sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Movimentação também nos bastidores da F1

O final do ano de 2009 não está agitado apenas entre os cockpits dos prováveis 26 carros de 2010. Presidente há 16 anos da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Max Mosley já tem o sucessor para ano que vem: Jean Todt. O francês foi eleito nesta sexta-feira. Ele venceu a eleição por 135 a 35 votos, sobre o ex-piloto de rali Ari Vatanen.

A Fórmula 1 viveu um ano complicado em 2009, obviamente apenas fora da pista. Dentro dela foi um campeonato muito interessante até as últimas provas. Lembre-se que falta uma. Mas o principal acontecimento, fora das pistas, foi um provável racha da categoria. Com o relacionamento desgastado entre Fota (Associação dos Times da Fórmula 1) e Max Mosley, os amantes da velocidade tiveram a possibilidade de ver duas categorias em 2010. A F1 de Max Mosley e uma segunda, promovida pelos principais times da categoria, a Fota.

A rixa entre ambos aumentou quando o então presidente se envolveu em um escândalo pessoal. Usando teores nazistas, Mosley foi visto em vídeo, que rolou na web, tendo atos sexuais com algumas moças. A partir dali o presidente começou a cair no gosto, não só dos times, que já não era tão bom, mas também dos fãs.

A única saída para a F1 não perder as melhores equipes em 2010 era a saída de Max Mosley. Aos 69 anos, o presidente disse que não buscaria a reeleição, e assim fez. Para 2010 os bastidores estarão mais calmos, com Jean Todt no comando da entidade máxima do automobilismo. O francês trabalhou na Ferrari entre 1993 e 2009, tendo os principais anos entre 2001 e 2006, quando ao lado de Ross Brawn, ganhou vários títulos. Ao total são 13. Seis campeonatos de pilotos e sete de construtores.

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