Retorno do campeão

Enquanto, nessa quarta-feira a BMW anunciou que 2009 é a última temporada da equipe na Fórmula 1, Felipe Massa já tem um substituto. O brasileiro está cada vez melhor, mas não deve estar apto para voltar até o GP da Europa. Para o lugar de Massa, ninguém menos que Michael Schumacher. Foi esse o anúncio da equipe italiana via nota oficial.

O alemão heptacampeão mundial de F1 deve fazer uma preparação física intensa até o GP da Europa, em Valência, na Espanha. Os pilotos de testes da Ferrari, Mark Gené e Luca Badoer não foram relacionados. O italiano Badoer se recupera de problemas físicos. O espanhol Gené seria a solução, mas a Ferrari pensou duas vezes e chamou Schumacher para guiar o carro número 3.

Coordenadores do GP de Valência recorrem à FIA sobre a punição sobre a Renault – que está proibida de guiar na Espanha, devido a punição recebida após o pneu de Alonso soltar –, para terem o piloto da casa na pista. Agora a presença do heptacampeão de F1 deve gerar um combustível a mais ao evento.

Schumacher não pilota um carro de Fórmula 1, em corrida, desde o Grande Prêmio do Brasil, em 2006, quando o próprio Felipe Massa alcançou a segunda vitória na carreira e acabou com uma escrita de 15 anos sem vitória brasileira em Interlagos.

imagens: www.freewebscom/vcars.co.uk

Se bobear, ele pega

Já não foi no GP da Hungria que a decadência “brawniana” está bem clara. De algumas corridas para cá, a equipe inglesa, franca favorita ao título no início do ano, agora não só vê o mundial de construtores ameaçado, mas também o de pilotos. A RBR está no encalço da equipe de Ross e logo deve encostar mais na tabela. Principalmente o australiano Mark Webber, que vê próximo um sonho de título mundial.

Injustiçado como leão-de-treino por alguns, o piloto da RBR sempre se mostrou regular. Largava bem demais, pelo carro que tinha. Não vencia corridas, mau chegava no pódio, mas nunca teve carro para tal. Agora, com o melhor do grid, o australiano parece mostrar a mesma cabeça fria de Kimi Raikkonen em 2007. Cabeça de campeão.

Restando 7 etapas para o final do mundial, Webber assumiu a vice-liderança, enquanto o parceiro Sebastian Vettel, mais uma vez, teve problemas e abandonou na Hungria. O líder Jenson Button da Brawn, fez 2 pontos. Webber 6. São 18.5 de vantagem, três pontos por prova já bastam para uma folga do australiano na ponta da tabela – mais que essa diferença, ocorreu nos últimos 3 GPs. É hora da equipe austríaca eleger, portanto, o piloto número 1.

O próximo GP, apenas daqui três semanas, será em mais um circuito travado. Uma prova de rua em Valência, na Espanha. Brawn favorita? Acho que essa teoria encerrou neste domingo.



Confira a tabela de pontos:

Mundial de pilotos:

1 Jenson Button Inglaterra Brawn-Mercedes 70

2 Mark Webber Australiano RBR-Renault 51.5

3 Sebastian Vettel Alemão RBR-Renault 47

4 Rubens Barrichello Brasileiro Brawn-Mercedes 44

5Nico Rosberg Alemão Williams-Toyota 25.5

6 Jarno Trulli Italiano Toyota 22.5

7 Felipe Massa Brasileiro Ferrari 22

8 Lewis Hamilton Inglês McLaren-Mercedes 19

9 Kimi Räikkönen Finlândes Ferrari 18

10 Timo Glock Alemão Toyota 16

11 Fernando Alonso Espanhol Renault 13

12 Heikki Kovalainen Finlândes McLaren-Mercedes 9

13 Nick Heidfeld Alemão BMW Sauber 6

14 Sebastien Buemi Suiço STR-Ferrari 3

15 Robert Kubica Polonês BMW Sauber 2

16 Sebastien Bourdais French STR-Ferrari 2

Mundial de construtores

1 Brawn-Mercedes 114

2 RBR-Renault 98.5

3 Ferrari 40

4 Toyota 38.5

5 McLaren-Mercedes 28

6 Williams-Toyota 25.5

7 Renault 13

8 BMW Sauber 8

9 STR-Ferrari 5

10 Force India-Mercedes 0

Um fim de semana diferente

A décima etapa do mundial de Fórmula 1 ocorreu em Budapeste, na Hungria e não foi das mais normais. Nos treinos livres a McLaren dominou, no sábado um acidente com gravidade inesperada de Felipe Massa e pole position de Fernando Alonso e no domingo vitória de Lewis Hamilton, Vettel com probelmas na sua RBR, Jenson Button em sétimo, Kimi Raikkonen no pódio, Barrichello fora dos pontos e Alguersuari na frente de seu companheiro Buemi.

Já na largada, Sebatian Vettel perdeu várias posições, pois um "inspirado" Kimi Raikkonen veio com muitos "chegá-pra-lá" nos adversários e na primeira curva o finlandês era o quarto. Hamilton largou bem utilizando o Kers, foi para terceiro e mais tarde pressionou Webber ganhando também a segunda posição. Nelsinho Piquet (será essa a última corrida?) largou bem, ganhou três posições, ficou em 11º e foi tudo o que fez na prova. Rubens Barrichello perdeu várias posições na largada e caiu para 18º. Fez uma corrida de recuperação, mas afirmou que o lado psicológico não ajudava graças ao acidente de Felipe Massa (pena não poder citar ele nessa corrida).

Enquanto a briga era extrema no meio do pelotão, lá na frente Alonso (com menos gasolina), ia abrindo, abrindo, até que seu mecânico também deixou aberto um espaço entre o parafuso e a roda dianteira direita da Renault (e talvez também esteja em aberto a sua vaga na equipe) do espanhol, que ao sair do box não tinha mais controle algum sobre o carro. A roda saiu rodopiando e pulando, mas não acertou ninguém (talvez se o fim de semana fosse mais "negro" essa roda poderia ter tomado outros rumos).

Alonso ainda voltou ao box, trocou a roda novamente, andou por mais algum tempo mas abandonou a corrida. E o Nelsinho? brigava pela décima posição! Por essa roda que saiu do carro de Fernando Alonso, a Renault foi julgada e tida como culpada pelo acidente. A pena (que será recorrida) é a expulsão do próximo GP.

A primeira posição caiu no colo de Hamilton que não desperdiçou a chance e venceu depois de 10 corridas.

Parece que o "copia e cola" da McLaren (que resolveu fazer um modelo aérodinâmico inspirado em pedaços dos outros carros) vem dando resultados. Está ai uma boa opção para a STR, a BMW e a Force India (só falta o Kers).

Sebatian Vettel teve problemas em seu carro. No rádio o piloto falou que algo estava quebrado, foi ao box, trocaram o bico da RBR, Vettel voltou para a pista mas não adiantou. Com isso, foi ultrapassado por Mark Webber no mundial de pilotos.

Desde então, apenas algumas poucas posições se alteraram na corrida. Hamilton chegou em primeiro, seguido por Kimi Raikkonen e Mark Webber completou o pódio. A Williams mostrou recuperação e fez uma bela corrida, assim como a equipe Toyota.

Mas e o Nelsinho que tinha os mesmos componentes que o "Fernando" no carro? Chegou em décimo segundo!

• 1- Lewis Hamilton (McLaren) - Vencedor
• 2- Kimi Raikkonen (Ferrari) + 11.5 s
• 3- Mark Webber (RBR) + 16.8 s
• 4- Nico Rosberg (Williams) + 26.9 s
• 5- Heikki Kovalainen (McLaren) + 34.3 s
• 6- Timo Glock (Toyota) + 35.2s
• 7- Jenson Button (Brawn Gp) + 55 s
• 8- Jarno Trulli (Toyota) + 68.1 s
• 10- Rubens Barrichello (Brawn Gp) + 69.2 s
• 12- Nelsinho Piquet (Renault) + 71.5 s

A próxima etapa será apenas no dia 23 de Agosto com o Gp da Europa. Esperamos que até lá Felipe Massa já esteja totalmente recuperado. Ficamos na torcida!

imagens: globo.com

Sábado do terror para o Brasil

Foi o treino classificatório do pesadelo brasileiro na F1. Não vem ao caso a preferência por um ou por outro piloto. O grande problema foi a performance dos brasileiro na Hungria. Quem melhor traria resultados, foi interrompido, supostamente por uma mola.

Nelson Angelo Piquet, cada vez com a situação mais complicada na F1 larga em 15º* e vê o companheiro de Renault, com o carro rigorosamente idêntico, na pole position. O espanhol Fernando Alonso larga na primeira posição na Hungria, enquanto o conterrâneo da STR, Jaime Alguersuari, é o 20º*.

Rubens Barrichello, com o “ex-melhor” carro do grid, ficou fora da super-pole. Larga na 13ª* posição amanhã. O brasileiro teve uma peça do carro solta. Novamente digo, supostamente a mola que acertou Massa. Devido a isso, ele foi chamado para voltar aos boxes e não conseguiu abrir outra volta para melhorar o tempo. Amanhã Rubinho vem pesado, quem sabe para fazer apenas uma parada. Ele que não se afobe, como na Turquia – quando ficou fora dos pontos e abandonou –, pois amanhã a tarefa não será fácil.

Todo o resto passou a ser resto. Barrichello mau comentou a péssima posição. Nelsinho não falou de problemas que o deixaram longe de Alonso. As atenções são mesmo para Felipe Massa. O brasileiro passou por uma cirurgia em um hospital em Budapeste. De acordo com os médicos, o piloto teve um concussão cerebral. Ele está em coma induzido e imagino que ficará sobre intensa observação, já que a concussão cerebral pode acarretar em hemorragia interna, e assim, tudo deve ficar pronto para uma possivel irrigação.

São apenas imaginações. Amanhã a Ferrari só terá um carro no grid. O finlandês Kimi Raikkonen – dizem os bastidores que ele pode ir para a Branw em 2010. Confira o grid de largada para o GP da Hungria, sem a presença de Massa*.

1. Fernando Alonso, Renault, 637.5kg

2. Sebastian Vettel, Red Bull, 655

3. Mark Webber, Red Bull, 652

4. Lewis Hamilton, McLaren, 650.5

5. Nico Rosberg, Williams, 654

6. Heikki Kovalainen, McLaren, 655.5

7. Kimi Raikkonen, Ferrari, 651.5

8. Jenson Button, Brawn GP, 664.5

9. Kazuki Nakajima, Williams, 658

10. Sebastien Buemi, Toro Rosso, 671.5

11. Jarno Trulli, Toyota, 671.3

12. Rubens Barrichello, Brawn GP, 689

13. Timo Glock, Toyota, 679.2

14. Nelson Piquet, Renault, 667.7

15. Nick Heidfeld, BMW Sauber, 658

16. Giancarlo Fisichella, Force India, 680.5

17. Adrian Sutil, Force India, 683.5

18. Robert Kubica, BMW Sauber, 666

19. Jaime Alguersuari, Toro Rosso, 675.5

Acidente de Felipe Massa

O sério acidente com transmissão da Rede Globo.

Força Massa (Alonso é Pole)

Durante a segunda parte dos treinos classificatórios de hoje (25/07) para o Gp de Budapeste, na Hungria, o brasileiro Felipe Massa foi atingido por uma mola (cuja qual tem o peso aproximado de 800 gramas) que provavelmente saiu do do carro de Rubens Barrichello. O Piloto perdeu a consciência dentro do cockpit. Massa continuou com as mãos no volante mas sem mexe-las e pisando tanto no freio quanto no acelerador. O Carro bateu forte na barreira de pneus e ainda inconsciente Massa continuou acelerando a Ferrari.

Os paramédicos chegaram ao local poucos instantes antes da batida. O brasileiro recuperou a consciência, mas sofreu um grave ferimento na testa (cerca de 8 cm de corte) e por muito pouco não foi atingido diretamente no olho esquerdo, se isso tivesse ocorrido, as noticias provavelmente seriam as piores. Além do ferimento houve uma lesão na parte esquerda do crânio e uma concussão cerebral.

Massa foi pré-atendido no próprio carro e depois no centro médico do circuito. O piloto precisou passar por uma cirurgia para a retirada de um pequeno fragmento ósseo e por isso foi levado de helicóptero para o Hospital Militar de Budapeste. O brasileiro vai ficar em coma induzido esta noite e fará mais uma cirurgia amanhã por volta das 10h horário local (5h horário de Brasília). Segundo a agência de notícias Associated Press, o diretor-médico do hospital em Budapeste, Peter Bazso, afirmou que apesar deMassa estar estável o estado é grave e envolve risco de morte.

Infelizmente a transmissão da FOM (Formula One Management) que é uma porcaria, não mostrou nada do atendimento para que os telespectadores e narradores pudessem entender o que se passava (provavelmente devido ao acidente de Ayrton Senna que chocou inúmeras pessoas) e a apreensão tomou conta.

Nelsinho Piquet e Rubens Barrichello foram até o centro médico e foi Rubinho quem deu as primeiras noticias dizendo que o piloto havia sofrido um corte na testa, mas que estava se mexendo, porém foi sedado por estar muito agitado e querendo levantar. Nas imagens do helicóptero foi possível ver Felipe Massa chegando de maca e com a mão na região do corte na cabeça.

o brasilero não vai correr amanhã e ninguém poderá substituí-lo.

Durante a fase final do estranho treino, a pole ficou com Fernando Alonso, Vettel sai em segundo e Webber em terceiro. O líder do campeonato Jenson Button vai largar apenas na 8ª posição. Felipe Massa largaria em 10º. Os outros dois brasileiros, Barrichello e Piquet saem em 13º e 15º respectivamente.

O 1º GP está torcendo para a volta do nosso futuro campeão mundial o mais breve possível!

(imagens: globo.com)

Levanta Mclaren

Um circuito travado. É o que mais pode definir a pista da Hungria. Para muitos pilotos Hungaroring parece um kartódromo. Características essas que favorecem o carro da Mclaren. Como é de praxe, favoritismo não ganha jogo. Hoje o jogo não valia muito, mas a Mclaren venceu. Nas últimas semanas Martin Withmarsh, chefão da equipe inglesa decidiu parar de inovar e começou a copiar algumas equipes. Nessa sexta deu certo.

Não fosse Nico Rosberg da Williams, no TL1, o time de Withmarsh faria a dobradinha nos dois treinos. No primeiro treino nenhum F1 usou pneu macio. O estreante Jaime Alguersuari foi o que mais deu voltas: 42. Apesar disso foi o último. Heikki Kovalainen, que defende a vitória na Hungria – ganhou de presente da Ferrari em 2008, quando Massa teve problemas no motor –, ostentou o primeiro lugar. Lewis Hamilton foi o 3º. As Brawn não foram bem. Jenson Button foi o 10º e Rubens Barrichello o 13º. Como já era esperado a RBR sofreu com o super aquecimento dos pneus. Mas apenas com Sebastian Vettel que foi o 15º. Mark Webber não teve problemas com isso e foi o 4º. Piquet foi o 17º e Massa o 8º.

No final do TL2 Hamilton roubou o primeiro lugar de Kovalainen. Com 1:22.079 o inglês ficou 4 centésimos a frente do finlandês. Rosberg e Webber fecharam, novamente, os 4 primeiros. O alemão em 3º e o australiano em 4º. No TL2 Rubinho ficou a frente de Button, 7º lugar para o brasileiro e 13º para o inglês. E em último lugar? Jaime Alguersuari de novo. O piloto sofreu com a inexperiência e ficou praticamente 2s atrás do primeiro tempo, nos dois treinos. O jovem espanhol andou 82 voltas. Mais que um GP completo.

A pista húngara é pouco utilizada, portanto, sofre com a borracha na pista. Amanhã, com certeza, os tempos baixarão ainda mais. No treino classificatório é que veremos se as Mclaren vem forte, com poder de atrapalhar as líderes do campeonato ou não.
Confira na íntegra os resultados do TL1 e do TL2:

http://www.formula1.com/results/season/2009/815/6653/
http://www.formula1.com/results/season/2009/815/6654/

Mais uma promessa

Experiência não é tudo na F1. Lewis Hamilton provou isso nos últimos dois anos. Entretanto, o inglês contava com um atributo especial: o talento. Há alguns anos equipes de Fórmula 1 trabalham com um sistema de novos talentos. Hamilton foi descoberto assim. Um talento que deu muita sorte e fez render o que um dia foi apenas aposta.

O espanhol de 19 anos Jaime Alguersuari é cria da STR. É um novo talento da equipe italiana. Será o piloto mais jovem da história a entrar em um cockpit da F1. Pode não ter experiência, o que Hamilton também não teve, mas o grande problema é a rodagem com carros F1. O espanhol apenas andou em linha reta. Já que os treinos esse ano foram banidos, ultimamente os testes podem ser apenas em linha reta. Foi o único tipo de teste que o garoto fez.

“Para ser honesto, eu fiz apenas dois testes [em linha reta]. Com certeza estou muito feliz por estar aqui, para aprender o carro e uma nova situação. No final, é apenas mais um carro para mim, um outro carro na minha carreira, na minha vida”, disse o quase menino, ao site da F1.

Uma grande aposta. Bem diferente do ex-STR Sebastien Bourdais, multi campeão em outras categorias, que fez o que pode, mas longe do passado glorioso. 'Heimi Al-gay-shuari', como se pronúncia corretamente o nome do garoto, é mais uma aposta. Para muitos, o último no grid na Hungria, para a STR, um novo Sebastian Vettel.

imagens: formula1.com

Ídolo de volta

Quando ele deixou a F1 em 2003, sabia que não era para sempre. No ano seguinte não estava no grid. Confesso que pensei duas vezes sobre a volta. Mas voltou. Em 2004 mesmo ele esquentou o físico em algumas corridas pela Renault, no lugar de um desmotivado Jarno Trulli. Não marcou nenhum ponto, é verdade, mas como foi bom descobrir que nos dois anos seguintes ele seguiria na Fórmula 1. Dessa vez pela Sauber/hoje BMW Sauber.

Nunca fui de possuir ídolos de carne e osso. Para ser sincero, não acho muito bacana ter. Mas tive. Tive dois. Um no futebol. Outro no automobilismo. Em Ímola 2005, quando li que as BAR haviam sido desclassificadas, corri para os resultados imaginando um “suposto” último pódio. Alexander Wurz estava no caminho. Também foi complicado ver Robert Kubica em 2006, o garoto substituto, no 3º lugar em Monza, logo no seu GP número 3.

Meu primo – Fausto Kayser, mais novo por alguns meses – sempre torceu por Michael Schumacher. Como era fácil. Ele nunca soube o que era torcer por 1 ponto. Nem imagina o que é vibrar com uma 8ª posição. Com JACQUES VILLENEUVE sempre foi assim. O canadense teve seus bons resultados: vice-campeão mundial em 1996 e campeão em 1997. Supostamente se aposentou após o GP de Hockenhein, na Alemanha em 2006 – 10 anos após a estreia.

Já havia me contentado a não ter o meu piloto predileto na pista. Visitei o site da globo de esportes, como de costume. Nele, vi uma matéria que transcreve um anúncio do piloto à revista alemã “Sport Bild”. “É verdade, vou retornar à Fórmula 1”. Verdade ou não, o sonho da angústia aos domingos de manhã pode voltar. “É, se o Ralf Schumacher quebrar e o Takuma Sato bater, o JV arranca um pontinho”, era o que pensava em várias corridas. Acredite ou não, em algumas, minha “fézinha” dava certo.

Recentemente o canadense esteve no Brasil para correr pela Stock Car argentina. Pensei em ir assistir e – quem sabe – conhecer o ídolo. Não fui. Não acreditei. Uma amiga de orkut acreditou. Orgulhosa – no bom sentido –, exibe sua foto no álbum à todos. Nem sempre nossos pensamentos, metas e ideias dão certo. Mas felizmente, sempre nos surpreendemos com os resultados, sejam eles bons ou não, que afetem nossas vidas ou apenas nos faça sorrir por algo outrora esquecido.

Pilotos...Quem?

Mark Webber













Nascido em: Queanbeyn, Austrália, 27 de Agosto de 1976
Idade: 32 anos
Equipe Atual: RBR (Red Bull Racing)
Companheiro de Equipe: Sebastian Vettel
Ano de estréia na Fórmula 1: 2002
Primeiro campeonato: Ficou em 16º e sua melhor colocação foi o 5º lugar com a Minardi.
Equipes pelas quais passou: Minardi (2002) – Jaguar (2003 e 2004) – Williams (2005 e 2006) – RBR (2007, 2008 e 2009)
Melhor Resultado: 1º lugar
Vitórias: 1
Pole Positions: 1
Melhor colocação ao término do campeonato: 10º lugar (2003 e 2005)
Atual Temporada: 3º Lugar no campeonato, 45,5 pontos
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Companheiros de equipes e resultados:
(Azul: Webber Terminou o ano na frente
Vermelho: Companheiro terminou o ano na frente)

2002: Alex Yoong/Antony Davidson
2003: Antônio Pizzonia / Justin Wilson
2004: Christian Klien
2005: Nick Heidfeld/ Antônio Pizzonia
2006: Nico Rosberg
2007: David Coulthard
2008: David Coulthard
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Antes da Fórmula 1

Mark Webber não obteve grandiosos resultados à exemplo de outros pilotos, na verdade, sua carreira foi um tanto diferente. Iniciou como gandula nos jogos de Rugby (esporte mais popular da Austrália). Depois passou a correr nas motos. Apenas com 15 anos de idade (1991), Webber foi para o kart. Em 1993 venceu o campeonato estadual. De lá, foi direto para a Fórmula Ford, ficou em 14º no primeiro ano. Quando não havia corrida era instrutor de direção no Oran Park Raceway em Sidney. Em 1995 ficou em 4º no campeonato. Com um novo contrato foi para a Europa correr na Fórmula Ford em 1996. Foi vice-campeão na versão inglesa da categoria e 3º na versão européia. Em 97 mudou-se para a Fórmula 3 inglesa e terminou o ano em 4º. Na temporada de 98 tomou novos ares e foi competir na categoria com carros de turismo, onde foi vice-campeão. Em 1999 sofreu um grave acidente correndo as 24 horas de Le Mans, pela equipe Mercedes. No ano seguinte foi para a Fórmula 3000 e ficou em 3º lugar. Em 2001 assinou contrato com a Benetton e fazia testes enquanto corrida a Fórmula 3000, terminou o ano em 2º lugar. Parece que Webber não "gostava muito de ser campeão".
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Na Fórmula 1

Estreiou em 2002 na pequena equipe Minardi que não fazia pontos desde a temporada de 1999. Ficou em 5º na primeira corrida e todos ficaram de olho no (ainda) garoto. Porém, o peso de uma pequena equipe e de um carro ruim foram determinantes para resto da temporada e Webber não conseguiu mais nenhum resultado significativo. Foi para a Jaguar em 2003, conseguiu algumas boas colocações e quebrou o bico de seu carro no GP de Mônaco quando acertou o muro na entrada do tunel, detalhe: na época, a Jaguar estava fazendo propaganda para uma empresa de diamantes e adivinhem aonde estavam os diamantes...acertou quem disse “no bico!”. Foi para a Williams em 2005, seus resultados foram melhores, mas fora do esperado. Conseguiu um contrato com a Red Bull em 2007 e ainda não demonstrava brilhantes resultados. Foi então que a temporada de 2009 chegou (não muito bem, pois Webber se acidentou em uma competição de ciclismo e quebrou a perna. Foram 4 longos meses de fisioterapia) e a consistência de Webber nas corridas está sendo admirável. Venceu o GP da Alemanha, foi sua primeira vitória (e primeira pole position também). Uma frase sobre Mark Webber: “ Um grande ponto de interrogação que não deverá ser campeão”.

Futuro campeão

www.f1photographs.co.uk

Ok, talvez o alemão Adrian Sutil nunca chegue a ser campeão Mundial de Fórmula 1. Enfim, tenho certeza de uma coisa, caso ele algum dia tenha em mãos uma ótima equipe: vai dar trabalho. Certa vez, Felipe Massa o brasileiro da Ferrari, disse que a diferença entre o melhor e o pior carro do grid seja quase 5 décimos. O resto cabe ao “braço” do piloto. Com a Force Índia porém, é muito difícil para Sutil se aproximar do pelotão da frente.

Condições desfavoráveis dão ao pilotos de F1 um condição equilibrada. Na chuva principalmente. Nela aparecem os bons pilotos – caso prefira, leia Ayrton Senna. Com condições iguais, os pilotos tem a chance de mostrar o verdadeiro valor. Adrian Sutil já mostrou em diversas oportunidades que tem talento. Começou no seco mesmo, em Mônaco 2007. No treino livre de sábado – que decidia a ordem de como os pilotos entrariam nas voltas lançadas da classificação –, com a Spyker, o alemão foi o primeiro. No mesmo ano, sob chuva no Japão, o piloto marcou o primeiro ponto da carreira, com o pior carro do ano. Um 8º lugar suado.

Em 2008, já com a equipe Force Índia, comprada por Vijay Malia, Sutil continuou provando sua competência. Em Mônaco, com chuva, estava em um ótimo 4º lugar, quando um erro de Kimi Raikkonen da Ferrari lhe pos para fora. Nesta temporada de 2009, Sutil seguiu mostrando competência em condições de chuva. Na China e Alemanha quase conseguiu ótimos resultados. No Oriente, o piloto estava muito bem, quando perdeu o controle de sua Force Índia e bateu forte. Foi quase. No último domingo, pilotando em casa, Sutil sob condições adversas no treino de sábado, cravou o 7º tempo. Na corrida estava muito bem, fez a primeira parada em 2º e estava atrás de Massa. Na volta do pit lane, com os pneus frios, acertou – novamente – Raikkonen.

"Eu não poderia fazer nenhum movimento louco, pois perderia o carro. Se você ver a imagem on-board, eu entrei na curva normalmente e tentei forçar para fazer uma boa saída, mas fiquei limitado já na freada. Se eu não acelerasse, aquilo não seria mais corrida. Não poderia apenas acenar para ele e dizer: 'passe-me, por favor!'. Estava com pneus novos e eles eram muito escorregadios naquele momento”, afirmou Sutil, em texto disponibilizado pelo portal Terra.

Os pontos com a equipe indiana devem chegar logo, logo. Com certeza uma proposta de emprego, com condições de brigar mais no grid, também não devem tardar. O que lhe resta é não perder a cabeça quando está em uma posição de destaque, e seguir fazendo o que faz de melhor: acelerar, principalmente na chuva.

imagem2: www.formula1.com

Nelsinho Piquet fica

Após o narrador e apresentador da Rede Globo e do Sportv Galvão Bueno afirmar que "Se confirmou a demissão de Nelsinho Piquet" na noite de ontem, hoje o piloto brasileiro, através de seu Twitter, afirmou:

- Aí Galvão, você está errado, meu bom! Te vejo na Hungria! E vamos torcer para que o carro esteja melhor lá!

Nelsinho ainda agradeceu o apoio da torcida que esteve mandando mensagens durante o "período imaginário de demissão".

Como já foi dito aqui, Galvão Bueno nunca foi a fonte mais confiável para dar notícias em primeira mão (talvez nem em segunda e nem em terceira) e mais uma vez não foi diferente.

Mas os rumores de que Nelsinho pode deixar a equipe Renault a qualquer momento continuam. Se ele ficar na equipe até a etapa da Hungria (19/07) é bom que, pelo menos, some algum ponto no campeonato.

imagem: tazio.uol.com.br

Caminho de casa

imagem: npiquet.com

O acontecimento que era esperado desde o GP da Alemanha de 2008, aconteceu apenas após a prova alemã de 2009. O suíço Romain Grosjean assumiu a vaga de Nelsinho Piquet na Renault. A notícia veio ontem no Programa Bem Amigo de Galvão Bueno, no Sportv.

Grosjean é líder da GP2 e como Lewis Hamilton da McLaren, também foi preparado desde pequeno para assumir um cockpit, no caso o francês - Renault. A troca não deve influenciar em muita coisa. Apenas se o garoto for um gênio no volante. A substituição poderia ficar para o ano que vem. É certo que Nelsinho não fazia um bom campeonato, mas Grosjean entra zerado. O que pode trazer prejuízos para a equipe de Briatore.

Não se assuste caso leia em algum jornal que Romain Grosjean é francês. Na verdade ele é suíço. Apenas a super licença que ele usa – para guiar carros como o de Fórmula 1 – é francesa.

Nenhuma das informações está certa. Apesar disso, a fonte de Nelsinho, Galvão, tem credibilidade grande para não dar tiro no escuro. Caso se confirme a demissão do brasileiro, Lucas di Grassi deve reassumir a vaga de terceiro piloto.

Outra dança de cockpit que parece ter acontecido, mas também não é oficial, é a do francês Sebastien Bourdais. A despedida do piloto, após o abandono do GP da Alemanha, parecia um adeus. Jaime Alguersuari é o jovem espanhol que pode assumir a vaga. Entretanto, o francês não fala sobre a possível demissão. “Parem de me fazer falar sobre isso. Fui claro? Estou sob contrato. Estarei na Hungria", reclamou Bourdais para a emissora TF1.

imagem: sebastien-bourdais.com

Cada vez mais complicado

“Acho que a estratégia deu errado. Foi uma boa demonstração da equipe de como perder uma corrida. Assumi a primeira posição na primeira curva e eles me fizeram perder a corrida. Se isso continuar a acontecer, vamos perder os dois campeonatos. Não quero ouvir o 'blá-blá-blá' da equipe”, foi o que disse Rubens Barrichello da Brawn para a canal de televisão BBC.

As páginas já foram viradas pelo brasileiro, mas está claro a insatisfação perante as derrotas. Novamente Barrichello foi o principal candidato à vitória. Não venceu. Mais uma vez a horrível estratégia de 3 paradas. Com o tanque nunca pesado, a Brawn consegue uma boa classificação, mas na corrida foi desanimador o rendimento. Dá para entender a insatisfação de Rubinho. Tudo indica uma RBR mais forte que a equipe inglesa, sem contar a ótima fase do Menino Prodígio (Vettel) e do Superman (Webber).

Enfim, a próxima etapa do mundial de Fórmula 1, em 26 de julho, será realizada na em Budapeste, na Hungria, circuito de Hungaroring. A pista húngara possui uma longa reta e poucos pontos de ultrapassagem, predominando as curvas de baixa velocidade. Analisando a pista, a vantagem pode voltar à Brawn. A equipe inglesa possui a melhor aerodinâmica entre todos os times.

A vantagem de Barrichello pode ser, inclusive, superior a de Button. As RBR terão que provar que são boas em circuitos mistos e que não sofrem com um super aquecimento de pneus no calor. Observando a longa reta de largada, o KERS pode ser fundamental. O KERS de Ferrari e Mclaren. A Brawn sempre larga melhor que a RBR, vai se assim novamente, e como na Alemanha, Ferrari e Mclaren devem pular na frente – caso usem o KERS. Sempre mais pesadas, elas podem atrapalhar a corrida dos ponteiros, já que existe uma dificuldade grande para passar em Hungaroring.

Mundial de pilotos:

1 Jenson Button Inglaterra Brawn-Mercedes 68
2 Sebastian Vettel Alemão RBR-Renault 47
3 Mark Webber Australiano RBR-Renault 45.5
4 Rubens Barrichello Brasileiro Brawn-Mercedes 44
5 Felipe Massa Brasileiro Ferrari 22
6 Jarno Trulli Italiano Toyota 21.5
7 Nico Rosberg Alemão Williams-Toyota 20.5
8 Timo Glock Alemão Toyota 13
9 Fernando Alonso Espanhol Renault 13
10 Kimi Räikkönen Finlândes Ferrari 9
11 Lewis Hamilton Inglês McLaren-Mercedes 9
12 Nick Heidfeld Alemão BMW Sauber 6
13 Heikki Kovalainen Finlândes McLaren-Mercedes 5
14 Sebastien Buemi Suiço STR-Ferrari 3
15 Robert Kubica Polonês BMW Sauber 2
16 Sebastien Bourdais French STR-Ferrari 2

Mundial de construtores

1 Brawn-Mercedes 112
2 RBR-Renault 92.5
3 Toyota 34.5
4 Ferrari 32
5 Williams-Toyota 20.5
6 McLaren-Mercedes 14
7 Renault 13
8 BMW Sauber 8
9 STR-Ferrari 5
10 Force India-Mercedes 0

imagens: formula1.com

Acreditem no Superman

Alguns chamavam o sósia do Superman de leão-de-treino. Uma injustiça. Ele nunca guiou um carro que lhe tornasse favorito de uma prova. A Minardi foi a primeira, mesmo assim, em casa, no ano de 2002, o australiano chegou a um expressivo 5º lugar. Ainda esteve na Williams e Jaguar, antes de entrar para a RBR [que substituiu a Jaguar]. Teve sim, nos últimos dois GPs um carro vencedor. De duas, venceu uma. O Superman surgiu.

Rubens Barrichello, o brasileiro da Brawn, largou muito bem e tomou a ponta de Webber. O vencedor da prova foi penalizado. Tomou um drive-through por jogar o carro para cima de Barrichello. “Não é meu estilo. A largada não foi fantástica e toquei nele [Rubinho]. O modo como colocam o retovisor atrapalha na visão [nos últimos anos a peça serve muito como aerodinâmica]. Tive que sofrer a punição, mas me recuperei. A equipe estava forte e teve muita paciência comigo”, disse o debutante do degrau mais alto do pódio, na entrevista coletiva ao fim da prova transmitida pelo Sportv.

As Ferrari e Mclaren largaram muito bem. Claro, graças ao botão mágico que Sebastian Vettel, piloto da casa da equipe RBR, enfatizou na entrevista coletiva. O finlandês Heikki Kovalainen da Mclaren, segurou Jenson Button – que perdeu várias posições na largada – até a parada nos boxes; na 9ª volta a investigação sobre a manobra de Webber se tornou oficial. Logo mais o australiano foi punido. Espertamente entrou nos boxes para cumpri-lá na mesma volta que Barrichello. Com sua Brawn – manchada pelo toque no início da prova – Rubinho voltou atrás de Felipe Massa da Ferrari. Esse momento foi fundamental na prova. Massa segurou Rubinho por muitas voltas.



As Brawn tiveram péssimo desempenho. Os dois pilotos sofreram com o famoso macarrãozinho que aparece no desgaste do pneu. Os estrategistas ingleses, então, fizeram um plano de 3 paradas. Isso para evitar um problema de algumas voltas. Mais uma vez errado. A equipe acabou perdendo várias posições e Barrichello – por motivos de força maior – perdeu a 5ª posição para Button. Com certeza a equipe vai alegar que o brasileiro – que foi chamado para o último e 3º reabastecimento, antes do inglês – entrou na frente porque não recebeu a quantidade de combustível necessária na 2ª parada – quando o funcionário da Brawn errou a mangueira de abastecimento, pediu desculpas e depois colocou a correta; o brasileiro perdeu segundos importantes.

Os pneus foram os vilões da Brawn. Mesmo com uma péssima corrida, Vettel chegou ao pódio e consequentemente, mais uma dobradinha da RBR. Massa se aproveitou do KERS e andou junto com os ponteiros. O brasileiro finalmente voltou para o pódio. Enfim, os méritos principais são para Mark Webber. Ótima corrida, não se abalou com a punição e entrou na briga pelo título. “Agradeço aos que sempre duvidaram de mim, eles me deram motivação”, foi o recado do vencedor.

• 1- Mark Webber (RBR) - Vencedor
• 2- Sebastian Vettel (RBR) +9.1
• 3- Felipe Massa (Ferrari) +15.9
• 4- Nico Rosberg (Williams) +21.0
• 5- Jenson Button (Brawn) +23.6
• 6- Rubens Barrichello (Brawn) +24.4
• 7- Fernando Alonso (Renault) +24.8
• 8- Heikki Kovalainen (McLaren) +58.6
• 13- Nelson Angelo Piquet (Renault) +68.3

Mark Webber pela primeira vez

130 Grandes Prêmios. Esse foi o número de corridas que Mark Webber precisou para fazer sua primeira pole position e, não foi nada facil. Tempo fechado na Alemanha, pilotos em fila e apressados para sair dos boxes antes da chuva. Foi assim que o treino começou e a chuva determinou várias posições no grid.
Primeira parte (Q1): Nenhuma surpresa na primeira parte do treino. A chuva ameaçou chegar, mas ficou mesmo para a Q2. Timo Glock da Toyota foi a decepção do treino, ficando em 19º. Os outros que ficaram fora da Q2 foram: R. Kubica (BMW), S. Buemi (STR), G. Fisichella (Force India) e S. Bourdais (STR) – 16º, 17º, 18º e 20º respectivamente.

Segunda parte (Q2): Todos os pilotos saíram dos boxes com pneus de pista seca, a chuva começou e a pista virou um “sabão”. Logo no inicio Kazuki Nakajima da Williams e Felipe Massa da Ferrari, escaparam da pista, mas o único que atingiu o muro (mais tarde) foi o piloto da Mclaren, Heikki Kovalainen. A chuva diminuiu e Rubens Barrichello arriscou com os pneus para pista seca e deu certo. Nelsinho Piquet finalmente superou Fernando Alonso, pois o espanhol acabou rodando quando a chuva voltou, perto do fim da segunda parte do treino (que foi marcada por inúmeras rodadas, principalmente na última chincane) e não conseguiu tempo suficiente para ir para a Q3. Bom para o brasileiro filho do tricampeão mundial, que (mesmo afirmando que não) está com a “corda no pescoço” dentro da Renault. Ficaram fora desta parte: N. Heidfeld (BMW), F. Alonso (Renault), K. Nakajima (Williams), J. Trulli (Toyota) e N. Rosberg (Williams), 11º, 12º, 13º, 14º e 15º respectivamente.

Terceira parte (Q3): As primeiras imagens do Q3 foram da equipe Ferrari colocando os pneus errados no carro de Felipe Massa e o “team radio” dizendo: “Para, para, para, nós colocamos os pneus errados”. Esta etapa foi uma verdadeira luta, até o último carro a cruzar a linha. Primeiro, a grande surpresa do treino, ADRIAN SUTIL (achei necessario colocar em maiúsculo, negrito e com a cor diferente) da Force India, que vai largar em 7º e é o mais pesado entre os 10 primeiros. A McLaren mostrou evolução com os dois pilotos no Q3. A briga para largar na frente foi intensa. Primeiro era Rubens Barrichello na pole, depois passou a ser Lewis Hamilton e enfim o australiano Mark Webber. Sebastian Vettel que estava entre os favoritos não foi tão bem e vai largar apenas na 4ª posição. Em terceiro larga Jenson Button e em segundo Rubens Barrichello.

(fotos: f1.com)

Confira o Grid completo logo abaixo.

Grid de largada Alemanha

Confira o grid e o peso de cada piloto para o grid de largada em Nurburgring, na Alemanha, amanhã às 9h pela Rede Globo:

1. Mark Webber, Red Bull, 661kg

2. Rubens Barrichello, Brawn GP, 647

3. Jenson Button, Brawn GP, 644

4. Sebastian Vettel, Red Bull, 661

5. Lewis Hamilton, McLaren, 654.5

6. Heikki Kovalainen, McLaren, 664.0

7. Adrian Sutil, Force India, 678.5

8. Felipe Massa, Ferrari, 673.5

9. Kimi Raikkonen, Ferrari, 674

10. Nelson Piquet, Renault, 676

11. Nick Heidfeld, BMW Sauber, 681

12. Fernando Alonso, Renault, 668.2

13. Kazuki Nakajima, Williams, 683.6

14. Jarno Trulli, Toyota, 683.7

15. Nico Rosberg, Williams, 689.6

16. Robert Kubica, BMW Sauber, 673.5

17. Sebastien Buemi, Toro Rosso, 674.5

18. Giancarlo Fisichella, Force India, 662.5

19. Sebastien Bourdais, Toro Rosso, 689.5

20. Timo Glock, Toyota, 662.3

Daqui a pouco Bruno vem com mais informações.

Revivendo a flecha prateada

Lewis Hamilton, o inglês atual campeão mundial, absorveu um pouco da Mercedes prateada que guiou na quinta-feira. No final do segundo treino livre de sexta (TL2), estabeleceu o melhor tempo do final de semana. Hamilton voou no terceiro setor e ultrapassou o tempo de Sebastian Vettel da RBR.

No início do treino 2 a chuva pintou. O famoso chove mais não molha. Apesar disso, suficiente para "melar" a pista mais que no treino 1. O italiano Giancarlo Fisichella da Force Índia, foi o primeiro a testar a zebra “melada”. O piloto rodou e bateu. Deixando seu final de semana complicado. Ele não foi o único a rodar. Muitas bandeiras amarelas surgiram durante a uma hora e meia de treino. Algumas equipes arriscaram o pneu intermediário. Mark Webber e Sebastian Vettel provaram que não era necessário. O australiano foi o primeiro a utilizar o pneu macio e dominou boa parte do treino. Rubens Barrichello da Brawn, não vinha bem no treino novamente. Entretanto, nas últimas voltas o brasileiro estabeleceu o 7º tempo. “Na minha última saída consegui mais temperatura nos pneus e melhorei”, avaliou o brasileiro pelo Twitter.

Amanhã o tempo deve estar mais quente e a RBR pode não ter essa mesma vantagem de sexta. Os pneus serão fundamentais no resultado final da prova (http://primeirogp.blogspot.com/2009/05/eles-decidem-as-provas.html texto sobre os pneus que fiz há algum tempo). A temperatura deve ferver para que Barrichello melhore sua atuação na Alemanha e continue na briga pelo título.

Tempos do TL2:

1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m32s149 (23 voltas)
2 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m32s331 + 0.182 (31)
3 - Jenson Button (ING/Brawn-Mercedes) - 1m32s369 + 0.220 (32)
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m32s480 + 0.331 (28)
5 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m32s511 + 0.362 (32)
6 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m32s585 + 0.436 (32)
7 - Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes) - 1m32s664 + 0.515 (26)
8 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m32s774 + 0.625 (24)
9 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m32s872 + 0.723 (32)
10 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m32s992 + 0.843 (29)
11 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m33s012 + 0.863 (36)
12 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m33s052 + 0.903 (34)
13 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m33s128 + 0.979 (34)
14 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m33s161 + 1.012 (28)
15 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m33s172 + 1.023 (34)
16 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m33s182 + 1.033 (29)
17 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m33s724 + 1.575 (27)
18 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m33s903 + 1.754 (30)
19 - Sebastien Bourdais (FRA/STR-Ferrari) - 1m34s025 + 1.876 (30)20 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Mercedes) - 1m38s877 + 6.728 (3)

Santo de casa não fez milagre

No primeiro treino livre (TL1) dessa sexta-feira, realizado em Nurburgring, na Alemanha e transmitido pelo Sportv, alguns pingos de chuva surgiram. Não suficiente para molhar a pista apenas as câmeras de televisão. Suficiente não fizeram os pilotos da casa. Dos 5, apenas 2 fizeram tempos melhores que os parceiros. Ok, 3 a 2 não é grande coisa, mas as circunstâncias foram.

Adrian Sutil da Force Índia amargou a última posição. O alemão marcou apenas 6 voltas e com 50 minutos de treino teve problemas na pressão hidráulica do carro e abandonou. Enquanto isso, o parceiro de Sutil, o italiano Giancarlo Fisichella surpreendeu com o 5º lugar.

Timo Glock que corre com um capacete personalizado por um garotinho, foi o penúltimo no grid. Em outra ocasião, mais um alemão perdeu feio para o parceiro. O italiano da vez é Jarno Trulli que terminou em 4º com a Toyota.

O favorito do final de semana, Sebastian Vettel da RBR, teve problemas com a “namorada”. Kate – como o alemão chama o carro – teve problemas elétricos com 56 minutos de TL1. Ele ainda voltou para a pista, mas não chegou a ameaçar o parceiro de equipe. O australiano Mark Webber brilhou no frio de 11 graus e cravou o primeiro tempo.

Felipe Massa da Ferrari mostrou que estava certo e terminou em 3º com a Ferrari [o brasileiro acreditava em uma boa atuação na Alemanha]. O KERS realmente funcionou. Os outros brasileiros, Nelsinho e Barrichello terminaram emn 15º e 12º. Rubinho percorreu apenas 17 voltas e nitidamente sofreu com o aquecimento de pneus. “Fora o frio para os pneus, o carro está bom. Os duros [pneus] não tem temperatura [ideal]” informou o brasileiro pelo Twitter.

A RBR mostrou que possui um aquecimento melhor de pneus e mostra-se eficiente no frio. Webber sobrou na frente. Já no calor, a equipe ainda não provou que pode vencer a Brawn. Temperaturas a parte, o inglês Jenson Button cravou o 2º tempo, mas com uma diferença de 0,3s para Webber.

Tempos do TL1:

1 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m33s082 (19 voltas)

2 - Jenson Button (ING/Brawn-Mercedes) - 1m33s463 (18)

3 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m33s745 (21)

4 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m33s795 (23)

5 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Mercedes) - 1m33s839 (26)

6 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m33s840 (23)

7 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m33s902 (26)

8 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m33s909 (13)

9 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m33s952 (25)

10 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m34s148 (16)

11 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m34s221 (25)

12 - Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes) - 1m34s227 (17)

13 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m34s483 (14)

14 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m34s694 (23)

15 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m34s738 (24)

16 - Sebastien Bourdais (FRA/STR-Ferrari) - 1m34s827 (27)

17 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m34s878 (28)

18 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m34s893 (26)

19 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m34s911 (23)

20 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m35s092 (6)

Agora pela verdadeira pátria

Pela primeira vez o GP da Alemanha é realizado no circuito de Nurburgring. A prova era sede do GP da Europa; como no ano passado, também em 2009 a prova “européia” será no circuito de rua em Valência, na Espanha. A pista que abriga a F1 nesse final de semana possui curvas de baixa velocidade. Elas são ótimas para quem usa o KERS, como a Ferrari.

Quem gosta da Alemanha é Nelsinho Piquet da Renault. Além de nascer no país, o brasileiro tem ótimo retrospecto. Em 2007, venceu as duas provas da GP2 em Nurburgring. Em 2008, no circuito de Hockenhein, Piquet chegou pela primeira vez no pódio da F1. Ele está confiante, apesar de um leve favorecimento da equipe para com o parceiro de equipe. “O carro do Fernando tem duas atualizações: bico e assoalho. Isso dá 0,3s mais rápidos”, revela o brasileiro pelo Twitter.

Fortes emoções para o GP que provavelmente será realizado sobre muito frio. São os resultados da meteorologia para os primeiros dias. A chuva caiu na sexta-feira, mas não deve pintar nos dias fundamentais: sábado e domingo.

Cinco pilotos vão pilotar em casa: Nico Rosberg pela Williams, Adrian Sutil da Force Índia, Sebastian Vettel da RBR, Nick Heidfeld da BMW e Timo Glock pela Toyota. Esse último tem o seu carro moldado. A equipe japonesa apresentou uma canalização de ar diferente. Ela fica logo na continuação do bico e direciona o fluxo de ar para a asa traseira.

Dos 5 pilotos da casa, 25% do grid da F1, Vettel é o que tem mais chances de vencer. Com o clima frio, a RBR se dá melhor que a principal concorrente: a Brawn. A diferença é o aquecimento dos pneus. A equipe austríaca não possui esse problema no frio. São sim, os favoritos na Alemanha, caso o calor não de as caras.

Daqui a pouco os resultados comentados da 1ª e 2ª baterias de tempos para sexta-feira

Entre Sennas e Mclarens

Ayrton Senna vence o Gp da inglaterra, 1988.

Há exatos 21 anos, Ayrton Senna vencia sua 10ª corrida no Grande Prêmio de Silverstone, na Inglaterra, em 1988, ano do seu primeiro titulo mundial.

Nem parece que já faz tanto tempo. Para quem assiste a vídeos na internet ou corridas gravadas, é estranho pensar que 21 anos já se passaram.

Naquela corrida, quem largou na pole foi Gerhard Berguer da Ferrari, mas Senna venceu à bordo de sua Mclaren, com Nigel Mansell da Williams em segundo e Alessandro Nannini da Benetton em terceiro.

O povo brasileiro ainda comemoraria mais 31 vitórias e dois títulos mundiais de Ayrton Senna.

Ha poucos dias, Bruno Senna, sobrinho do tricampeão mundial, pilotou a Mclaren que deu a 10ª vitória para o tio.

- A experiência é demais! O trecho dura pouco mais que um minuto e o carro tem uma tremenda potência. A galera vai à loucura - afirmou Bruno através de seu Twitter.

Bruno Senna pilota a McLaren Mp4/4

O atual campeão, Lewis Hamilton, também faria uma apresentação com a McLaren, porém o carro apresentou problemas e o britânico não pode dar a tão sonhada volta. Ao site Autosport, Hamilton mostrou sua descepção.

- Estou muito decepcionado por não ter dirigido o carro, não só por mim e pelos camaradas da McLaren que trabalharam tanto para prepará-lo, mas também pelo público de Goodwood. Tem algo de especial em dirigir um carro do Senna. Estou certo de que os espectadores queriam ver o veículo em ação tanto quanto eu queria dirigi-lo. Estou chateado por não poder mostrar ao público o que eu poderia fazer com aquela McLaren. Mas é um carro velho, e acabou falhando. Pelo menos o Bruno (Senna) teve a chance de pilotá-lo, então acho que isso é o principal.

Lembrando que nó próximo domingo, dia 12, acontece a 9ª etapa da temporada no circuito de Nurburgring, Alemanha.

(fotos: globo.com/brunosennaoficial.blogspot.com)

Pilotos...Quem?

Lewis Hamilton














Nascido em: Stevenage, Inglaterra, 7 de janeiro de 1985
Idade: 24 anos
Equipe Atual: McLaren
Companheiro de Equipe: Heikki Kovalainen
Ano de estréia na Fórmula 1: 2007
Primeiro campeonato: Foi vice-campeão logo na estréia, ganhando 4 corridas.
Equipes pelas quais passou: McLaren (desde 2007)
Melhor Resultado: 1º lugar
Vitórias: 9
Pole Positions: 13
Melhor colocação ao término do campeonato: 1º lugar (2008)
Atual Temporada: 11º Lugar no campeonato, 9 pontos
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Companheiros de equipes e resultados:
(Azul: Hamilton Terminou o ano na frente
Vermelho: Companheiro terminou o ano na frente)

2007: Fernando Alonso (Empatados com 109 Pontos)
2008: Heikki Kovalainen

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Antes da Fórmula 1

Por incrível que pareça, Hamilton gostaria de ser jogador de futebol, mas foi reprovado nos testes que fez no seu time de coração, o Arsenal. Desde então se dedicou somente ao automobilismo. Iniciou a carreira no kart e foi campeão em todos os campeonato que correu e com apenas 13 anos, já tinha um contrato assinado com a equipe McLaren. Foi “apadrinhado” por Ron Dennis (ex. chefe da equipe) que o ajudou em toda a carreira. Em 2004 foi para a Fórmula 3 e em 2005 (na mesma categoria) foi campeão, vencendo 15 das 20 corridas. Em 2006 correu na GP2 e também foi campeão. O que era apenas uma questão de tempo se tornou realidade, Hamilton foi para a Fórmula 1.
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Na Fórmula 1

O primeiro piloto negro da história da Fórmula 1, iniciou em uma das maiores equipes, a McLaren. Logo no primeiro ano, venceu 4 corridas, fez algumas “bobagens” quando poderia ser campeão, talvez devido a pressão e perdeu a decisão do campeonato apenas na última prova (ficou 1 ponto atrás do vencedor Kimi Raikkonen). Em 2008, Hamilton fez outras “bobagens”, porém, não foram maiores do que a da Ferrari e Felipe Massa, seu rival na luta pelo titulo. Com isso, se tornou campeão mundial logo no 2º ano de Fórmula 1. Em 2009, a McLaren não tem um carro competitivo e Hamilton não está bem no campeonato. Seu ídolo é Ayrton Senna e ele namora uma das cantoras do grupo Pussycat Dolls. Uma frase sobre ele: “Muitas bobagens graças a sua inexperiência e afobação, muitas vitórias e um título mundial graças ao seu talento. Hamilton pode quebrar vários recordes na categoria”.

Villeneuve de volta?

O campeão mundial de Fórmula 1 da temporada de 1997 e filho de Gilles Villeneuve (um dos grandes nomes da categoria, que morreu em um acidente durante uma corrida no ano de 1982), Jacques Villeneuve pode ser um dos nomes para entrar na categoria no ano que vem em uma das três novas equipes. Há alguns meses, Villeneuve vem fazendo sua própria campanha, dando entrevistas para mostrar aos chefes de equipes que ainda pode correr na Fórmula 1. Hoje, o piloto de 38 anos voltou a falar sobre o assunto ao "Flagworld":

- Ainda sou muito novo para parar, em especial porque quero lutar em pista. A minha paixão não desapareceu.

Recentemente ele afirmou que gostaria de ocupar um dos lugares na USGPE (equipe norte americana, bem estruturada, que vai entrar no campeonato do ano que vem e quer dois pilotos do próprio país) pois, segundo o piloto canadense, ele é muito melhor do que qualquer outro piloto dos EUA.

Mais uma, dentre tantas as dúvidas que surgem para o ano que vem.

“Nem todo dia começa com Sol, mas não precisava chover tanto.”

fotos: felipemassa.com

O brasileiro Felipe Massa da Ferrari esteve no programa Linha de Chegada do canal Sportv. O piloto que é 6º colocado no mundial com 16 pontos, falou sobre inúmeros assuntos. Entre os melhores e mais picantes: Fernando Alonso na Ferrari, motivação, KERS, segunda parte da temporada, Nurburgring, novas equipes e Kimi Raikkonen. Em minhas palavras passarei a opinião do ferrarista nos diversos assuntos.

2ª Parte da Temporada: A Red Bull estará mais forte nessa segunda parte do campeonato. O próximo circuito em Nurburgring, na Alemanha, possui várias curvas de baixa. A Ferrari vai apresentar um novo pacote, mas são mudanças pequenas que deixarão o carro um pouco mais competitivo, quem sabe buscando um 5º ou 6º lugar na classificação [Ferrari como a terceira força, atrás de Brawn e RBR apenas].

Brawn GP: Na pré-temporada vi a Brawn e eles estavam de tanque cheio, com o carro regular e andando 1s mais rápido que todos. Tive certeza que a Ferrari teria que fazer mais do que poderia para alcança-los. A RBR parece vir mais forte agora, mas a Brawn precisa apenas administrar o ano, porque a vantagem é grande. O Ross [Brawn, chefe da equipe] tem por ambição os dois campeonatos. O de construtores tem uma vantagem financeira e o de pilotos é mais a fama. Ele arriscou pegar a equipe com dinheiro para só um ano. Arriscou bastante e não vai deixar escapar esse título.

Button vs Barrichello: O pessoal acha que existe o melhor e o pior piloto. Na F1 a diferença de um para outro é pequena. Se não fosse o Button ganhando todas, seria o Barrichello. A Brawn é 1s superior à maioria dos carros. Matematicamente é possível a virada. O inglês pode ter duas corridas sem pontuar e o Rubinho pode enconstar. Mas pensando no geral, o Ross deve ganhar o campeonato o mais rápido possível. Talvez a concentração em um dos carros comece logo [já que a RBR está forte].

Fernando Alonso: Não é tão simples assim. O Jornal AS [que noticiou uma possível ida de Alonso já em 2010 para a Ferrari] não fez isso pela primeira vez. A imprensa espanhola gosta de por lenha na fogueira. Agora, em 2011, as chances são realmente grandes [de uma possível contratação do espanhol pela Ferrari].

Ferrari: Talvez até o final do ano seremos os únicos a usar o KERS. Ele funciona bastante quando saímos de uma curva lenta, com uma marcha baixa, e em seguida, temos uma longa reta. Para ganhar ainda este ano precisamos melhorar muito. Já estamos pensando no carro do ano que vem. Como corrida, tivemos em Silverstone, na Inglaterra, o melhor resultado, mas em ritmo fui bem em Mônaco. Só não cheguei em 2º no principado porque muitas vezes fiquei atrás de carros lentos. Acredito na Ferrari para o ano que vem, não para esse.

Kimi Raikkonen: Desde quem conheço o Kimi, ele é exatamente a mesma pessoa. Ninguém entra desmotivado para uma corrida de Fórmula 1. Isso não acontece com ele. Para um piloto de F1 nunca se falta motivação.

Novas equipes para 2010 – Manor/USF1/Campos: Acho que não foram as três mais bem preparadas a serem escolhidas. A USF1 sim [terá como chefes Peter Windson e Kim Anderson, que construiu um dos melhors túneis de vento]. O dono dela é o ex-dono do Yootube [ex: ele vendou para os donos do Google]. Dinheiro não falta. Agora acho que faltou a Lola e a Prodrive, que estariam mais bem ancoradas.

Motivação pessoal: Acordar sabendo que tenho um carro melhor e que luta por vitórias seria com certeza melhor. Nem todo dia começa com Sol, mas não precisava chover tanto.