quinta-feira, 18 de março de 2010

Motor sob suspeitas

Com 3 anos de ausência da Fórmula 1, o motor Cosworth voltou para a categoria da F1. Apesar disso, retornou mais contestado do que nunca. Em 2006 a fabricante cedeu os propulsores para a Williams e STR. Este ano são 4 times que usam os motores ingleses: Lótus, Hispania, Virgin e, mais uma vez, a Williams.

Nos últimos anos a fabricante foi sinônimo de última posição. Arrows e Minardi são exemplos de equipes do fundo do pelotão que usavam Cosworth. O retorno da equipe foi marcado por problemas na Virgin e na HRT, mas o primeiro ponto do ano veio, com a Williams de Rubens Barrichello. Para a fabricante, foi uma boa reestréia.


"Do ponto de vista do desempenho do motor, eu acho que nós podemos estar muito satisfeitos com o desempenho do CA2010 no Bahrein. Ambos os pilotos da Williams terminaram a corrida. Rubens marcou um ponto com o décimo lugar. Eu também tenho conversado com vários dos pilotos que nos deram pontos positivo e construtivos sobre o desempenho do CA2010", disse Mark Gallagher, diretor geral da companhia F1 Business.


Gallagher gostou do desempenho do motor. Encontrou pontos positivos na Lótus, que quase terminou a prova com os dois carros – Jarno Trulli teve problemas hidráulicos e abandonou na última volta do Bahrein. Já pelo lado da Virgin, o diretor ressaltou o final de semana como um todo, elogiando a classificação do sábado da equipe e não ressaltou os problemas do domingo.


Bruno Senna abandonou a corrida com problemas no motor. A situação da HRT, de acordo com o diretor, foi diferente. “O abandono de Bruno Senna foi causado por uma instalação de água do radiador quebrado, o que significava que ele perdeu toda a água de seu carro”, explicou Gallagher. As atualizações do motor acabaram, já que a temporada 2010 começou e todos os motores ficam congelados ao longo do ano.

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