Eles voltaram. A Mclaren surpreendeu neste primeiro dia de testes em Xangai, na China. Logo no início do treino, Lewis Hamilton, o inglês atual campeão mundial, tinha em seu carro um difusor com cara de “gangue dos difusores”. Ele possui “dois andares” como os antes contestados, e agora legais, usados por Brawn, Williams e Toyota. No final, a ponta ficou com o inglês. Heikki Kovalainen, o finlandês número 2 da equipe, não possuía o difusor alterado – apenas Hamilton tinha o equipamento já moldado –, apesar disso o piloto conseguiu uma ótima 4ª posição. Kovalainen completou apenas uma volta no ano – essa uma volta, feita arrastando-se, após acidente na primeira curva da Austrália.
Um circuito muito difícil de encontrar o acerto ideal. Retas muito longas e curvas intermináveis, fazem com que a terceira prova do ano, seja umas das mais difíceis. É a prova que mais consome gasolina em um volta, devido as enormes retas – tem a maior da temporada, com 17 segundos de pé embaixo –. Os pneus escolhidos pela FIA, para este gp, são o super macio e o normal – prometo um texto explicando como funcionam os 4 tipos de pneus: super macio, macio, normal e duro –.
Foi comum, neste primeiro treino livre, observar o pneus já desgastados. O termo utilizado é granulação. O desgaste foi muito intenso. Intenso foi também o final do treino, com quase todos os carros indo à pista. Assim poucos melhoraram os tempos. As Brawn ficaram na 3ª e 4ª posições, respectivamente com o inglês Jenson Button e o brasileiro Rubens Barrichello. Foram 116 centésimos de diferença entre os dois pilotos que lideram o mundial. As Ferrari, sem KERS – o que parece ser uma péssima escolha, já que era o único trunfo na escuderia de Maranello – nem terminaram entre os 10 primeiros. O finlandês Kimi Raikkonen foi o 11º, e o brasileiro Felipe Massa, não saiu da 15ª posição.
Em 1981, o canadense Gilles Villeneuve e o francês Didier Pironi, então pilotos da Ferrari, ficaram 3 provas – Estados Unidor, Brasil e Argentina – sem marcar pontos. A péssima sequência acabou na quarta prova do ano, em San Marino, com um 5º lugar de Pironi – na época a posição valia apenas 2 pontos (hoje vale o dobro) –. Pela primeira impressão na China, a temporada de 2009 da equipe italiana, vem para bater a marca de 81.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
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Opa, William, tudo certo? É o Lincoln, de Santos, lá do curso de Jornalismo Esportivo.
ResponderExcluirAcredito que agora que, aparentemente, com a McLaren (leia-se Hamilton, já que, a meu ver, Kovalainen desde a época da Renault já demonstrava ser lento para a F1) de volta, podemos ter um campeonato como nunca antes visto. Principalmente porque, apesar da Brawn ter um baita carro, não confio muito numa regularidade do Button, o que pode render em mais "emoção" ao torneio.
Sem contar que tem, ainda, a sempre competitiva BMW, com o Kubica (que, a meu ver, se estivesse em qualquer outra equipe de ponta, era campeão do mundo), a própria RBR, que tem apresentado um rendimento melhor - e tem o Vettel... E ainda é cedo pra descartar a Ferrari e o Massa, bem como o Alonso.
Não sei se a Toyota entra nessa briga também, mas tem apresentado bons resultados e, não sei o que acha, pode aparecer como a BMW fez no ano passado.
O blog tá bem legal! Sentia falta de ler mais coisas assim sobre F1. Um abraço!