É triste para o torcedor brasileiro ver a grande diferença entre o inglês Jenson Button e o brasileiro Rubens Barrichello. Ambos possuem o – até agora – melhor carro da temporada. Mas parece que o melhor carro só vinga na mão do inglês. Foram 4 corridas e até agora a soberania de Button é visível.
No GP da Austrália, o primeiro GP, Barrichello largou mal, perdeu o difusor – quase perdendo a corrida em alguns pequenos toques – e ficou para trás de Button. No final terminaria em 4º, não fosse o erro banal do alemão Sebastian Vettel da RBR e Robert Kubica o polonês da BMW – que incrivelmente estava na ponta da corrida, feito que não aconteceu mais no ano e Vettel seria o vice-líder caso não lutasse tanto pelo 2º lugar –. Barrichello ganhou no colo a 2ª posição.
Uma semana depois o circuito era o malaio de Sepang. As Brawn continuavam as mais fortes da temporada. Button saia na frente e o brasileiro apenas em 8º – já que havia perdido 5 posições por trocar o cambio após o terceiro treino livre –. A chuva que Rubinho vai tão bem, veio. Mas veio em peso e muito forte. A corrida foi suspensa e o brasileiro não chegou tão a frente na corrida. Foi o 5º enquanto Button levava mais uma vitória. Bom para o brasileiro que os pontos foram divididos. Com menos de 75% da prova completada, os pontos caem pela metade.
Duas semanas e o GP da China colocava Barrichello como franco favorito. Ele já havia vencido no circuito de Xangai em 2004 pela Ferrari. Mas o favoritismo não se traduziu na corrida. O brasileiro, mais pesado, largava logo a frente do seu parceiro inglês. Na corrida, feita sob chuva, o final foi diferente, com Button uma posição à frente do brasileiro: 3ª e 4ª posições. Rubinho alegou ter feito o primeiro trecho da prova – antes do primeiro pit – com apenas 3 dos 4 discos de freio funcionando.
No último domingo, no Bahrain, Barrichello largou muito aquém do esperado. Foi apenas o 6º. Ele foi atrapalhado em sua última volta lançada da super pole. Button saindo em 4º foi o vencedor, e Barrichello com uma estratégia – que deu errada – de três pit stops, foi apenas o 5º.
Em duas semanas, o GP da Espanha, primeira corrida européia promete mudar novamente a hierarquia da F1. Não acredito. As grandes estarão mais fortes, mas não farão em duas semanas o que não fizeram no espaço da última prova de 2008 para a primeira de 2009. As preocupações aumentam, mas o grande problema para Rubinho, mesmo com as grandes voltando, é Button. A hierarquia da equipe pode acontecer a qualquer momento, já que Button dispara na tabela de pilotos – 31 pontos contra 19 do vice-líder Barrichello –. Hierarquia na equipe é o que tinha o alemão Michael Schumacher na época de Ferrari – tenha como exemplo o GP da Áustria em 2002, quando (por ordens da equipe) o brasileiro foi obrigado a deixar o alemão vencer a prova –. Nos treinos antes do início do circo da F1, na Espanha, Barrichello dominou. Que em duas semanas continue tudo como nos treinos, pois se problemas continuarem a aparecer, o sonhado título mundial vai desaparecer.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
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ola gostei muito do seu blog, muito bem contextualizado
ResponderExcluirsinta-se a vontade para visitar o meu
griddavelocidade.zip.ne
desculpe
ResponderExcluiré griddavelocidade.zip.net
Fala William,
ResponderExcluirPois é, a coisa anda preta para o Rubinho. A impressão que dá é que ao brasileiro falta fôlego para acompanhar o ritmo do inglês. Além disso, a falta de resultado deve pesar na cabeça do brasileiro que deve causar problemas sérios na hora de sentar no carros e acelerar. Afinal, nada flui bem com pressão extrema.
Barrichello precisa reagir, e logo. Tenho a impressão que a prova da Espanha será fundamental. Vamos ver.
Abraços,
Matheus Gagliano
Super GP: http://avelocidade.blogspot.com/
sera que vai ter alguma materia sobre os 15 anos da morte do senna?
ResponderExcluirabraço
óla!
ResponderExcluirchego o post do Senna e ja deu saudades!