melhor para Massa que acabou com o 8º tempo, a frente de Raikkonen o 10º. As Force Índia apresentavam um composto diferente. Um assoalho novo e o difusor de dois andares foram as novas cartadas da equipe, que já no 1º treino livre, saíram dos últimos lugares.

No segundo treino livre, os pilotos usaram os pneus super macios. Devido ao asfalto mais quente que na primeira sessão de testes, os tempos não foram tão baixos. Mais baixos sim, que a primeira sessão, mas lembre-se, na primeira sessão apenas as BMW usaram os pneus super macios – que possuem mais aderência, e são mais velozes –. Hamilton, de pneu duro, fez na 1ª sessão 1:33:647, enquanto na 2ª sessão, com o pneus moles, Nico Rosberg, o alemão da Williams, foi o mais rápido com 1:33:339. Massa, apenas o 16º no segundo treino, fez apenas 25 décimos mais rápido sua volta com os pneus super macios, em relação à sua volta no treino 1, com pneus duros – Raikkonen foi o 18º –.

Fernando Alonso leve como uma pena, na Renault, foi o 2º colocado. As Brawn, não tão fortes no 2º treino livre marcaram 6º e 9º tempos, com o inglês Jenson Button à frente. Surpresa por conta do ótimo desempenho das Force Índia, que com o alemão Adrian Sutil marcou a 7ª posição. O italiano Giancarlo Fisichella foi o 12ª. Cada vez pior – agora com todos os pilotos com os pneus super macios –, as BMW ficaram atrás. Heidfeld foi o último e Kubica o 17º.

O segundo treino livre foi anormal. Com as Brawn muito atrás, como as Ferrari. As RBR foram muito bem com o 4º e 5º tempos na 2ª sessão – Sebastian Vettel à frente –. O segundo treino livre não deve servir de parâmetro para o grid de largada, que será decidido amanhã, às 8h. Antes às 5h, o último e mais quente treino livre para o GP de Sakhir, quando começaremos a ter uma ideia das melhores equipes em condições normais de prova – entenda sem chuva ou "luz" –.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

No deserto, chuva só de areia

Os leitores e amigos Lucas Camacho e Álvaro, entraram em um questionamento muito interessante no último texto feito por Bruno Gerhard. A Ferrari vem forte para o Bahrain? Quem são os favoritos? A RBR, mesmo sem o difusor de dois andares e o KERS tem chance novamente?

O GP de Sakhir será realizado pela 6ª vez na história da Fórmula 1 – adoro falar sobre GPs recentes, pois tenho vários números anotados em cadernos próprios –. A Ferrari venceu 3 provas, duas com o brasileiro Felipe Massa – as duas anteriores – e uma com o alemão hepta-campeão de F1, Michael Schumacher. A Renault venceu duas, ambas com o espanhol Fernando Alonso, em 2005 e 2006 (em 2006 o GP do deserto foi o de abertura do mundial). O finlandês Kimi Raikkonen, tem um ótimo retrospecto, com 4 pódios, são três terceiros lugares e um segundo, no ano passado – deixou de marcar em 2004, quando, sem tempo de classificação, largou na última posição do grid –.

A RBR, que fez dobradinha na última prova, vem embalada. Mas não é isso que a coloca como favorita à vitória. Mesmo sem difusor e KERS, a equipe venceu. Isso a primeira vista parece ser o que a coloca como a grande favorita ao mundial. Muita calma. Os carros da equipe inglesa, de dono austríaco, não estão levando ao pé da letra o slogan da bebida energética, que lhe dá nome. A pole de Sebastian Vettel, e o 3º lugar do australiano Mark Webber, não aconteceram com asas no carro. Mas sim, os praticamente 20 kg a menos de combustível que as Brawn. Com acerto para pista seca, a equipe do brasileiro Rubens Barrichello nada pode fazer. Inclusive ao final da prova, quando o asfalto já começava a ter um trilho sem água, Rubinho cravou a melhor volta da corrida.

No Bahrain, as Brawn continuam com um passo à frente. Acredito muito na Toyota. Principalmente no italiano Jarno Trulli, que só não pontuou em 2006 – ele tem um 2º lugar em 2005 – e é candidato forte a um lugar no pódio. O inglês Jenson Button tem retrospecto melhor que Rubinho. Um 3º lugar em 2004, pela extinta BAR – Barrichello ainda na Ferrari, foi 2º – e um 4º em 2006 dão ao líder do mundial o favoritismo para domingo às 9 da manhã, horário de Brasília. A Ferrari, com KERS, deve acabar com o jejum de pontos e não vão entrar para história, com a primeira vez sem pontuar nas 4 corridas iniciais. Os dois pilotos são bons “no deserto” e tem tudo para pontuar, já que a prova possui 4 grandes retas, o KERS deve dar trabalho. O “patinho feio bom de água” (título do meu último texto) corre por fora, junto com seu parceiro de RBR, Mark Webber. Inclusive, o australiano mal apelidado de “leão de treino” por Galvão Bueno, possui ótimo retrospecto, só não pontuou no circuito em 2007.

A chuva não deve cair, já que estamos falando do deserto. A Brawn tem tudo para aumentar sua vantagem. Agora é torcer para os pequenos probleminhas de Barrichello – difusor quebrado na 1ª etapa, 4 pit stops na Malásia e um disco de freio que não funcionou em boa parte do GP da China – caiam dessa vez no inglês.

Confira o mundial de pilotos e construtores:

1 Jenson Button British Brawn-Mercedes 21
2 Rubens Barrichello Brazilian Brawn-Mercedes 15
3 Sebastian Vettel German RBR-Renault 10
4 Timo Glock German Toyota 10
5 Mark Webber Australian RBR-Renault 9.5
6 Jarno Trulli Italian Toyota 8.5
7 Nick Heidfeld German BMW Sauber 4
8 Fernando Alonso Spanish Renault 4
9 Heikki Kovalainen Finnish McLaren-Mercedes 4
10 Lewis Hamilton British McLaren-Mercedes 4
11 Nico Rosberg German Williams-Toyota 3.5
12 Sebastien Buemi Swiss STR-Ferrari 3
13 Sebastien Bourdais French STR-Ferrari 1

Construtores:

1 Brawn-Mercedes 36
2 RBR-Renault 19.5
3 Toyota 18.5
4 McLaren-Mercedes 8
5 BMW Sauber 4
6 Renault 4

terça-feira, 21 de abril de 2009

Pilotos...Quem? (atendendo a pedidos...)

Rubens Barrichello












Nascido em: São Paulo, Brasil, 23 de Maio de 1972
Idade: 36 anos
Equipe Atual: Brawn GP
Companheiro de Equipe: Jenson Button
Ano de estréia na Fórmula 1: 1993
Primeiro campeonato: Conseguiu um 5º lugar com a pequena Jordan. Mostrava motivação nas ultrapassagens e foi considerado um novo talento. No GP da Europa largou em 12º e no fim da primeira volta aparecia em 4º. Terminou na 18ª posição no campeonato.
Equipes pelas quais passou: Jordan (1993 à 1996) – Stewart (1997 à 1999) – Ferrari (2000 à 2005) – Honda (2006 à 2008) – Brawn GP (2009).
Melhor Resultado: 1º lugar
Vitórias: 9
Pole Positions: 13
Melhor colocação ao término do campeonato: 2º lugar (2002-2004)
Atual Temporada: 2º Lugar no campeonato, 15 pontos
Companheiros de equipe e resultados:
(Azul: Barrichello Terminou o ano na frente
Vermelho: Companheiro terminou o ano na frente)

1993: 5 companheiros diferentes, ganhou de todos. (Jordan)
1994: Eddie Irvine (Jordan)
1995: Eddie Irvine (Jordan)
1996: Martin Brundle (Jordan)
1997: Jan Magnussen(Stewart)
1998: Jan Magnussen/Jos Verstappen (Stewart)
1999: Johnny Herbert (Stewart)
2000: Michael Schumacher (Ferrari)
2001: Michael Schumacher (Ferrari)
2002: Michael Schumacher (Ferrari)
2003: Michael Schumacher (Ferrari)
2004: Michael Schumacher (Ferrari)
2005: Michael Schumacher (Ferrari)
2006: Jenson Button (Honda)
2007: Jenson Button (Honda)
2008: Jenson Button (Honda)

Antes da Fórmula 1

Barrichello iniciou no Kart (onde até hoje corre muito bem) e em 8 anos na categoria, ganhou 5 títulos nas Américas e foi considerado imbatível. Em 1990 foi correr na Europa na Fórmula Opel e foi campeão no seu ano de estréia com seis vitórias seguidas. Em 1991 foi para a Fórmula 3 inglesa, resultado: Campeão. Em 1992, ficou em terceiro lugar na Fórmula 3000 e garantiu uma vaga na Fórmula 1.

Na Fórmula 1 teve um inicio triunfante. Apesar de começar na pequena equipe Jordan, Barrichello garantiu seu lugar chegando sempre à frente de seus companheiros. Em 1994, após sua terrível batida no GP de Ímola (Barrichello "voou" sobre os pneus na sexta-feira e Senna teve o acidente fatal no domingo), fez história terminando o campeonato em 6º lugar. Em 1999, terminou em 7º com a Stewart. Com equipes pequenas, chegava a frente de Mclarens, Ferraris e Williams. Após sua chegada na Ferrari em 2000 (onde venceu sua primeira corida, video à baixo), tudo mudou. Encontrou a uma hegemonia chamada Michael Schumacher. Conquistou dois vices mundiais e um vexame para a sua carreira, quando deixou Schumacher passar metros antes da linha de chegada (diz Barrichello, que quando abandonar a Fórmula 1, vai publicar um livro mostrando o motivo que fez com que deixasse o alemão passar). Quando chegou a Honda, a equipe foi de mal a pior e em 2007 ele não marcou nenhum ponto. Hoje, na Brawn, suas chances de disputar o titulo aumentaram novamente, mas pelo visto, o tão sonhado campeonato mundial não será do brasileiro. Cada brasileiro e cidadão mundial tem sua visão e opinião sobre Rubens Barrichello, por isso, não colocarei nenhuma frase sobre ele, a não ser a frase que consta em muitos sites de apoio ao piloto: “Barrichello, YES WE CAN”.

Alguns videos que marcaram a carreira de Barrichello

Barrichello "voa" sobre a proteção de pneus em 1994 - Gp de Imola


Primeira vitória de Barrichello, Alemanha, 2000.

Vexame da Ferrari na Áustria em 2002 - Schumacher passa Barrichello (muitas vaias no circuito)

domingo, 19 de abril de 2009

O patinho feio bom de água

O início do Gp da China, em Xangai, já dava indícios de quem iria subir no alto do pódio. Chuva – não tão forte como na Malásia – e largada atrás do Safety Car, relembrando o GP da Itália, em 2008, quando o alemão Sebastian Vettel, ainda na STR, venceu sua primeira prova. Mark Webber, o australiano, parceiro de Vettel na RBR, era o3º no grid, assim como em Mônaco-2005, quando saindo da mesma posição inicial, chegou ao seu primeiro pódio da carreira. 8 voltas atrás do carro “madrinha” foram necessárias, para enfim se “iniciar” a prova. Voltas essas que levaram Fernando Alonso, da Renault, o 2º no grid, a fazer o seu pit e despencar para o final do pelotão.

Com a prova solta, começou o show de escapadas. O brasileiro da Brawn, Rubens Barrichello foi um dos primeiros, e assim perdeu a chance de terminar a prova à frente de Jenson Button, o inglês parceiro de Rubinho. Lewis Hamilton da Mclaren, o atual campeão mundial, foi um dos pilotos que mais sofreu com a pouca aderência – devido a chuva os pneus não tomam o aquecimento ideal – e escapou inúmeras vezes da pista. Ao contrário, Sebastien Buemi, suíço da STR, fazia uma super prova, com muitas ultrapassagens.

Um acidente inusitado durante a prova. Robert Kubica, o polonês da BMW, literalmente subiu em cima do carro de Jarno Trulli. A Toyota do italiano perdeu completamente a asa traseira, e foi ele o primeiro a abandonar a corrida. O carro de segurança foi novamente acionado. Acionado não estava Buemi, que mesmo com bandeira amarela e Safety Car, quase acertou em cheio a traseira de Vettel, o líder. O alemão comentou na entrevista coletiva ao final da prova, transmitida pelo Spotv, que achou que fosse Barrichello a quase tocá-lo. O piloto da RBR estava em um traçado diferente, para escapar do spray de água a sua frente – já que quando o SC entra na pista, os pilotos demoram para alinharem na posição correta da prova, então Vettel não estava sozinho –.

Com 20 voltas, Felipe Massa abandou com problemas elétricos na sua Ferrari. “Fui pego de surpresa porque eu estava fazendo uma corrida boa, uma corrida espetacular até, mas chegou uma hora que eu tinha um problema eletrônico, o motor estava trabalhando diferente e acabei parando. O segundo safety car aumentou o problema e não consegui continuar” disse o brasileiro, na transmissão ao vivo pela TV Globo.

Na frente, Vettel era soberano, enquanto Webber e Button trocavam as posições de 2º e 3º lugares. Adrian Sutil, o alemão da Force Índia, chegou a ser o 6º colocado da prova. Mas perdeu o carro, rodou e bateu forte. Nelsinho Piquet, o brasileiro da Renault, também bateu duas vezes o bico de seu carro, mesmo assim foi até o final da prova. Barrichello, em sua segunda parada no pit lane, não trocou os pneus, e chegou a sofrer com isso. Mas no final da prova a chuva diminuiu e o brasileiro chegou na 4ª posição. Rubens, ainda falou ao globoesporte.com que no início da prova, apenas 3, dos 4 discos de freio estavam funcionando. O problema sumiu após a primeira parada – Rubinho fez a melhor volta da prova – .

Vettel finalmente termina uma prova no ano e logo vencendo. Seu segundo pódio da carreira, e segunda vitória. Webber, marcou seu terceiro pódio e sua melhor posição na F1. Primeira vitória da RBR – que veio logo com dobradinha, como a Brawn –, após 3 pódios, dois com David Coulthard (2006 Mônaco e 2008 Canadá) e um com Webber (2007 Gp da Europa, na Alemanha). Button, em 3º segue líder do Mundial, agora com 6 pontos a frente de Barrichello, o vice.

1- Sebastian Vettel (Red Bull) Vencedor
2- Mark Webber (Red Bull) +10.9 secs
3- Jenson Button (Brawn GP) +44.9
4- Rubens Barrichello (Brawn GP) +63.7 secs
5- Heikki Kovalainen (Mclaren) +65.1 secs
6- Lewis Hamilton (Mclaren) +71.8 secs
7- Timo Glock (Toyota) +74.4 secs
8- Sebastien Buemi (STR) +76.4 secs
16- Nelson Angelo Piquet (Renault) + 2 VOLTA

sábado, 18 de abril de 2009

Vettel é pole em Xangai












No inicio do treino, tudo indicava que seria apenas mais um daqueles treinos considerados normais...seria...

A primeira parte (conhecida como Q1), onde cinco pilotos ficam fora da disputa pelo primeiro lugar no grid, não apresentou surpresas no pelotão da frente e Button foi o mais rápido (Timo Glock da Toyota trocou o câmbio e vai perder 5 posições, com isso largará em 19º). Já na parte de trás, duas surpresas, nosso “pilotásso”, Nelsinho Ângelo Piquet (Renault), conseguiu um "incrível" 17º lugar (16º com a punição à Glock) e o grandão Robert Kubica (BMW), que terminou em 18º (17º).

Já na segunda parte da classificação (Q2), em que mais cinco pilotos perdem a oportunidade de disputar a pole position, as surpresas foram gerais. Começando por Felipe Massa que novamente foi mal e conseguiu apenas a 13ª posição. Lá na frente, os dois primeiros lugares ficaram com os pilotos da Red Bull (provando a evolução da equipe), Vettel e Webber, na respectiva ordem, com Barrichello em terceiro.

A terceira e ultima parte (Q3) foi emocionante. Na última volta, cinco pilotos tinham chance de fazer a pole position. O garoto sensação da Fórmula 1, Sebastian Vettel (RBR), foi quem conseguiu (lembrando que sua última Pole resultou em uma vitória e ele andava apenas com um carro da STR). A Red Bull já comemorava a dobradinha (pois Mark Webber, também da equipe, estava em segundo), porém, um certo Fernando Alonso (companheiro do “pilotásso” brasileiro que vai largar em 16º), bicampeão mundial e provavelmente com pouquíssima gasolina, conseguiu colocar a sua Renault na segunda posição. Barrichello superou Jenson Button e vai largar em quarto com o inglês em quinto. Buemi foi uma surpresa, sempre andou bem na China e fechou o grupo dos 10 primeiros com a STR.

Lembrando que o GP de Xangai terá inicio às 4 horas da manhã (horário de Brasília). Não perca.

Confira como ficou o Grid para a terceira etapa do ano, o Grande Prêmio da China
1º - Sebastian Vettel (RBR)
2º - Fernando Alonso (Renault)
3º - Mark Webber (RBR)
4º - Rubens Barrichello (Brawn Gp)
5º - Jenson Button (Brawn Gp)
6º - Jarno Trulli (Toyota)
7º - Nico Rosberg (Williams)
8º - Kimi Raikkonen (Ferrari)
9º - Lewis Hamilton (McLaren)
10º - Sébastien Buemi (STR)

11º - Nick Heidfeld (BMW)
12º - Heikki Kovalainen (McLaren)
13º - Felipe Massa (Ferrari)
14º - Kazuki Nakajima (Williams)
15º - Sébastien Bourdais (STR)

16º - Nelson Piquet (Renault)
17º - Robert Kubica (BMW)
18º - Adrian Sutil (Force India)
19º - Timo Glock (Toyota)
20º - Giancarlo Fisichella (Force India)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mclaren na ponta

Eles voltaram. A Mclaren surpreendeu neste primeiro dia de testes em Xangai, na China. Logo no início do treino, Lewis Hamilton, o inglês atual campeão mundial, tinha em seu carro um difusor com cara de “gangue dos difusores”. Ele possui “dois andares” como os antes contestados, e agora legais, usados por Brawn, Williams e Toyota. No final, a ponta ficou com o inglês. Heikki Kovalainen, o finlandês número 2 da equipe, não possuía o difusor alterado – apenas Hamilton tinha o equipamento já moldado –, apesar disso o piloto conseguiu uma ótima 4ª posição. Kovalainen completou apenas uma volta no ano – essa uma volta, feita arrastando-se, após acidente na primeira curva da Austrália.

Um circuito muito difícil de encontrar o acerto ideal. Retas muito longas e curvas intermináveis, fazem com que a terceira prova do ano, seja umas das mais difíceis. É a prova que mais consome gasolina em um volta, devido as enormes retas – tem a maior da temporada, com 17 segundos de pé embaixo –. Os pneus escolhidos pela FIA, para este gp, são o super macio e o normal – prometo um texto explicando como funcionam os 4 tipos de pneus: super macio, macio, normal e duro –.

Foi comum, neste primeiro treino livre, observar o pneus já desgastados. O termo utilizado é granulação. O desgaste foi muito intenso. Intenso foi também o final do treino, com quase todos os carros indo à pista. Assim poucos melhoraram os tempos. As Brawn ficaram na 3ª e 4ª posições, respectivamente com o inglês Jenson Button e o brasileiro Rubens Barrichello. Foram 116 centésimos de diferença entre os dois pilotos que lideram o mundial. As Ferrari, sem KERS – o que parece ser uma péssima escolha, já que era o único trunfo na escuderia de Maranello – nem terminaram entre os 10 primeiros. O finlandês Kimi Raikkonen foi o 11º, e o brasileiro Felipe Massa, não saiu da 15ª posição.

Em 1981, o canadense Gilles Villeneuve e o francês Didier Pironi, então pilotos da Ferrari, ficaram 3 provas – Estados Unidor, Brasil e Argentina – sem marcar pontos. A péssima sequência acabou na quarta prova do ano, em San Marino, com um 5º lugar de Pironi – na época a posição valia apenas 2 pontos (hoje vale o dobro) –. Pela primeira impressão na China, a temporada de 2009 da equipe italiana, vem para bater a marca de 81.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Para ele não foi massa

E os difusores “mágicos”, usados por Williams, Brawn e Toyota foram considerados legais pela Corte de Apelação da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). "A Corte de Apelação da FIA decidiu rejeitar as apelações apresentadas contra as decisões 16 e 24 adotadas pelo painel de comissários em 26 de março no Grande Prêmio da Austrália e que eram válidas para o restante do Mundial-2009 de Fórmula 1. Com base nos argumentos ouvidos, a Corte conclui que os comissários tinham razão ao considerar que os carros em questão estavam de acordo com o regulamento aplicado", afirma a Federação em comunicado exposto no site da globo.com. Já era de se imaginar, já que os comissários da entidade já haviam liberado o difusor em forma de “V” nas primeiras corridas.

Ruim para Felipe Massa, o brasileiro da Ferrari. Claro que não só ele. Agora resta para as outras equipes correr atrás do tempo perdido, e fazer o difusor inovador. Ele melhora o rendimento do carro e é legal, todas as equipes – penso eu – vão colocá-lo. “Infelizmente essa decisão nos força a intervir em partes fundamentais do design do carro para que possamos competir com as outras equipes em pé de igualdade do ponto de vista do regulamento técnico. E isso vai nos custar tempo e dinheiro” que de acordo com o mesmo site, já citado, é a análise de Stefano Dominicali, chefe da equipe Ferrari, sobre os difusores. A Ferrari já não vem bem. 18 anos se passaram desde a última vez que a equipe italiana ficou fora da zona dos pontos em duas corridas.

O brasileiro, dono do carro número 3, faz seu pior início de ano pela equipe de Maranello. Na estréia em 2006, ao lado do alemão, hepta-campeão mundial de F1, Michael Shumacher, o brasileiro marcou míseros 4 pontos nas duas primeiras provas. Sendo que esses 4 pontos foram conquistados em Sepang, após largar em último – penalizado com 20 posição e largando ao lado de Barrichello, também cumprindo 20 lugares adicionais –. Em 2007 mais um 5º lugar na Malásia, que somados com o 6º lugar na corrida de estréia, davam à Massa 7 pontos – melhor início de ano do brasileiro como piloto de Fórmula 1. No ano passado, melhor posição final da carreira na F1, com o vice-campeonato. Massa, como atualmente, ficou sem pontos nas duas primeiras provas, mesmo com uma pole em Kuala Lumpur.

Início de ano ruim e final de ano ótimo. Foi assim em 2008. Mas após a decisão da legalidade dos difusores, dificilmente será neste ano.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Pilotos...Quem?

Por Bruno Gerhard


Nome: Jarno Trulli











Nascido em: Pescara, Itália, 13 de julho de 1974
Idade: 34 anos
Equipe Atual: Toyota
Companheiro de Equipe: Timo Glock
Ano de estréia na Fórmula 1: 1997
Primeiro campeonato: Fez 7 provas pela Minardi e foi contratado pela Prost para substituir o frances Oliver Panis que havia se lesionado. No mesmo ano, conseguiu um 4º lugar.
Equipes pelas quais passou: Minardi( 1997), Prost (1997 à 1999), Jordan (2000 e 2001), Renault (2002 até a 15ª prova de 2004), Toyota (desde a 17ª prova de 2004).
Melhor Resultado: 1º lugar (2004 – Renault - GP de Mônaco)
Vitórias: 1
Melhor colocação ao término do campeonato: 6º lugar (2004-Renault/Toyota)
Atual Temporada: 3º Lugar no campeonato, 8.5 Pontos (3º e 4º lugares nas duas provas do ano)

Companheiros de equipe e resultados:
(Azul: Trulli Terminou o ano na frente
Vermelho: Companheiro terminou o ano na frente)

1997: Ukyo Katayama/ Shinji Nakano (Equipe: Minardi/Prost)
1998: Oliver Panis (Equipe: Prost)
1999: Oliver Panis (Equipe: Prost)
2000: Heinz-Harald Frentzen (Equipe: Jordan)
2001: Ricardo Zonta/ Heinz-Harald Frentzen / Jean Alesi (Equipe: Jordan)
2002: Jenson Button (Equipe Renault)
2003: Fernando Alonso (Equipe: Renault)
2004: Fernando Alonso/ Oliver Panis (Equipe: Renault/Toyota)
2005: Ralf Schumacher (Equipe: Toyota)
2006: Ralf Schumacher (Equipe: Toyota)
2007: Ralf Schumacher (Equipe: Toyota)
2008: Timo Glock (Equipe: Toyota)

Antes da Fórmula 1
Com 5 anos ingressou no Kart, na categoria mini. Nos anos seguintes, ganhou inúmeras categorias (de Kart) e todas por onde passou. Em 1995, Flávio Briatore (até então, chefe da equipe Benetton na Fórmula 1) começou a sondá-lo e tornou-se seu empresário. Com isso, ele ganhou a oportunidade de correr no mesmo ano na categoria Fórmula 3, pela equipe KMS, ganhando 3 corridas no ano e sendo campeão no ano seguinte. Em 1997, ingressou na equipe de Fórmula 1, Minardi.

Na Fórmula 1 não obteve resultados realmente marcantes, seu melhor, foi a vitória em Mônaco. No momento em que poderia mostrar seu valor em uma grande equipe, como era a Renault, ele se desentendeu com Flávio Briatore (dono da equipe e até então seu empresário) e foi parar na Toyota, que não tinha um bom carro. Neste ano, a equipe acertou no desenvolvimento do carro e Trulli está ganhando um destaque inesperado. Foi considerado injustiçado por muitos quando saiu da Renault. Para ele a Ferrari ainda é um sonho italiano, que provavelmente, não passará disso...um sonho. A frase sobre Trulli poderia ser assim definida: “Trulli foi ótimo antes da Fórmula 1, mas quando chegou na categoria, não fez nada de mais, porém...espere...”

sábado, 11 de abril de 2009

Gang dos difusores mágicos

Falar que os difusores usados por Williams, Brawn e Toyota não fazem tanta diferença assim, é a mesma coisa do que indagar sobre e existência do “coelhinho da páscoa”. Claro que os carros com o difusor em forma de “V” estão levando vantagem, na aerodinâmica, em relação as equipes que não usam a peça “moldada”.

O difusor existe em todos os carros. A grande diferença é a forma. Para você , leitor do primeirogp.com entender melhor como funciona o difusor em “V”, saiba que o ar que passa por baixo de um carro de fórmula 1, quanto mais rápido, melhor será a aderência na pista (mais o carro estará grudado ao chão). O difusor mágico, puxa o ar mais rápido, o que traz mais estabilidade aos carros que o possuem.

Nas duas provas disputadas, apenas 5 pilotos não deixaram de pontuar. São eles: Rubens Barrichello e Jenson Button da Brawn, Jarno Trulli e Timo Glock da Toyota e Nico Rosberg da Williams. Todos eles possuem o difusor tão argumentado.

No dia 14, a Corte de Apelação da Federação Internacional de Automobilismo dará o veredicto final sobre o uso ser correto ou não – já que o uso do difusor mágico é uma interpretação diferente das 3 equipes –. “Todo carro tem difusor, esses tem uma área um pouco mais alta, chamada Double decker. Faz parte de um conjunto aerodinâmico. Não é a razão de um carro ser bom ou ruim, mas melhora um carro bom e ameniza um ruim.” foi o que disse Lito Cavalcanti, comentarista do Sportv ao LANCE.

Caso o difusor seja declarado “inocente”, claro que todas as equipes vão procurar fazê-lo em seus carros. Mas não é bem assim. Para Fernando Alonso, o espanhol da Renault, não é simplesmente jogar a peça no carro. “É difícil, porque é necessário trabalhar o carro completo. Não é só colocar o difusor e esperar que o carro seja um segundo mais rápido” comento o bi-campeão, também ao jornal esportivo LANCE.

Alonso que seria o grande beneficiado caso os difusores fossem considerados ilegais. Os pontos das três equipes – Williams, Brawn e Toyota – seriam retirados e Alonso seria o líder do mundial com 11,5 pontos. O alemão Adrian Sutil e o italiano Giancarlo Fisichella da Force Índia, marcariam os primeiros pontos da equipe indiana na categoria. 5 para o alemão e 3 para o italiano – estariam em 6º e 8º lugares respectivamente –. A líder do mundial de construtores seria a Toro Rosso com 17 pontos.


*O vídeo acima está em italiano, o que dificulta o entendimento, mas a visualização fica muito boa e fácil. http://www.youtube.com/watch?v=tO8gxFNKcaY&feature=related

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Pilotos...Quem?

Por Bruno Gerhard

Quem é aquele piloto? Esse é o Massa? Bateu? Quem?
Muitas pessoas assistem a Fórmula 1 por gostar da velocidade e das emoções que a categoria transmite, porém, algumas pessoas não conhecem todos os pilotos e posso garantir que conhecendo os pilotos, a prova se torna ainda mais interessante. Por isso hoje, começo com a série “Pilotos...Quem?”, mostrando um pouco sobre os pilotos que estão na atual temporada e seus feitos durante suas jornadas na Fórmula 1. Divirta-se. Faça sua própria análise.

Pilotos...Quem?

Nome: Giancarlo Fisichella











Nascido em: Roma, Ítalia, 14 de Janeiro de 1973
Idade: 36 anos
Equipe Atual: Force India
Companheiro de Equipe: Adrian Sutil
Ano de estréia na Fórmula 1: 1996 (Minardi)
Primeiro campeonato: Fez apenas oito provas e foi substituido (Minardi)
Equipes pelas quais passou: Minardi( 1996), Jordan(1997, 2002 e 2003), Benetton(1998 à 2001), Sauber(2004) , Renault(2005 à 2007) e Force India(desde 2008).
Melhor Resultado: 1º lugar (2003 - Jordan, 2005 e 2006 - Renault)
Vitórias: 3
Melhor colocação ao término do campeonato: 4º lugar (2006-Renault)
Atual Temporada: dois últimos lugares, 0 pontos.

Companheiros de equipe e resultados:
(Azul: Fisichella Terminou o ano na frente
Vermelho: Companheiro terminou o ano na frente)
1996: Não completou
1997: Ralf Schumacher (Equipe: Jordan)
1998: Alexander Wurz (Equipe: Benetton)
1999: Alexander Wurz (Equipe: Benetton)
2000: Alexander Wurz (Equipe: Benetton)
2001: Jenson Button (Equipe: Benetton)
2002: Takuma Sato (Jordan)
2003: Ralph Firman (Jordan)
2004: Felipe Massa (Sauber)
2005: Fernando Alonso (Renault)
2006: Fernando Alonso (Renault)
2007: Heikki Kovalainen (Renault)
2008: Adrian Sutil (Force India) - Ambos Ficaram com zero pontos

Antes da Fórmula 1
Fisichella começou no kart em 1984 aos 11 anos de idade. Em 1989 foi campeão europeu na categoria (feito que repetiu em 1991) e em 1990 campeão mundial. Em 1992, foi contratado por uma equipe da Formula 3 italiana. Em 1993 já foi vice e em 1994 sagrou-se campeão. Em 1995, participou do campeonato internacional de turismo.

Na Fórmula 1 obteve bons resultados, tornou-se uma grande esperança italiana. Foi então que chegou a uma equipe de ponta, a Renault. Enquanto via seu companheiro ser duas vezes campeão mundial, sua carreira ia por água a baixo. Hoje, a frase mais dita sobre ele é: "Fisichella já foi um bom piloto, mas o seu tempo passou".

domingo, 5 de abril de 2009

Lambança premeditada

No momento em que a chuva parou, Mark Webber, piloto da RBR, e líder da associação dos pilotos (GPDA) andou de lá para cá em busca de dicas e sugestões para a conclusão da corrida. Em alto e bom som, foi possível, pela transmissão da televisão, ouvir o australiano sugestionar à Fernando Alonso, da Renault, algo como 8 voltas com Safety Car à frente do pelotão, e após isso, fim de prova. Neste caso, os pontos seriam contados em sua totalidade – os pontos foram divididos por 2, já que menos de 75% da prova foi completada –.

Mas aí o questionamento aparece. Mas se a chuva parou, por que não recomeçar a prova? Devido ao horário do GP da Malásia, como também na Austrália, que Bernie Ecclestone, presidente da FOA (Formula One Administration), introduziu, para a melhor adequação dos horários de televisão inglesas, teve o por do sol no final da prova, o que deixou mais bonito o pódio. Até aí tudo bem. Mas a corrida não voltou a ser realizada porque o anoitecer chegaria em menos de 20 minutos. A questão do tempo – duas horas de prova – não era o maior motivo, já que com a prova parada, o tempo não continua, ele para. Mas como estamos falando de Kuala Lumpur, circuito de Sepang, e não de Cingapura – corrida noturna da F1, realizada com iluminação artificial – e os carros de Fórmula 1 não possuem farol, seria impossivel de guiar no escuro. Ecclestone, poderia ter ficado sem essa "cartolada".

Lambança à parte, o alemão Timo Glock, da Toyota, parecia muito feliz ao término da corrida, já que chegou no pódio. O piloto até brincou, durante a entrevista coletiva dos três primeiros colocados, transmitida pela Spotv, que durante a corrida recebeu informações de que era o líder. Logo depois, quando a prova foi paralisada, as informações é que ele era o 2º. Instantes antes de subir ao pódio, recebeu a informação de que caiu para o 3º posto. Na mesma entrevista, Nick Heidfeld, o alemão da BMW, que ganhou de presente o 2º lugar – que em 2007 e 2008 poderia ser considerado normal – comentou que a demora para a finalização da prova, já com ela paralisada, demorou, pois a decisão de encerrar a prova na última volta antes da bandeira vermelha ou na penúltima volta, não havia saído ainda.

Feliz mesmo ficou Jenson Button, o inglês da Brawn GP e líder do mundial de pilotos. Rubens Barrichello, também da BGP, ainda saiu no lucro. Caso a pontuação fosse normal, neste momento Button seria líder com 20 pontos e o brasileiro teria 12. 8 pontos de desvantagem e ainda estaria apenas 1 ponto, a frente de Jarno Trulli, italiano da Toyota, que teria 11 pontos. Com a pontuação pela metade – última vez que isso ocorreu foi em 1991, quando o brasileiro Nelson Piquet, pela Benetton (26,5 pontos) e o italiano Gianni Morbidelli (0,5 ponto), pela Ferrari, ficaram com a pontuação quebrada – confira como está a diferente tabela – com pontos quebrados – do mundial de pilotos e em seguida de contrutores.

Pilotos:
1 Jenson Button (Brawn-Mercedes) 15
2 Rubens Barrichello (Brawn-Mercedes) 10
3 Jarno Trulli (Toyota) 8.5
4 Timo Glock Toyota 8
5 Nick Heidfeld BMW Sauber 4
6 Fernando Alonso Renault 4
7 Nico Rosberg Williams-Toyota 3.5
8 Sebastien Buemi STR-Ferrari 2
9 Mark Webber RBR-Renault 1.5
10 Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 1
11 Sebastien Bourdais STR-Ferrari 1

Construtores
1 Brawn-Mercedes 25
2 Toyota 16.5
3 BMW Sauber 4
4 Renault 4
5 Williams-Toyota 3.5
6 STR-Ferrari 3
7 RBR-Renault 1.5
8 McLaren-Mercedes 1
9 Force India-Mercedes 0
10 Ferrari 0

Ferrari no último lugar! E olha que o dia 1º de abril já passou.

Chuva! A grande aliada da emoção


No programa Arquibancada, realizado no último dia 04 (sábado – acesse http://www.radiocesumar.com.br/ –), já alertei os ouvintes. A idéia que passei era para que ninguém perdesse a corrida no domingo, já que a chuva deveria pintar, e traria uma corrida eletrizante. Não deu outra.

Logo na largada, Nico “Sem sorte” Rosberg, o alemão da Williams, pulou para a ponta, devido à péssima largada do inglês Jenson Button, da Brawn e Jarno Trulli, o italiano da Toyota. Com os KERS – certamente – acionados, Kimi Raikkonen, da Ferrari e Fernando Alonso, piloto da Renaut, pularam para frente. Rubens Barrichello, o brasileiro da Brawn, largou muito bem – mesmo sendo encaixotado por Trulli, Alonso e Raikkonen – após largar em 8º. Sem muito alarde, Robert Kubica, da BMW, ficou parado na largada, mas nenhum acidente ocorreu. O finlandês Heikki Kovalainen, da Mclaren, logo abandonou, após sair para a brita.

Barrichello facilmente deixou Alonso e Raikkonen para trás e galgou a 4ª posição. Alonso que por sinal – mais pesado e lento – formou um pequeno pelotão em sua traseira. Participaram dele Raikkonen, por poucas voltas (passou o espanhol da Renault na volta 10), Mark Webber, da RBR e Timo Glock, o alemão da Toyota, que havia largado em 5º.

As paradas para reabastecimento e troca de pneus começaram na volta 12, com Webber e junto com ela o raio que tornou essa corrida uma super prova. Os rádios alertavam para a chuva que viria. Raikkonen foi o primeiro a colocar pneu de chuva. Muito cedo. As gotas mais fortes que melaram a pista foram aparecer apenas na volta 22, quando todos – mesmo aqueles que já haviam parado uma vez, como Barrichello e Button – entraram nos boxes. Massa, sumido na corrida, pulou algumas posições à frente, já que não teve que fazer duas paradas. Enquanto isso, Barrichello esboçava um show na chuva, quando passou Trulli e Rosberg – o alemão que já não era líder da prova à tempos – e assumia à 2ª posição. Entretando, Glock e Webber, começaram a baixar os tempos em quase 7 segundos, em relação aos demais pilotos –, Glock chegou à ultrapassar o líder Button. O fator que os deixava tão bem era a opções por usar pneus intermediários – e não os pneus de chuva extrema, usado pela maioria dos pilotos –, já que a pista não estava totalmente lisa.

Com os pneus intermediários fazendo bonito, lá se foi mais uma parada pela volta 28 e 29, quando muitos como Barrichello, Trulli e Button, voltaram ao pit, para colocá-los também. Minutos depois a chuva apertou. E lá se foi a 4ª rodada de boxes. Quando os pneus extremos foram re-colocados. Com a chuva apertada e os erros para lá e para cá, o Safety Car entrou na pista. Mesmo assim – com o SC na dianteira – a chuva caía mais e mais forte, tornando os Fórmula 1 “indirigíveis” (Sebastien Bourdais, da STR, adjetivou assim a situação). Na volta 32, a bandeira vermelha foi acionada e a corrida paralisada.

Pilotos andaram de lá para cá. Webber – líder da associação dos pilotos – passou algumas dicas e soluções para os colegas de profissão. Possibilidades de retorno da prova, com o SC à frente – até que se completasse mais da metade das voltas (para que os pontos fossem computados completamente) –, apareceram. Mas a verdade é que a corrida não voltou. O grande beneficiado, que deu o chamado “pulo do gato”, foi Nick Heidfled, alemão da BMW, que logo na primeira parada, já colocou os pneus de chuva extrema e não os tirou mais. Mais um diferencial da prova, foi que a pontuação caiu, já que menos de 75% dela foi completada. Os pontos são divididos por dois, quando tal situação ocorre.


Confira a posição de chegada dos pilotos que pontuaram e dos brasileiros.

1- Jenson Button (Brawn GP) Vencedor
2- Nick Heidfeld (BMW) +22.7 secs
3- Timo Glock (Toyota) +23.5 secs
4- Jarno Trulli (Toyota) -+46.1 secs
5- Rubens Barrichello (Brawn GP) +47.3 secs
6- Mark Webber (RBR) +52.3 secs
7- Lewis Hamilton (Mclaren) +60.7 secs
8- Nico Rosberg (Williams) +71.5 secs
9- Felipe Massa (Ferrari) +76.9 secs
13- Nelson Angelo Piquet (Renault) + 1 VOLTA

sábado, 4 de abril de 2009

Button é pole novamente

Temperatura ambiente: 30º ----Temperatura da pista: 40º
Velocidade do vento: 3.8m/s ---- Umidade do ar: 76%

Foram com estas condições que o circuito de Sepang, na Malásia, recebeu o treino livre deste sábado, 17 horas locais (6h da manhã no horário de Brasília). Os pilotos continuam reclamando do horário da prova, mas sem nenhuma resposta. O medo que assombra a todos são as fortes tempestades que chegam no fim da tarde (o que realmente aconteceu, porém, após o termino do treino) e dificultam a visão, em caso de chuva, a prova poderá ser paralisada, mas nenhuma alteração foi concedida.
Durante a primeira parte do treino (onde 5 pilotos ficam fora), uma surpresa. Felipe Massa. Ele e sua equipe acreditaram que a volta de 1m35s642 lhe daria condições de avançar no treino. Estavam errados. Largando logo em seguida, o piloto "estrangeiro" (deveria ser) Nelson Piquet, filho de “um tal” tri campeão mundial (melhor não revelar o nome, ele pode ter vergonha do filho). Quem dominou a primeira sessão foi o brasileiro Rubens Barrichello.
Na segunda parte da classificação (cujo mais 5 pilotos perdem a chance de disputar a pole), nada de especial, além de uma pequena falta de controle de Kimi Raikkonen, que deslizou sua Ferrari em uma das curvas do circuito. Quem dominou dessa vez, foi o Ingles Jenson Button. Lewis Hamilton fez o 13º tempo (e graças a penalização de Sebastian Vettel, vai largar em 12º).
Na terceira parte do treino (que determina quem vai largar na pole), quem
surpreendeu foi o polonês Robert Kubica da BMW, que conseguiu o 7º lugar (6º, graças a penalização de Barrichello) pois a equipe não foi bem durante o fim de semana. Mais uma vez, Jenson Button confirmou a superioridade da Brawn GP com o tempo de 1m35s181 e vai largar na frente. Rubens Barrichello conseguiu o 4º lugar, mas trocou o cambio de seu carro e perde com isso, cinco posições (na verdade quatro posições pois Vettel também perdeu posições)largando em oitavo.
Confira como ficou o grid de largada para a segunda etapa do mundial de Fórmula 1.
(Lembrando que a corrida será neste domingo, às 6 da manhã horário de Brasilia)

1 - J. Button (Brawn GP) - 1m35s181
2 – J. Trulli (Toyota) - 1m35s273
3 – T. Glock (Toyota) - 1m35s690
4 – N. Rosberg (Williams) - 1m35s750
5 – M. Webber (RBR) - 1m35s797
6 – R. Kubica (BMW) - 1m36s106
7 – K. Raikkonen (Ferrari) - 1m36s170
8 – R. Barrichello (Brawn GP) - 1m35s651*
9 – F. Alonso (Renault) - 1m37s659

10 – N. Heidfeld (BMW) - 1m34s769
11 – K. Nakajima (Williams) - 1m34s788
12 – L. Hamilton (McLaren) - 1m34s905
13 – S. Vettel (RBR) - 1m35s518**
14 – H. Kovalainen (McLaren) - 1m34s924
15 – S. Bourdais (STR) - 1m35s431


16 – F. Massa (Ferrari) - 1m35s642
17 – N. Piquet (Renault) - 1m35s708
18 – G. Fisichella (Force India) - 1m35s908
19 – A. Sutil (Force India) - 1m35s951
20 – S. Buemi (STR)


* Perdeu cinco posições por trocar o cambio
** Perdeu dez posições por bater em Robert Kubica, na Austrália

(O temporal que está assombrando os pilotos chega após o treino)

Fotos: f1.com

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Segura "pneu"

O primeiro treino livre para o GP da Malásia de Fórmula 1 já começou com muito pano para a manga. Os pilotos são contra os pneus mais duros, fornecidos pela Bridgestone. Eles alegam que, quando frios, os pneumáticos não se comportam bem. A soma: discos de freio e pneus duros com ambos frios, acarreta em lances como o de Nelsinho Piquet, brasileiro da Renault, que rodou logo após a saída do Safety Car em Melbourne na Austrália.

A reclamação por parte dos pilotos é justa. Os pneus duros, antes de aquecer, se comportam como patins em cima do gelo. As Toyota que o digam. Ambas – com o alemão Timo Glock e o italiano Jarno Trulli (que recebeu de volta o 3º lugar na Austrália, após desclassificação de Hamilton) – rodaram na pista de Kuala Lumpur.

O circuito malaio difere muito do australiano, além da temperatura ser quente – imagino que não tão quente quanto o cockpit do finlandês Kimi Raikkonen, quando algo do painel de sua Ferrari pegou fogo –, parece muito com o circuito americano de Indianápolis, que possui uma parte mista, com muitas curvas, o que necessita de muita pressão aerodinâmica dos carros e a outra parte com trechos de grandes retas, que seguram a velocidade de um carro que esteja preparado para a parte mista – um fórmula 1 com muita pressão aerodinâmica, saíra melhor na parte mista –.

Com os treinos entre os intervalos de grande prêmio banidos, os livres se tornam essenciais. O que observei neste primeiro, na Malásia, é que os carros com “algo à mais” estão se saindo melhor. Nas 4 primeiras posições, duas Williams e duas Brawn GP, donas dos difusores mágicos. Respectivamente Nico Rosberg (1:36.260), Kazuki Nakajima, Jenson Button e Rubens Barrichello. Na BGP001, o carro de Button parece mais estável que o de Barrichello. Em muitas vezes, o brasileiro teve que segurar o carro na última curva do circuito, enquanto Button guiava limpo. Na 5ª e 6ª posições, mais dois carros com diferencial: as Ferrari ( o brasileiro Felipe Massa na frente de Raikkonen), com o KERS (sistema de recuperação de energia cinética – proveniente dos freios –.)

Enquanto isso, os carros de BMW e Renault, lutam, mas não saem das últimas posições. Nelsinho, desta vez, teve seu pneu dianteiro direito estourado, e teve que se contentar com a 14ª posição, mesmo assim, à frente do espanhol Fernando Alonso, seu parceiro de equipe, em 16º. Circuito a parte, os melhores – da nova hierarquia da F1 – seguem na ponta.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Lewis Hamilton Assina com a Brawn GP e já corre com a nova equipe na Malásia


Graças a alemã Mercedes-Benz, empresa que fornece motores para as duas equipes (Brawn e McLaren, a ultima que inclusive possui uma porcentagem da segunda equipe), Lewis Hamilton, assinou com a Brawn GP para ter novas e melhores chances de disputar o título mundial da categoria. o Contrato com duração até o final da temporada, faz com que um dos pilotos da Brawn GP seja demitido ou troque de equipe, o que ainda não foi decidido. Porém, Button se mostra despreocupado: "Não me sinto ameaçado. Eu serei a próxima estrela inglesa da F-1".

O certo é que, ja a partir da próxima corrida em Sepang, na Malásia, Hamilton estará sentado no cockpit de um dos carros da Brawn. o chefão Ross Brawn está confiante:"É uma decisão lógica a se fazer, considerando a situação das duas equipes no momento. Todos estamos confiantes no nosso potencial, tanto no Mundial de Pilotos como no de Construtores." - teria afirmado o chefe da equipe.

Perguntado sobre a McLaren, Hamilton acredita que fez a escolha certa."É um gesto sensacional. É o melhor jeito de ajudar minha equipe. Com os holofotes em mim e na Brawn, a McLaren não precisa se preocupar com o título e toda esta pressão".
...

Não está acreditando? Então calma...
Pelo menos, foi essa a matéria que o site inglês "F1live" publicou no último dia 1º de abril...dia internacional da mentira!
Todos os anos, por tradição, o site "cria" uma mentira, que acaba sendo lida erronhamente e causa uma "macarronada" de comentários entre os fãs e especialistas de Fórmula 1.
Porém, estive pensando, e se, de fato, a notícia fosse verdade?! Barrichello teria mais chances de ser campeão? ele teria chances de ficar na equipe graças a Ross Brawn? e Button, aceitaria a troca para a equipe mcLaren pensando em um futuro onde a equipe voltaria com a sua hegemonia? e se fosse Barrichello a ir para a McLaren?
Viagens de pensamentos e respostas que (com certeza) nem o tempo nos dirá.