segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mercado aberto

foto: lucianoburti.com.br

Há alguns anos a Fórmula 1 não passa por uma mudança geral de cockpits. Em 2007, pela última vez, tivemos grandes movimentos no mercado da categoria. Fernando Alonso e o novato Lewis Hamilton guiariam a McLaren. Kimi Raikkonen seria parceiro de Felipe Massa na Ferrari, para substituir Michael Schumacher. No lugar de Alonso na Renault, mais um finlandês: Heikki Kovalainen, que subia da GP2.

Para 2010, 12 contratos dos atuais pilotos se encerram. Além disso, surgem mais 6 vagas entre as novas equipes. A mudança de pilotos deverá ser incrível. Para o Brasil isso pode ser muito bom. Desde 2001 não temos 5 pilotos em uma mesma temporada [Luciano Burti, Enrique Bernoldi, Tarço Marques, Ricardo Zonta e Rubens Barrichello]. No próximo ano temos tudo para que repita esse número. Mas vamos com calma. Correndo por essas vagas, existem muitos pilotos talentosos. Principalmente na GP2.

Prováveis vagas das atuais equipes para 2010, leia bem, prováveis.

Williams
Nico Rosberg (Alemanha) - pode pintar na McLaren, ao lado de Hamilton.
Kazuki Nakajima (Japão)

Force Índia
Adrian Sutil (Alemanha)
Giancarlo Fisichella (Italiano

Brawn
Jenson Button (Inglaterra) – em breve deve renovar o contrato e aumentar o salário.
Rubens Barrichello (Brasil)

McLaren
Heikki Kovalainen (Finlândia)

Renault
Fernando Alonso (Espanha)
Nelson Angelo Piquet (Brasil)

BMW
Nick Heidfeld (Alemanha)

RBR
Mark Webber (Austrália)

STR
Sebastien Bourdais (França)

Três nomes de brasileiros surgem fortes no mercado: Bruno Senna, o primeiro sobrinho, Lucas di Grassi, que já está na hora de subir para a F1 e Pedro Enrique, piltoto da F3 Européia pela Manor. Mas não nos esqueçamos de fortes nomes que surgem da GP2 Series, ultimamente é a categoria é celeiro de “futuros F1”. Alguns nomes: o russo Vitaly Petrov; francês Romain Grosjean – piloto que a França espera ótimos resultados –; alemão Nico Hulkenberg; venezuelano Pastor Maldonado; o rodado italiano Davide Rigon – campeão da Fórmula Super Liga (times de futebol) de 2008 –. Anote esses nomes e espere o desenrolar do mercado.

sábado, 27 de junho de 2009

O vai e vem da...Ferrari?

É isso mesmo! Corrida vai, corrida vem e a imprensa de todo o mundo vive querendo tirar os pilotos da Escuderia vermelha do cockpit e colocar outros. Felipe Massa e Kimi Raikkonen já devem estar sem emprego no momento. Com tanta especulação fica até dificil saber o que é verdade e o que é bléfe.
Primeiro foi o espanhol Fernando Alonso. Ele entraria no lugar de Felipe Massa, no ano passado mesmo, já que o brasileiro não começou bem. Mas Felipe deu a volta por cima, venceu provas, disputou o titulo até a última corrida e pronto..."tirem o Raikkonen, ele não tem mais motivação para o esporte, o finlandês ja éra para a Fórmula 1, coloquem o Alonso"...
Não colocaram.
"Então, agora é fato: "Alonso na Ferrari em 2010!
Não, não é fato! Nem sequer chega perto disso! Kimi Raikkonen tem contrato com a Ferrari até o final do ano que vem e a multa recisória é enorme. Talves em 2011 então Alonso?!
Bom, o Alonso não foi e o Kimi vai ter que ficar na Ferrari mesmo...o Vettel! É claro, o alemão está indo muito bem! Vettel Na Ferrari em 2010!!! Ele já interessa Luca Di Montezemolo e graças ao Schumacher que acompanha a carreira do garoto, com certeza ele vai pilotar um carro da 'Rossa'. Aé! 2010 não da!
Pois é rapaz...
2011 !!! esse é o ano! Felipe Massa e Kimi Raikkonen saem e entram Fernando Alonso e Sebastian Vettel! Será o time dos sonhos! A melhor equipe com os melhores pilotos!"
Eis que surge o lindo nome de Dietrich Mateschitz, o dono da RBR! E chega falando grosso: "Não negocio a saída de Vettel nem se minha empresa de bebidas estiver a beira da falência".
Bom, quem será o próximo daqui para frente? Rosberg ja está quase na McLaren (segundo a imprensa), Kubica...não, não. Que bacana, acho que ja sei onde o Bruno Senna vai estrear na Fórmula 1: Na Ferrari é claro, ao lado de Nico Hulkenberg ou Luca di Grassi!
Qual será a próxima "bomba" da imprensa? Estou até vendo: "Mateschitz une a Red Bull com a Ferrari, Vettel entra no lugar de Massa, Raikkonen sofre acidente por problemas com o alcool e Alonso toma o seu lugar!".
Tem gente que não vê que cada pessoa tem o seu próprio tempo!
Dica para a Ferrari: Criem mais 5 equipes. Façam um mundial de Ferraris, assim a equipe terá vaga para todos os pilotos da categoria!
Talves Alonso e Vettel até possam ir para lá algum dia, mas isso não é no próximo ano e fica para outra história!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Enquanto isso...

Para o inglês líder do mundial, Jenson Button, o grande adversário daqui para frente é o alemão Sebastian Vettel. Para o piloto da Brawn o nosso brasileiro será previsível daqui para frente. Button diz saber quais serão as pistas em que Rubens Barrichello se dará bem ou não. A vantagem caiu. Mas foi pouco ainda. Apenas 3 pontos. Caso essa vantagem continue assim durante as próximas 9 corridas, Barrichello vai tirar mais que os 23 pontos que necessita para ultrapassar Button.

O cálculo de 9 vitórias para Barrichello e 9 segundos lugares para o inglês, não existe mais. Caso isso ocorra, o brasileiro da Brawn apenas diminui 18 pontos. O que não é suficiente. Independente de cálculos, quem pode colocar sim, mais tempero nesta segunda parte do ano, tem nome e sobrenome: Sebastian Vettel. Aliás, e porque não dois nomes? Mark Webber também pode ajudar ou atrapalhar na briga.

Mundial de Pilotos
4 Mark Webber Australiano RBR-Renault 35.5
5 Jarno Trulli Italiano Toyota 21.5
6 Felipe Massa Brasileiro Ferrari 16
8 Timo Glock Alemão Toyota 13
9 Fernando Alonso Espanhol Renault 11
10 Kimi Räikkönen Finlândes Ferrari 9

Mundial de construtores

3 Toyota 34.5
4 Ferrari 26
7 Renault 11

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Despois da tempestade...

imagem: f1.com

No dia de hoje, as equipes de Fórmula 1 associadas a Fota - RBR, STR, Brawn, Ferrari, McLaren, Renault, BMW Sauber, Toyota - anunciaram que não farão mais um campeonato paralélo a categoria máxima do automobilismo. A decisão foi tomada durante a reunião do Conselho Mundial de Esportes a Motor da FIA que aconteceu na França, após o atual presidente Max Mosley anunciar:
- Não vou concorrer à reeleição. Agora temos paz.

Veio a calmaria. As equipes concordaram em continuar na Fórmula 1 e deverá sair hoje, durante a parte da tarde, a lista completa das equipes que participarão do campeonato do ano que vem.
Houve um acordo - segundo o próprio Mosley - em respeito ao této orçamentário, onde um valor foi acertado - e não divulgado -
A mãozinha de Bernie Ecclestone (chefão da Fórmula 1) com certeza ajudou para tal decisão e ao fim da reunião, o mesmo declarou estar muito feliz com a decisão e pelo bom senso, que prevaleceu.
O této orçamentário não deverá ser tão alto. Vamos esperar para saber pois, é bom lembrar que as três equipes "menores" que vão entrar no ano de 2011, decidiram entrar graças ao menor gasto que teria a Fórmula 1, talves, eles tenham até uma ajuda financeira ou algum componente a mais.
Segundo Mosley, o objetivo da categoria agora, é chegar ao nível de gastos do começo da década de 90 em apenas dois anos.

terça-feira, 23 de junho de 2009

As cartas de Mosley

O presidente da FIA, Max Mosley tem enviado nos últimos dias, inúmeras cartas seja para as equipes da Fórmula 1 ou apenas para as equipes da Fota, seja para a imprensa em seu nome ou em nome da FIA.
A última carta enviada (traduzida pela globo.com), mostra que Mosley (após dizer que pode não se reeleger a presidente da Federação Internacional do Automobilismo, desde que, ao chegar as eleições - em Outubro - tudo esteja calmo - ele quer sair "por cima"-) vai refletir se vai se candidatar ou não a reeleição.
Confira a carta na integra com as alfinetadas as equipes da Fota:

“Durante as últimas semanas tornou-se cada vez mais claro que um dos objetivos das equipes dissidentes (da Fórmula 1) é que eu renunciasse ao cargo de presidente da FIA. No ano passado você (presidente de algum automóvel clube do mundo) me ofereceu a sua confiança e, como eu lhe escrevi em 16 de maio de 2008, a minha intenção é não me candidatar à reeleição em outubro deste ano.
No entanto, no foco do ataque contra o mandato que foi confiado a mim, agora reconheço que preciso refletir se a minha decisão inicial de não ser candidato à reeleição, foi de fato correta.
É para os integrantes da FIA, e apenas os integrantes da FIA, decidirem democraticamente seu novo presidente, não a indústria automobilística, e menos ainda os indivíduos que esta indústria emprega para dirigir suas equipes de Fórmula 1.
Este é um ataque ao direito da FIA de regular o Campeonato Mundial de Fórmula 1, mas, ainda pior, é criticar de forma totalmente injustificada a toda a estrutura e finalidade da FIA.
Nenhum presidente da FIA poderia permitir que isto aconteça sem resposta... também estamos a preparando processos legais, caso estas sejam necessárias para proteger os direitos da FIA sobre seu Campeonato (Mundial de Fórmula 1) e desencorajar qualquer equipe dissidente de Fórmula 1 de participar em atos ilegais.
O catalisador para o atual conflito foi a tentativa da FIA de reduzir custos na Fórmula 1. A redução de custos é essencial para que as equipas independentes sobrevivam.
Sem as equipas independentes, o campeonato dependeria inteiramente das montadoras de carros que, evidentemente, sempre vêm e vão como lhe convém.
É extraordinário que num momento em que todos as cinco montadoras envolvidos (na categoria) estão em grande dificuldade financeira, as suas equipas de Fórmula 1 ameacem um campeonato independente a fim de evitar a redução das suas despesas de Fórmula 1.
Resta saber se as diretorias destas empresas permitirão que recursos tão preciosos sejam desperdiçados desta maneira.”

domingo, 21 de junho de 2009

Brawn superada

Pela segunda vez no ano a Brawn não venceu. Também pela segunda oportunidade Sebastian Vettel, o alemão prodígio da RBR, venceu em 2009. A grande diferença entre as vitórias do piloto, é que a primeira, na China, o triunfo aconteceu sob chuva. Desta vez nada influenciou na superioridade da RBR para com a Brawn. A pista estava seca. Talvez mesmo as mudanças no carro austríaco: novo bico, nova asa dianteira e traseira e nova carenagem que fica sobre o motor. Um carro moldado para vencer.

Com o sinal verde, os pilotos saíram para aquele que talvez seja o último GP de Silverstone. Ele que esteve em 1950, primeira temporada da F1. Uma largada normal que não teve acidentes. O apenas 6º lugar, Jenson Button, pilotando em casa, perdeu 3 posições. A maioria dos ponteiros seguiu na mesma posição após a largada. O brasileiro Rubens Barrichello não tinha um bom rendimento no início da prova eVettel abria mais de 1s em relação ao brasileiro da Brawn, por volta.

Rubinho projetava no máximo um 3º lugar no grid. Acabou ficando assim na pista. Na entrevista coletiva ao final da prova, transmitida pelo Sportv, Barrichello reclamou muito do segundo trecho de prova, onde com pneus duros, ele teve muita dificuldade. O brasileiro sofreu de dores nas costas nesse final de semana e agradeceu muito aos médicos que lhe ajudaram. Deveria ter agradecido também à péssima atuação de Button. O inglês – informou por rádio que o carro saía muito de frente nas curvas de alta – fez uma corrida burocrática, terminando na posição que começou. No final da prova apertou Nico Rosberg da Williams e Felipe Massa da Ferrari, mas em vão. O brasileiro da Ferrari inclusive estava muito pesado e fez um ótimo primeiro trecho de prova, acabando na 4ª posição.

Na volta 32, Sebastien Bourdais da STR e Heikki Kovalainen da McLaren, se enroscaram. Ambos voltaram a pista, mas o finlandês decidiu abandonar o GP inglês. Já na ponta da prova, Vettel e seu parceiro Mark Webber disparavam. Isso porque o australiano passou Barrichello após as primeiras paradas no pit. “Resultado fantástico. A largada foi muito importante. Puxei na primeira parte [da prova] porque era muito importante. Meus pneus estavam com muita consistência. Provamos [a RBR] que estamos bem” disse o vencedor de Silverstone, na entrevista ao final da prova.

Foi o melhor resultado de Barrichello em relação a Button no ano. O brasileiro tira 3 pontos do inglês e a vantagem cai para 23 pontos. Vettel, com a vitória, chega em Rubinho. São 2 pontos de vantagem: 41 a 39. No mundial de construtores a Brawn já soma 105 pontos, contra 74,5 da RBR. Praticamente inalcançável. Será? A próxima etapa é em Nurburgrig na Alemanha, apenas dia 12 de julho, até lá a equipe inglesa pode colocar as coisas no devido lugar.

1- Sebastian Vettel (RBR) – Vencedor
2- Mark Webber (RBR) +15.1
3- Rubens Barrichello (Brawn GP) +41.1
4- Felipe Massa (Ferrari) +45.0
5- Nico Rosberg (Williams) +45.9
6- Jenson Button (Brawn GP) +46.2
7- Jarno Trulli (Toyota) +68.3
8- Kimi Raikkonen (Ferrari) +69.6
12- Nelson Angelo Piquet (Renault) + 1 VOLTA

sábado, 20 de junho de 2009

8ª Etapa - Silverstone - Inglaterra


1 - S. Vettel - 1m19s509 (666,5 kg)



2 - R. Barrichello - 1m19s856 (657,5 Kg)



3 - M. Webber - 1m19s856 (659,5 Kg)



4 - J. Trulli - 1m20s019 (658 Kg)



5 - K. Nakajima - 1m20s216 (652,5 Kg)



6 - J. Button - 1m20s289 (657,5 Kg)



7 - N. Rosberg - 1m20s361 (661,5 Kg)



8 - T. Glock - 1m20s490 (660 Kg)



9 - K. Raikkonen - 1m20s715 (654 Kg)



10 - F. Alonso - 1m20s741 (654 Kg)



11 - F. Massa - 1m18s927 (675 Kg)*



12 - R. Kubica - 1m19s308 (689,5 Kg)*



13 - H. Kovalainen - 1m19s353 (695,5 Kg)*



14 - N. A. Piquet - 1m19s392 (682,5 Kg)*



15 - N. Heidfeld - 1m19s448 (665,5 Kg)*



16 - G. Fisichella - 1m19s802 (668 Kg)**



17 - S. Bourdais - 1m19s898 (687,5 Kg)**



18 - A. Sutil - 1m19s909 (692 Kg)**




19 - L. Hamilton - 1m19s917 (666 Kg)**



20 - S. Buemi - 1m20s236 (672,5 Kg)**


Q1
Q2 *
Q3 **

Notas da "prova" - TURQUIA - 7ª ETAPA


VOADOR – Sebastian Vettel – RBR – alemão

Foi pole com um pé nas costas. Apesar de ter sido apenas o 3º, foi ofensivo ao arriscar três paradas e se aproximou de Button. Tentou. Não conseguiu, mas possui pensamente de campeão.










BATE-PINO – Rubens Barrichello – Brawn – brasileiro

Não largou bem e caiu para 12º. Tentava e tentava passar Kovalainen. Quando arriscou mais forte: tocou e rodou. Foi para o final do pelotão disputar posição com a Force Índia de Adrian Sutil. Novamente bateu e quebrou a asa dianteira. Final de semana para esquecer.










PÉ-DE-BREQUE – Lewis Hamilton – McLaren – inglês

Ficou no Q1 e tentou andar cheio de combustível para chegar mais a frente na prova. Não deu certo e tomou várias ultrapassagens. Uma delas de Nelsinho Piquet, por fora, quando o inglês havia saído do seu único abastecimento.








BICÃO – Robert Kubica – BMW – polonês

Quando vimos ele brigando pela 2ª colocação com Vettel no “primeiro GP” na Autrália, Kubica parecia que viria bem no ano. Infelizmente a equipe não é eficiente esse ano e os primeiros pontos do polonês só chegaram agora.









MARCHA-LENTA – Rubens Barrichello – Brawn – brasileiro
Literalmente. Com problemas no câmbio, tanto na largada, quanto no restante da prova – disse ele que era na sétima marcha –, Rubinho sofreu devido a isso para ultrapassar até mesmo uma Force Índia. Barrichello leva o primeiro MARCHA-LENTA do ano.







*último ao primeiro*

Giancarlo Fisichella – Force Índia – 1,0
Penúltimo no grid e com problemas na prova. Não faria muita coisa mesmo.

Rubens Barrichello – Brawn – 1,0
Cheio de problemas – relatados nos quadros. Final de semana horrível que não poderia ter acontecido.

Sebastien Bourdais – STR (Toro Rosso) – 0,5
Último no grid e último na corrida. Como diria um amigo meu: Que fase!

Adrian Sutil – Force Índia – 2,0
Não foi tão bem na prova, mas não amoleceu para Rubens Barrichello. Deu trabalho para o brasileiro – mas não deveria. Fez o dele e acabou na de sempre

Nelson Angelo Piquet – Renault – 2,5
Novamente ficou no Q1, algo que acaba sendo constante esse ano. Linda ultrapassagem e Hamilton. Merece nossa torcida.

Sebastien Buemi – STR (Toro Rosso) – 2,5
Largou uma posição atrás de Nelsinho. Também ultrapassou Hamilton – em uma manobra linda. Terminou uma posição a frente de Piquet, ou seja, mesma nota para os dois.
Heikki Kovalainen – McLaren – 3,0
Mau na classificação e na corrida. Voltou a fazer aquelas corridas péssimas.Lewis Hamilton – McLaren – 3,0Mais uma vez ficou atrás. O carro atrapalha, pois talento ele tem de sobra, mas isso não é desculpa para os constantes erros no treino classificatório.

Kazuki Nakajima – Williams – 5,0
Teve chances de pontuar, mas uma parada errada no pit lhe custou uma boa posição.
Nick Heidfeld – BMW – 4,0
O carro não é bom. Ficou atrás de Kubica na corrida – o que não vinha ocorrendo. Tem talento para andar um pouco mais.

Fernando Alonso – Renault – 5,0
Sumido na prova, Alonso chegou a super-pole no sábado. Tira o que pode do carro francês.

Kimi Raikkonen – Ferrari – 4,0
Saiu em 6º e parecia que chegaria aos pontos na corrida que já venceu. Largou mau e ficou fora dos pontos.

Timo Glock – Toyota – 5,5
Largou em 13º e acabou marcando “umzinho”. Parecia que iria bem no campeonato, mas o carro parece perder rendimento.

Robert Kubica – BMW – 7,5
Largou na super-pole e finalmente pontuou. Merecia esse ânimo para o restante do circo.

Felipe Massa – Ferrari – 7,0
Alguns imaginavam que ele poderia vencer. Pretensão demais. Fez o que sua Ferrari permitiu.

Nico Rosberg – Williams – 7,5
Melhor resultado no ano. Parece que o rendimento sempre bom de sexta, começa a surgir nos dias mais importantes.

Jarno Trulli – Toyota – 7,5
Após final de semana para esquecer em Mônaco, o italiano voltou a andar bem. Merece estar entre os primeiros.
Sebastian Vettel – RBR (Red Bull) – 8,0
A única chance que ele tinha de bater Button era fazendo 3 paradas. Não deu certo. Mas não teve medo de mudar a estratégia. Acabou perdendo o 2º lugar.

Mark Webber – RBR (Red Bull) – 8,0
Fez o dele e aproveitou a estratégia sonhadora de seu parceiro. Pela terceira vez seguida acaba na frente de Vettel e encostou no alemão na tabela do campeonato. Apenas 1,5 de diferença.

Jenson Button – Brawn – 9,5
Não leva 10,0 porque não fez a pole e eu não sou tão generoso assim. Mais uma vez foi perfeito. Não balançou quando sofreu pressão de Vettel. Guiou como um verdadeiro líder do mundial.

IMAGEM DA PROVA

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Clima pesado na Fórmula 1

A Guerra voltou ao circuito de Silverstone. Antes usado pelas aeronaves inglesas da 2ª Guerra Mundial, agora abriga a batalha entre Federação Internacional do Automobilismo (FIA) e Federação da Associação dos Times da F1 (FOTA). Nas transmissões dos treinos livres, mais se via Max Mosley e Bernie Ecclestone caminhando de um lado para o outro, do que os carros.

O tempo estava fechado, caracterizando o clima nos bastidores da Fórmula 1. Pesado. A chuva não chegou a cair do treino livre 1 (T1). O que deve ter caído é a hegemonia das Brawn (acho que não – ainda – em provas, mas como carro mais rápido). A RBR aprontou. Usando um novo difusor triplo, novas asas dianteira e traseira, uma distância maior entre eixos – uma roda à outra – e um bico totalmente novo (foto 1 do texto: formula1.com). Resultado: os dois primeiros lugares, nos dois treinos. Ambos com o alemão Sebastian Vettel à frente. O austráliano Mark Webber teve problemas no motor ao final do T2 e abandou no meio da pista. Mesmo problema do polonês Robert Kubica da BMW, que sequer saiu dos boxes no segundo treino.

As Brawn andaram bem no T1. O piloto da casa Jenson Button foi o 3º, enquanto o brasileiro Rubens Barrichello foi o 4º. No T2 o inglês andou com tanque cheio e terminou apenas na 14ª posição. Rubinho foi o 6º. A surpresa no T2 foi a Force Índia do alemão Adrian Sutil, 3º colocado.

Tudo parece estar conturbado na F1. Até o clima de cordialidade entre os pilotos foi deixado de lado. Muitas reclamações foram observadas dentro da pista. Algo incomum. Barrichello foi alvo dos gestos quando diminuiu sua velocidade drasticamente frente ao espanhol Fernando Alonso da Renault (5º e 5º). Felipe Massa da Ferrari (6º e 17º), também foi um dos esquentadinhos. O brasileiro quase encheu a traseira do Force Índia do italiano Giancarlo Fisichella (10º e 19º). Brigas a parte, a maior delas parece ter se resolvido com a pior forma. É esperar e torcer para que o melhor ocorra, já que o lado de Max Mosley parece enfraquecido. As carta na manga que ele tinha, parecem estar desaparecendo. Lola e New Technology já disseram que só correm em uma F1 competitiva, ou seja, com todas as 10 equipes deste ano.


*ainda hoje o Notas da Prova da Turquia*

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Equipes da Fota estão fora da Fórmula 1


Enfim aconteceu o que todos temiam! Nesta quinta feira por volta das 21 horas (horário de Brasília), a associação das equipes - que conta com Ferrari, McLaren, Renault, BMW Sauber, Toyota, Brawn GP, RBR e STR - rompeu o contrato com a Federação Internacional do Automobilismo e estão fora da Formula 1 em 2010.
Em comunicado oficial ao site da Fota e após uma reunião de quase uma hora na Fábrica da Renault, na Inglaterra, um porta-voz afirmou: "As equipes não podem continuar a arriscar os valores fundamentais do esporte e se negaram a alterar suas inscrições condicionais para a temporada de 2010. Os times não têm alternativa a não ser se preparar para um novo campeonato, que reflita os valores de seus participantes e parceiros. Esta categoria terá um governo transparente, um regulamento, além de encorajar novas inscrições e ouvir os anseios dos fãs, oferecendo ingressos mais baratos. Os melhores pilotos, estrelas, marcas, patrocinadores e promotores historicamente associadas com o mais alto nível do automobilismo estarão na nova categoria".
Agora, basta esperar pelo andamento dos acontecimentos. Com certeza Bernie Ecclestone tentará algum novo acordo com Max Mosley (presidente da FIA) para que a Fórmula 1 não perca as equipes de maior importancia para a categoria. O site oficial da Fórmula 1 não apresenta nenhuma reportagem sobre o assunto.
Inúmeras dúvidas começam a surgir...
Qual será o nome da categoria? Como serão os carros? Vai dar certo? O que acontecerá com a Fórmula 1? Onde serão os Grandes Prêmios? Qual categoria o público vai escolher? Será que grandes pilotos simplismente vão cair no esquecimento com a divisão das categorias? Por qual categoria as televisões vão optar?
É Mr. Mosley, ditadura na Fórmula 1 parece não dar certo.
Vamos aguardar...

terça-feira, 16 de junho de 2009

Hora do início da virada

O GP de Silverstone será realizado pela última vez na Fórmula 1. A partir de 2010, a Inglaterra será sede no circuito de Donington Park – circuito que abrigou a primeira prova da história da Fórmula Super Liga, onde as equipes tem nomes de clubes de futebol. Alguns falam que é a última chance de Barrichello. Talvez. Independente disso: ele acredita.

Em entrevista concedida ao globoesporte.com, o brasileiro enfatizou que não perdeu o sonho de se tornar campeão mundial de F1. “Gostaria de ter ganho algumas corridas, mas não ganhei. Continuo na luta firme e forte. Quanto ao título, acredito que preciso ganhar uma prova, daí abre a porteira”, diz Rubinho.

O brasileiro que já venceu em Silverstone, pela Ferrari e chegou ao pódio no ano passado, com a Honda, confessou gostar muito da pista.”Silverstone é um dos meus circuitos favoritos e eu realmente adoro correr lá. A pista é fantástica, já que é uma das poucas de alta velocidade que restaram no calendário”, contou o piloto.

Em contrapartida, Jenson Button, líder do mundial com 26 pontos a mais que Barrichello, não vê a hora de correr em casa. Com certeza o piloto lutará com mais vontade por uma vitória em casa. “Estar liderando o campeonato indo para o meu GP (na Inglaterra) é algo que nunca vivenciei antes e que coloca um sorriso no meu rosto sempre que eu penso nisso. O GP da Inglaterra é sempre um fim de semana incrível e não vejo a hora de correr em Silverstone diante dos nossos fãs no domingo. Já corri em Silverstone por posições boas e intermediárias, mas os fãs sempre apoiaram muito e eu adoraria presenteá-los com uma performance que eles realmente aproveitem”, confessou o líder da F1 2009.

Uma vitória para cima de Button, em casa, poderia trazer ao inglês uma certa desconfiança. Resultados ruins mexeram com a cabeça de Lewis Hamilton em 2007 e 2008. Ano passado o inglês quase perdeu o campeonato novamanete, após ter uma ótima vantagem. Erros que trazem turbulência a um piloto inexperiente, o que não é o caso de Jenson Button.

Mundial de pilotos

1 Jenson Button Inglaterra Brawn-Mercedes 61
2 Rubens Barrichello Brasileiro Brawn-Mercedes 35
3 Sebastian Vettel Alemão RBR-Renault 29
4 Mark Webber Australiano RBR-Renault 27.5
5 Jarno Trulli Italiano Toyota 19.5
6 Timo Glock Alemão Toyota 13
7 Nico Rosberg Alemão Williams-Toyota 11.5
8 Felipe Massa Brasileiro Ferrari 11
9 Fernando Alonso Espanhol Renault 11
10 Kimi Räikkönen Finlândes Ferrari 9
11 Lewis Hamilton Inglês McLaren-Mercedes 9
12 Nick Heidfeld Alemão BMW Sauber 6
13 Heikki Kovalainen Finlândes McLaren-Mercedes 4
14 Sebastien Buemi Suiço STR-Ferrari 3
15 Robert Kubica Polonês BMW Sauber 2
16 Sebastien Bourdais French STR-Ferrari 2

Mundial de construtores

1 Brawn-Mercedes 96
2 RBR-Renault 56.5
3 Toyota 32.5
4 Ferrari 20
5 McLaren-Mercedes 13
6 Williams-Toyota 11.5
7 Renault 11
8 BMW Sauber 8
9 STR-Ferrari 5
10 Force India-Mercedes 0

domingo, 14 de junho de 2009

Pilotos...Quem?

Fernando Alonso












Nascido em: Oviedo, Espanha, 29 de Julho de 1981
Idade: 27 anos
Equipe Atual: Renault
Companheiro de Equipe: Nelson Ângelo Piquet
Ano de estréia na Fórmula 1: 2001
Primeiro campeonato: Chegou na Fórmula 1 com a Renault, mas foi emprestado à Minardi e fez o campeonato todo na pequena equipe. Terminou em 23º sem marcar pontos e sua melhor posição foi o 10º lugar na Alemanha.
Equipes pelas quais passou: Minardi (2001) – Renault ( 2002 – Piloto de testes) – Renault (2003 a 2006) – McLaren (2007) – Renault (2008)
Melhor Resultado: 1º lugar
Vitórias: 21
Pole Positions: 17
Melhor colocação ao término do campeonato: 1º lugar (2005 e 2006)
Atual Temporada: 9º Lugar no campeonato, 11 pontos
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Companheiros de equipes e resultados:
(Azul: Alonso Terminou o ano na frente
Vermelho: Companheiro terminou o ano na frente)

2001: Tarso Marques/ Alex Yoong (Nenhum dos 3 pontuou)
2003: Jarno Trulli
2004: Jarno Trulli / Jacques Villeneuve
2005: Giancarlo Fisichella
2006: Giancarlo Fisichella
2007: Lewis Hamilton (Empatados com 109 Pontos)
2008: Nelson Ângelo Piquet
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Antes da Fórmula 1
Alonso iniciou com quatro anos no kart. Em 1988, ganhou seu primeiro campeonato vencendo todas as corridas. Em 1989 foi campeão dos campeonatos das Astúrias e Galiza.
Os pais de Alonso não tinham mais condições de bancar o filho e ele teria sido obrigado a parar de correr, não fosse o aparecimento de Genís Marco, um importador de kart, que além de fornecer os carros, ainda buscou patrocinios e patrocinou Fernando.
Em 1991, na categoria Cadetes, Alonso vence novamente o campeonato das Astúrias e também do País Basco. Em 1993 e 1994 foi campeão espanhol. Em 1995 ficou em terceiro no campeonato mundial (o campeão foi Kimi Raikkonen). Em 1996 torna-se campeão da Espanha e do Campeonato Mundial de Júniores. Em 1997, novamente é campeão da Espanha, também fica em primeiro no campeonato italiano e no campeonato Europeu. Em 1998 vence pela quinta vez o campeonato espanhol e a copa Open Ford.
Em 1999 Adrián Campos (ex piloto e agora chefe de equipe) torna-se seu técnico. No mesmo ano vai para a Fórmula Nissan e é campeão da Euro Open Movistar. Muda para a Fórmula 3000, vence uma prova e chega em segundo na outra em seu primeiro ano, ganhando o reconhecimento de Flávio Briatore e um contrato na Fórmula 1.
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Na Fórmula 1
Alonso bateu vários recordes de piloto mais jovem. O mais jovem a conseguir pole positions, pódios, vitórias e campeonatos mundiais (hoje os recordes já foram quebrados por Hamilton e Vettel).
Alonso conquistou seus campeonatos em 2005 e 2006 correndo pela equipe Renault.
Sempre que teve um bom carro andou na frente e quando o carro não ajudava, superou os limites e as espectativas da própria equipe.
Hoje, é tido por muitos como melhor piloto da categoria. Rumores indicam que ele vai substituir Kimi Raikkonen (quando esse parar de correr) na equipe Ferrari. Frase sobre Alonso: “Um grande piloto, um grande campeão, um dos melhores que já passou pela categoria. Se for para a Ferrari e essa tiver um bom carro para ele, ninguém o segura”.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

ACREDITA RUBENS BARRICHELLO... DO BRASIL

O ser humano normalmente possui inúmeros sonhos. Alguns mais ambiciosos que os outros. Apesar de mais ambiciosos, nem sempre são alcançados. A maioria das pessoas que possuem determinados sonhos, quando encontram as dificuldades, desistem. Concorrentes melhores, mais capacitados, mais iluminados e infelizmente, em algumas vezes, mais paparicados.

Certa vez, em uma comunidade brasileira do orkut que fala sobre Fórmula 1, vi um comentário diferente de um “orkuteiro”, sobre Rubens Barrichello. O jovem dizia o seguinte: Barrichello diz “Agora vai” (SINCE 1993) – em CAPS LOCK mesmo. Pensei inclusive em colocar o nome do autor da frase aqui. Mas logo pensei: Com certeza esse mesmo engraçadinho que está zombado o brasileiro vice-líder do mundial, deve ter vibrado muito com as 9 vitórias de Rubinho, principalmente na primeira. Deve até ter chorado – confesso que eu chorei.

Quando vejo Kimi Raikkonen da Ferrari pilotando, em alguns momentos, sem a menor vontade, logo me orgulho de ser da mesma pátria que Rubinho. Realmente a fase não é das melhores. Aliás, é boa sim, mas em comparação a Jenson Button, falta ainda muita coisa. Com certeza, se Barrichello fosse um brasileiro comum, na segunda-feira (após as provas, principalmente depois do GP da Turquia) botaria a cabeça no travesseiro, choraria muito e entregaria o sonho de mão beijada. Mas ele não é. A cada corrida em que o brasileiro se distancia do primeiro colocado do mundial, em nenhum momento seu pensamento foi baixar a guarda. Ele esquece o passado e se concentra no próximo desafio. O único que pode trazer mais perto dele o tão cobiçado sonho: o amanhã.

Gostaria que esse texto fosse lido junto com o tema da vitória, mas não é possível. Tenho uma certeza, mesmo que todos os brasileiros desistam de Rubinho, ele não vai desistir do seu tão almejado sonho. Quando penso isso, volto a acreditar em Barrichello. É possível. A virada pode acontecer e vai. Barrichello vencerá esse ano no Brasil e se tornará o campeão mundial de F1... e falo isso não porque eu ou você acreditam... falo isso porque ele acredita. ACREDITA RUBENS BARRICHELLO DO BRASIL!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Perto de um final feliz

Imagem: fia.com

Após Bernie Ecclestone ameaçar as equipes que fazem parte da FOTA e que tinham (e ainda tem) a ideia de criar uma liga paralela, a FIA (por meio de seu porta-voz) enviou uma carta pedindo para que as equipes se inscrevessem na temporada do ano que vem, para que depois, pudessem sentar em uma confortavel cadeira numa quente sala de reunião, com direito a cafézinho e bolachinha para os diretores das equipes e então discutirem junto com Max Mosley (presidente da FIA) as regras para 2010 e o tal do této orçamentário.
A resposta das equipes, segundo o mesmo porta-voz, não foi "inteiramente negativa", o que significa que existe algo de bom à ser explorado e descutido.

Por mais que não sejá realmente, uma "grande coisa", finalmente um momento de "menos inimizade" entre os dois lados.
Mas a hora de tirar as aspas de duplo sentido ou sentido contrário dos textos deve estar se aproximando. O que provavelente irá acontecer é um této orçamentário maior e todas as equipes na temporada de 2010. A FOTA ja deve ter percebido que ex-pilotos, fãs, jornalistas e mais da metade de todo o mundo que acompanha a Fórmula 1, acredita que se as categorias se dividirem, ambos os lados sairão perdendo.
Aguardar se torna a única saida.

domingo, 7 de junho de 2009

Button: o virtual campeão mundial


imagens: formula1.com
O GP da Turquia não teve o pole como vencedor. Felipe Massa da Ferrari [único brasileiro na zona dos pontos dessa prova, com um 6º lugar] não chegou a 4ª vitória seguida em uma mesma prova. O brasileiro não igualou, portanto, a pilotos como Fangio, Senna e Schumacher (que já protagonizaram o feito). Entretanto, Jenson Button, o inglês da Brawn venceu mais uma. A sexta vitória em 7 corridas de 2009. O inglês domina a Fórmula 1 desta temporada com incríveis 61 pontos de 65 possíveis – já que na Malásia o vencedor não levou 10, mas 5 pontos, no caso Button.

Na largada a expectativa estava voltada para Rubens Barrichello. O brasileiro largou mau. Existe um dispositivo que não deixa o carro de Fórmula 1 morrer. Antes que isso ocorra o carro entra em neutro. Foi isso que pela segunda vez no ano [Autrália] aconteceu na largada do brasileiro. O piloto caiu para a 12ª posição. Uns com pouca sorte, outros com tamanha. Nas primeiras voltas o pole position, Sebastian Vettel da RBR, escapou da pista e perdeu a primeira posição para Button. Em entrevista coletiva, o alemão disse que ventava muito na prova, mais que nos dias anteriores e por isso perdeu a traseira na curva 10 – e quase o carro. Enquanto isso, no meio do pelotão, Barrichello lutava com Heikki Kovalainen da McLaren pelo 11º lugar. Os dois se tocaram e o brasileiro caiu para 17º. Adrian Sutil da Force Índia passou a ser o alvo de Barrichello – antes ele ultrapassou Lewis Hamilton da McLaren. Rubinho tocou no alemão e quebrou a lateral-direita da asa dianteira.

Em uma corrida que Button classificou como a melhor do ano, nada parecia que tiraria a vitória do líder do mundial – e continuará na ponta da tabela no mínimo pelas próximas 3 provas. A RBR adotou uma estratégia de 3 paradas para Vettel. O alemão alegou que o objetivo era não deixar o inglês da Brawn distanciar. Na volta 24 Vettel chegou em Button, mas a ultrapassagem não ocorreu, e isso comprometeu inclusive a 2º colocação, já que seu parceiro de RBR, o australiano Mark Webber, fez apenas dois pits e roubou a posição.

As imagens já mostravam que Button logo daria uma volta em cima de Barrichello – o brasileiro alegou problemas no câmbio, na troca para a sétima marcha –, quando Rubinho decidiu abandonar a prova. O inglês agora possui 26 pontos de diferença para Barrichello, o vice-líder. Vettel volta a encostar no brasileiro, são 6 pontos de diferença. No mundial de construtores a Brawn alcançou 96 pontos, contra 56,5 da RBR 2ª colocada. Destaque para a BMW que provou um avanço no carro com a 7ª colocação do polonês Robert Kubica. O sonhado título mundial para Barrichello parece se distanciar cada vez mais.

1- Jenson Button (Brawn GP) Vencedor

2- Mark Webber (RBR) +6.7

3- Sebastian Vettel (RBR) +7.4

4- Jarno Trulli (Toyota) +27.8

5- Nico Rosberg (Williams) +31.5

6- Felipe Massa (Ferrari) +39.9

7- Robert Kubica (BMW) +46.2

8- Timo Glock (Toyota) +46.9

16- Nelson Angelo Piquet (Renault) +1 VOLTA