segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Em cima, mas estacionado


Poderia ser melhor, mas poderia ser bem pior. Realmente a chance que Rubens Barrichello perdeu, de encostar literalmente na tabela, em Jenson Button, foi grande. Ele poderia, inclusive, ficar longe dos pontos. Mais uma vez o brasileiro deixou os giros do motor muito baixos e o carro entrou no ponto morto. Não é um erro, é um dispositivo que não deixa o F1 morrer.

Desde o início do ano falava que Barrichello precisava ter sangue frio e andar perto do inglês, já que o momento ruim de Button chegaria. Chegou e talvez os pontos que o brasileiro não fez na Turquia e Hungria podem fazer a diferença.

Nas últimas semana fiz um cálculo simples: Rubinho precisa tirar 3 pontos de Button em 5 provas e 4 em uma. O GP da Bélgica chegou e o brasileiro teve a chance de tirar até 10. Mas, infelizmente a conta aumentou e ele diminuiu apenas 2 pontos.

Restam 5 provas: Monza, as ruas de Cingapura, Japão, Interlagos e a incógnita Abu Dhabi. O brasileiro tem uma desvantagem de 16 pontos. A fase de Button é negra e Rubinho deve aproveitar as oportunidades. O brasileiro é favorito em duas dessas provas: Monza e Interlagos. A Brawn é favorita em Cingapura – Rubinho tentará ser superior a Button – no Japão a RBR pode se aproximar e em Abu Dhabi, tudo pode acontecer.

Na conta simples são 4 pontos em duas provas e 3 pontos em 3 corridas, a mais que Button. A chance existe. O Brasil torce pela oportunidade que cresce a cada prova. Que os giros do motor fiquem altos no momento da largada e que a fase do inglês continue tempestuosa.

Mundial de pilotos:
4 Mark Webber Australiano RBR-Renault 51.5
8 Jarno Trulli Italiano Toyota 22.5
9 Felipe Massa Brasileiro Ferrari 22
11 Timo Glock Alemão Toyota 16
12 Fernando Alonso Espanhol Renault 16
13 Nick Heidfeld Alemão BMW Sauber 10
14 Giancarlo Fisichella Italiano Force Índia 8
Mundial de construtores
2 RBR-Renault 104.5
3 Ferrari 56
5 Toyota 38.5
8 Renault 16

Stop and Go: Perto do fim

Desde que a equipe Toyota entrou na Fórmula 1, em 2002, apenas alguns poucos resultados expressivos aparecerem. Dez pilotos já passaram pela equipe (contando apenas os titulares), inclusive dois brasileiros, Cristiano da Matta e Ricardo Zonta . Há quatro anos a equipe resolveu investir pesado na categoria em busca da vitória, mas poucos resultados apareceram, logo, um grande prejuízo. O dono da equipe, Tadashi Yamashina, pediu resultados significativos até o ano de 2010. Há 2 anos a equipe mostra que se não começarem a vencer, estarão fora da categoria muito em breve. O estranho, é que a Toyota iniciou o ano em alta e simplesmente sumiu. Mais estranho ainda, é o fato dos carros da equipe irem muito bem nos treinos classificatórios e muito mal nas corridas, quebrando pelo menos um de seus carros por prova. O máximo que a equipe Toyota conseguiu neste ano, foi um terceiro lugar.

domingo, 30 de agosto de 2009

Pela quarta vez, Raikkonen

A diferença de Spa-Francorpchamps para os outros circuitos apareceu logo no início da corrida. Rubens Barrichello novamente não conseguiu largar bem e acabou caindo para o último lugar. Lá na frente, muitos toques e pedaços de carros voando por todos os lados. Poucas curvas depois, Raikkonen saiu da pista, voltou rapidamente, porém na frente de Trulli, que bateu atrás da Ferrari e quebrpu a asa dianteira. Na mesma curva, o iniciante Grosjean saiu da prova após tocar no líder do mundial, Jenson Button, que rodpu e bateu, ficando fora da corrida. Junto deles, sairam também Lewis Hamilton (McLaren) e Jaime Alguersuari (STR).

O Safety Car entrou na pista e Rubens Barrichello e Jarno Trulli foram para os boxes mudar suas estratégias e concertar os carros. Na relargada, Kimi Raikkonen ultrapassou (utilizando o KERS) Giancarlo Fisichella e assumiu a ponta da corrida, de onde não sairia mais. Enquanto isso, Rubens Barrichello ganhava posições na pista, em menos de seis voltas foram quatro posições. Restaram 16 carros na corrida.

A pista de Spa se torna especial, pois tem um longo trecho de velocidade, onde o que importa é utilizar menos pressão aérodinâmica no carro e um longo trecho de baixa velocidade, em que mais pressão aérodinâmica é melhor. Jarno Trulli, muito mais rápido que L. Badoer, disser ser "impossível" ultrapassar o italiano da Ferrari pois, por mais que encostasse nas curvas, na reta Badoer se distânciava.

Foi então que as paradas de box iniciaram. E Foi então que a Toyota, novamente, "não quis vencer uma corrida". Outro erro nos boxes, desta vez, a mangueira de combustível e Timo Glock que estava em terceiro, caiu para o penúltimo lugar. Nick Heidfeld estava saindo do box quando a equipe RBR soltou Mark Webber na frente do piloto da BMW, o que quase ocasionouem uma batida dentro dos boxes e efetivamente causou uma punição para Webber, que foi obrigado a passar pelo pit.

Alonso, em terceiro, chegava em Fisichella que de maneira impressionante, chegava em Raikkonen. Para provar que não estava mesmo afim de vencer a corrida, a mangueira de combustível da equipe Toyota novamente deu problema, desta vez na parada de Jarno Trulli, que depois do ocorrido abandonou a prova. Também no box, terminaram as chances de Fernando Alonso, que na primeira curva tocou com Adrian Sutil da Force India amassando a calota da roda dianteira esquerda e no momento da troca, a calota não entrava na nova roda, quando entrou, Alonso deu duas voltas na pista e foi chamado de volta ao box para não correr o risco de acontecer o que aconteceu na Hungria, quando a roda saiu voando e a equipe Renault quase foi proibida de disputar o Gp de Valência.

Luca Badoer, que provávelmente fez a última corrida na Ferrari, nesse momento da corrida, era em média 3 segundos mais lento que Kimi Raikkonen.
Quando a corrida parecia tranqüila, o motor de Barrichello quebrou e o brasileiro foi obrigado a se arrastar até o fim da prova, deixando de ganhar posições e pontos fundamentais para diminuir a diferença para o líder do campeonato Jenson Button.

Kimi Raikkonen levou a Ferrari novamente ao primeiro lugar, vencendo pela quarta vez em Spa-Francorchamps, seguido de Giancarlo Fisichella, da Force India e Sébastian Vettel, da RBR. Destaque para a BMW que voltou a marcar ponto com os dois pilotos.

1 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - Vencedor
2 - Giancarlo Fisichella (Force India) + 0,9 s
3 - Sébatian Vettel (RBR) + 3,8 s
4 - Robert Kubica (BMW) + 9,9 s
5 - Nick Heidfeld (BMW) + 11,2 s
6 - Heikki Kovalainen (McLaren) + 32,7 s
7 - Rubens Barrichello (Brawn Gp) + 35,4 s
8 - Nico Rosberg (Williams) +36,2 s

(Imagens: F1.com)

sábado, 29 de agosto de 2009

Realmente um GP indecifrável


Giancarlo Fisichella é o pole position do GP da Bélgica. Não, você não está lendo nada errado. A pior equipe do grid, única sem marcar pontos, debuta na posição de honra da Fórmula 1. Festa de Vijay Mallia, o indiano dono da Force Índia.

Desde o Q1, o treino se mostrava diferente. Fernando Alonso da Renault, Jenson Button da Brawn GP e Lewis Hamilton da Mclaren ficaram no limite das posições derradeiras. O inglês, atual campeão mundial, escapou por uma posição de ser eliminado no início do treino.

A Mclaren realmente deveria estar muito leve no treino livre 2, na sexta, quando Hamilton foi o primeiro lugar. Ele e Heikki Kovalainen ficaram fora do treino já no Q2. A Mclaren não possui pressão aerodinâmica suficiente para um circuito como Spa. Jenson Button, líder do mundial de pilotos, larga apenas na 14ª posição. Pior largada do inglês no ano. Ele nunca havia ficado fora da super pole. Entretanto, Rubens Barrichello passou tranquilo para a última etapa do treino.

Na super pole o brasileiro arriscou. Foi leve. Mas não contava com três fênix a sua frente. Primeiro com Nick Heidfeld, com o carro 10 kg a mais que Rubinho, o alemão recolocou a BMW – que ainda luta desesperada para participar do mundial de 2010 – na frente do brasileiro. O italiano Jarno Trulli, com uma “ex-Toyota” decadente, é o segundo. Outro italiano, Fisichella, é o pole position. Por apenas 87 milésimos ele conseguiu ficar a frente de Trulli. O outro italiano do grid, Luca Badoer, foi novamente o último.


Antes de analisar os pesos dos carros, imaginei que Barrichello seria o favorito amanhã. Não penso mais assim. Para vencer, ele deverá passar os três ponteiros o quanto antes, para abrir vantagem suficiente e voltar em primeiro após as paradas no box. A favor do brasileiro está a 14ª posição de Button, que terá que penar para buscar alguns pontinhos.
Grid de largada:

1 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Mercedes) - 648 kg
2 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 656,5 kg
3 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 655 kg
4 - Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes) - 644,5 kg
5 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 649 kg
6 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 655 kg
7 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 648,5 kg
8 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 662,5 kg
9 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 658 kg
10 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 670 kg
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 678,5 kg*
12 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 693,5 kg*
13 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 684,4 kg*
14 - Jenson Button (ING/Brawn-Mercedes) - 694,2 kg*
15 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 697 kg*
16 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 685 kg*
17 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 704,5 kg*
18 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 706,1 kg*
19 - Romain Grosjean (FRA/Renault) - 704,7 kg*
20 - Luca Badoer (ITA/Ferrari) - 691,5 kg*

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Spa-Francorchamps com chuva e sem chuva


Dois treino muito distintos. Foi o que vimos nos treinos livres para o GP da Bélgica em Spa-Francorchamps. O primeiro durou 10 minutos. Não. A duração dos treinos livres 1 e 2, não mudou. Segue com 1h e 30 min. O problema do TL1 foi a repentina chuva. Os primeiros minutos dos treinos livres sempre são voltas lentas, para que as equipes regulem os sistemas dos carros. Por 10 minutos, 10 carros entraram na pista e fizeram tempos rápidos. Logo a chuva apareceu e acabou com a festa.

O resto do TL1 foi feito de baixo de chuva e não serve como referêncial para amanhã (sábado) – apenas se chover. Jarno Trulli fez com a Toyota o melhor tempo. Com 2:03:972, Giancarlo Fisichella, o italiano da Force Índia, foi o 11º e obteve o melhor tempo sob chuva. Nos 10 minutos de treino com pista seca, as voltas de cada piloto foram poucas, Barrichello, por exemplo, fez apenas uma volta rápida. Confira os tempos do TL1: http://www.formula1.com/results/season/2009/817/6665/.

O segundo treino foi muito mais importante. Não choveu em minuto algum. Não fosse o início de treino, quando a bandeira vermelha foi acionada, e o TL2 foi interrompido – a calota de Luca Badoer estava solta na pista –, o treino não teria problemas.



A Brawn GP provou que está rápida no primeiro setor. Tão rápida que quando Barrichello tocou a zebra, ainda molhada, fez um zerinho bonito. A equipe usa pouco ângulo de asa, e assim, possui o maior speed track (máxima velocidade). Na parte mista do circuito, o setor 2, a equipe inglesa tem os piores tempos. Button foi o 17º e o brasileiro foi 18º.


Infelizmente o treino de sexta não pode responder à questão: problemas de acertou ou carro com tanque cheio? Mas Rubinho sim. “Fizemos algumas mudanças que com certeza irão ajudar no rendimento amanhã [ele foi o piloto que mais andou no TL2, 37 voltas]. Tinha muita gente andando sem 'gasosa' hoje”, disse o brasileiro em seu twitter.

No TL2, domínio de quem não se esperava. Lewis Hamilton. O inglês disse no meios da semana que o acerto da equipe não se adequava a Spa. Estava escondendo o jogo. A Mclaren é o time que mais cresceu nessa metade da temporada e seguiu forte. Apenas um décimo atrás do inglês, e na 4ª posição, Mark Webber, com a RBR – favorita para a prova – mostrou que está bem colocada. Amanhã o treino será emocionante. E não se surpreenda caso a chuva apareça em Spa. Isso é comum naquelas bandas. TL2: http://www.formula1.com/results/season/2009/817/6666/.
imagens: formula1.com

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Rubinho já avista o líder do mundial


Rubens Barrichello de mero sonhador, tem a chance clara de lutar pelo título mundial. Jenson Button está em declínio na temporada. Há 4 corridas ele não lidera uma volta sequer. O inglês ainda possui uma vantagem considerável, mas vê a vontade e gana do brasileiro aumentar ainda mais.

As RBR não estão fora da disputa. Em caso de superioridade da equipe, em alguma das próximas corridas, com relação a Brawn, ambos os carros certamente terminarão à frente. O único porém da equipe austríaca são as intensas disputas entre o alemão Sebastian Vettel e o australiano Mark Webber.

Acredito mais em Barrichello do que nos pilotos da RBR. Apesar de que o carro austríaco leva vantagem em pistas como a Bélgica, com curvas de alta e longas retas. O KERS, mais uma vez, se tornará essencial nas próximas provas. A Renault já vê a possibilidade de voltar a usar o sistema em Monza.

O cálculo para o título do brasileiro é simples. Nas próximas 6 provas, – aliás, em todas as vitórias da carreira, Rubinho obteve na segunda metade da temporada – Rubens Barrichello deverá marcar 3 pontos a mais que Button. Em uma delas 4. São 4 em uma e 3 em 5. Nada assustador se levarmos em conta que os carros de Mclaren e Ferrari já estão andando no mesmo nível das ponteiras do mundial. Para o brasileiro, a ponta da tabela está cada vez mais próxima e mais visível.


Mundial de pilotos:

1 Jenson Button Inglaterra Brawn-Mercedes 72
2 Rubens Barrichello Brasileiro Brawn-Mercedes 54
3 Mark Webber Australiano RBR-Renault 51.5
4 Sebastian Vettel Alemão RBR-Renault 47
5 Nico Rosberg Alemão Williams-Toyota 29.5
6 Lewis Hamilton Inglês McLaren-Mercedes 2
7Kimi Räikkönen Finlândes Ferrari 24
8 Jarno Trulli Italiano Toyota 22.5
9 Felipe Massa Brasileiro Ferrari 22
10 Timo Glock Alemão Toyota 16
11 Fernando Alonso Espanhol Renault 16
12 Heikki Kovalainen Finlândes McLaren-Mercedes 14
13 Nick Heidfeld Alemão BMW Sauber 6
14 Robert Kubica Polonês BMW Sauber 3
15 Sebastien Buemi Suiço STR-Ferrari 3
16 Sebastien Bourdais French STR-Ferrari 2

Mundial de construtores

1 Brawn-Mercedes 126
2 RBR-Renault 98.5
3 Ferrari 46
4 McLaren-Mercedes 41
5 Toyota 38.5
6 Williams-Toyota 29.5
7 Renault 16
8 BMW Sauber 9
9 STR-Ferrari 5
10 Force India-Mercedes 0

imagens: formula1.com

Spa: sempre indecifrável


Uma pista fantástica. Essa é uma das definições que recebe Spa-Francorchamps, na Bélgica. A famosa Eau Rouge é um dos grandes atrativos da pista. A instabilidade climática também é um fator determinante. Não maior que as tempestades belgas, mas com um índice cruel, está a dificuldade em acertar a mão em Spa. O trabalho para encontrar o acerto ideal é realmente muito difícil.

“Spa é uma pista fantástica e definitivamente é a minha favorita na F-1. Lá existem quase todos os tipos de curva, então durante toda a volta você é desafiado. Spa sempre me deu uma sensação boa e nós trabalharemos duro para conseguir o melhor resultado possível”, comentou Jarno Trulli, piloto da equipe Toyota, em texto divulgado no site uol.

Foi na Bélgica que Rubens Barrichello fez sua primeira pole position na F1. Os melhores resultados do brasileiro são: um 2º lugar em 2002 e 3º em 2004. Na maioria das provas, entre 1993 – ano que o brasileiro estreou – até 2008 – lembrando que a prova esteve fora do calendário em 2003 e 2006 –, ele não completou a maioria das corridas [93-94-96-97-98-00-08]. O favoritismo talvez volte ao colo da RBR, que possui o melhor acerto somando diversos componentes de um Fórmula 1.

A corrida sempre é um atrativo a parte. Imperdível. Cenas como em 2008, quando a chuva caiu nas últimas voltas da prova, e de 1998, quando várias carros bateram na largada, são aperitivos para o que podemos esperar nesse próximo final de semana.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Especulação para 2010 nº 112.214

Desta vez, o caso foi parar na RBR.

Após duas quebras seguidas (sábado e domingo) no Gp de Valência e no carro de Vettel, o responsável pelo desenvolvimento dos motores Renault, Fabrice Lom, pediu desculpas para a RBR e especialmente ao piloto alemão, prometendo que a equipe vai trabalhar arduamente para garantir um motor muito melhor e fiável para a próxima corrida.

Especulação: RBR deverá mudar de motor para a temporada 2010, provavelmente, Mercedes.

Prepare-se caro amigo leitor, piloto mudando de equipe, patrocínio de Bill Gates chegando, contrato sendo renovado para mais 20 anos, as especulações começaram, agora será uma após a outra. Boa sorte e não perca a conta, faça igual ao Alonso, fique de olho neles!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Atuação para ficar vermelho de vergonha


Todos imaginavam que o italiano Luca Badoer não faria uma grande corrida em Valência. Mas poucos acreditavam que a atuação do piloto, que não atuava em corridas há 10 anos, seria tão pífia. O piloto tocou em outros carros na largada, rodou sozinho algumas vezes, perdeu o traçado da pista, foi ultrapassado na saída do pit lane – onde o espaço era mínimo –, enfim, uma apresentação de que a Ferrari não é digna.

O coro da equipe de Maranello mudou. Antes do GP da Europa, eles anunciaram que o italiano pilotaria até a volta do brasileiro Felipe Massa. O discurso já mudou. “Primeiramente, foi importante que ele tenha terminado a corrida. Foi difícil, sabe. Precisamos ficar calmos. Ele tem potencial. Além do fato de ele não correr em muito tempo, ainda tem a pressão psicológica. Vamos discutir (se ele continua), mas acho que é importante manter o Luca porque ele joga pelo time e isso é valorizado na Ferrari”, foi a argumentação de Stefano Domenicali, diretor da Ferrari, em texto do site globo esporte.


Com uma melhor volta de 1:40.590, o italiano só foi superior que as STR. A atuação de Bado, já mexeu com alguns pilotos. Anthony Davidson, terceiro piloto da Brawn e ex-piloto titular da Super Aguri, disse que pessoalmente vai se oferecer para guiar o carro vermelho número 3.

Mark Gene, o espanhol que também é piloto de testes da equipe Ferrari, deu seu “cutucão”. “É difícil imaginar que você não vai correr em um GP dentro de casa depois de vencer as 24h de Lê Mans e ter completado mais de 10 mil quilômetros com a Ferrari e a Peugeot. O que decidirem para a Bélgica vou respeitar e aceitar. Estou preparado e eles sabem disso”, diz o piloto, em texto exposto no mesmo site já citado.

A próxima prova é na Bélgica, em Spa-Francorchamps. A famosa curva dos sonhos, Eau Rouge, estará presente. E Badoer? Dê seu palpite.

100 vezes azul e amarelo "marca texto"


Rubens Barrichello está em estado de graça. O brasileiro não só venceu e convenceu, ele marcou o nome na história do automobilismo da nação. Anotou a 100ª vitória brasileira na categoria. Somam-se ao 10º triunfo de Barrichello, 41 de Ayrton Senna, 23 de Nelson Piquet, 14 de Emerson Fittipaldi, 11 de Felipe Massa e 1 de José Carlos Pace – piloto que morreu em um acidente de helicóptero e dá nome ao circuito de Interlagos.

Rubinho já havia chegado a marca número 100 para o país também em poles. Na Austrália, em 2002, o piloto marcou a 100ª pole position do Brasil. Na soma atual são 65 de Senna, 24 de Nelson Piquet, 15 de Massa, 13 do próprio Barrichello, 6 de Fittipaldi e uma de Pace.

O brasileiro não abriu o grid de largada em nenhuma oportunidade este ano. A última vez que isso ocorreu foi em 2004, quando pela Ferrari, ele foi pole-position do GP do Brasil, em Interlagos-São Paulo. Naquela ocasião, Barrichello terminou a prova na 3ª posição, a melhor da carreira, correndo pela F1 no Brasil.


Para aproveitar o momento marcante, veja e reveja a última volta do GP da Europa, na Espanha, prova que recolocou o brasileiro na luta pelo título mundial. A transmissão é da Rede Globo, com narração de Galvão Bueno.

domingo, 23 de agosto de 2009

Barrichello volta ao topo da F1


Foram longos 5 anos. Muitos desacreditaram sobre as chances de Barrichello na carreira. Mas 2009 começou para mudar tudo isso. O brasileiro ganhou de presente o melhor carro do ano: a Brawn GP. Há algumas corridas os ingleses não tiveram a atuação de sempre. Em Valência a imponência voltou. Foi na China, em 2004, a última – e sempre emocionante – vitória de Barrichello. Raikkonen, naquela ocasião, também foi o 3º.

A 100ª vitória brasileira começou a ser construída ontem, quando Barrichello, mais leve, se posicionou logo atrás das duas Mclarens. Jenson Button, o líder do mundial, foi o 5º, à frente de Raikkonen, que com KERS, tinha tudo para atrapalhar o inglês. Foi o que previ ontem. Dito e feito. Rubinho se posicionou bem atrás das flechas prateadas. Button largou mau e afundou ainda mais no grid. Caiu para 8º. As Mclarens e a Ferrari de Raikkonen estavam com pneus duros, enquanto RBR e Brawn usavam os macios.

A estratégia de Rubinho estava desenha. Era seguir na cola das ponteiras, e, mais leve, pararia 3 voltas após Lewis Hamilton e duas de Heikki Kovalainen. O inglês disparou na frente. Kovalainen ditava o ritmo de Barrichello. O brasileiro colou no finlandês. Com a parada de 8.8s, de Kova, Barrichello tinha duas voltas para completar o primeiro degrau rumo a 10ª vitória na carreira. Com 9.0s, mas com voltas rápidas, o brasileiro ultrapassou o finlandês. Rubinho era 2º. Mas faltava Hamilton, que no momento da volta do brasileiro a pista, estava 3.2s à frente.

Na volta 32, Sebastian Vettel saiu da prova. Com motor quebrado, o alemão abandonou a prova – restam-lhe 2 motores para o final do ano, caso use mais, será penalizado no grid de largada. Enquanto Button e Mark Webber estavam lutando por apenas 1 pontinho, Barrichello e Hamilton seguiam a sina de volta mais rápida, atrás de volta mais rápida. O inglês parou 4 voltas antes do previsto. A equipe errou e ele ficou mais de 13s no box. “Coisas como essas acontecem, esse foi apenas um pequeno revés. Temos que alcançar esses rapazes [da Brawn]. Eles estão muito rápidos”, analisou o inglês, ao final da prova, em entrevista coletiva transmitida pelo Sportv.


Nakajima teve problemas na roda traseira esquerda e a Brawn resolveu antecipar a parada – imagino temendo um Safety Car – de Rubinho. Mesmo com o erro da Mclaren, Barrichello já havia assegurado na pista a ultrapassagem, com voltas voadoras, somadas a mais rápida da prova, naquele momento. Somando o erro e as voltas do brasileiro, ele retornou 6.7s à frente de Hamilton. “A mudança nos pneus ajudaram e o carro esteve consistente. Estive no mesmo ritmo do Hamilton e até mais rápido. Tivemos paradas boas. Queria que esse momento fosse para sempre”, disse o brasileiro, na entrevista coletiva.


Mas nada é para sempre Rubinho. Bem como a vantagem de Button, que agora é de 18 pontos. 72 contra 54 do brasileiro. Caso Ferrari, Mclaren e como hoje, Williams e Renault também continuarem entre os ponteiros do mundial e em nenhum momento das próximas provas, Button fique logo atrás de Barrichello, nenhuma troca de posições acontecerá. É a chance de Rubinho. Distante, mas existe. Acredita Barrichello!



Rubinho faz a homenagem à Massa. As imagens são dos sites: formula1.com / uol.com.br / globoesporte.com

1- Rubens Barrichello (Brawn Gp) - Vencedor
2- Lewis Hamilton (McLaren) + 2.3 s
3- Kimi Raikkonen (Ferrari) + 15.9 s
4- Heikki Kovalainen (McLaren) + 20.0 s
5- Nico Rosberg (Williams) + 20.8 s
6- Fernando ALonso(Renault) + 27.7s
7- Jenson Button (Brawn Gp) + 34.9 s
8- Robert Kubica (BMW) + 36.6 s

Valeu Rubinho


Daqui a pouco tudo sobre a 100ª vitória do Brasil na Fórmula 1. É a 10ª vitória de Rubens Barrichello na carreira. O brasileiro guiou muito bem, fez a melhor volta e voltou a vencer após 5 anos! Valeu Rubinho! São 2 anos de GP de Valência e o Brasil venceu todos. O primeiro com Felipe Massa. Agora foi a vez de Rubens Barrichello do Brasil!

sábado, 22 de agosto de 2009

Confiança no solitário da nação


“Hoje tive um com carro competitivo. Tenho mais gasolina que os 5 primeiros...Boas chances para a corrida”, avaliou Rubens Barrichello, via twitter. O único brasileiro na prova, não está sendo sonhador. Caso nenhum problema ocorra amanhã, ele é o que mais tem chances de vitória. Larga atrás das rápidas Mclarens, mas ele é quase 10kg mais leve que ambas. Lewis Hamilton é o pole, Heikki Kovalainen por pouco não roubou o 1º lugar na última volta lançada – o inglês já vinha em uma volta muito boa logo atrás –, mas errou na curva de largada.

Os principais aspirantes ao título mundial não largam bem. Jenson Button da Brawn é 5º, mas tem a preocupação com Kimi Raikkonen da Ferrari. O finlandês possui o KERS e deve atropelar Button e o 4º colocado Sebastian Vettel, na largada. Rubinho certamente ficará encaixotado atrás das flechas prateadas, mas tem a chance de assumir a ponta na primeira parada de box. O australiano Mark Webber da RBR, outro candidato ao título mundial, é apenas o 9º.

Fernando Alonso carregava consigo a esperança de uma pole position. Nada disso. Com 656.5 kg, quase o mesmo peso do carro de Hamilton, o espanhol larga em 8º. Também pela Renault, o franco-suiço Romain Grosjean é o 14º. Apenas em 4 oportunidades Nelsinho Piquet teria sido melhor que o estreante no qualifying.

Luca Badoer foi a decepção. O italiano foi o último no grid. "Cometi um erro na última curva que me custou muito tempo, mas não importa. Isso tudo é um teste para mim, é única maneira que posso aprender. Estou adorando e a corrida será animada neste domingo. Vou tentar fazer o melhor para, com sorte, fazer uma ultrapassagem sobre alguém" disse o piloto, em entrevista à BBC.


Barrichello fez o melhor tempo do final de semana e é o favorito para amanhã. Já vimos em inúmeros casos que isso não garante vitória para ninguém. É esperar para ver. “Tamo junto”, finalizou o confiante brasileiro, também via twitter. Confiança sempre é importante.

1. Lewis Hamilton, McLaren, 653kg - 1:39.498

2. Heikki Kovalainen, McLaren, 655 - 1:39.532

3. Rubens Barrichello, Brawn GP, 662.5 - 1:39.563

4. Sebastian Vettel, Red Bull, 654 - 1:39.789

5. Jenson Button, Brawn GP, 661.5 - 1:39.821

6. Kimi Raikkonen, Ferrari, 661.5 - 1:40.144

7. Nico Rosberg, Williams, 665 - 1:40.185

8. Fernando Alonso, Renault, 656.5 - 1:40.236

9. Mark Webber, Red Bull, 664.5 - 1:40.239

10. Robert Kubica, BMW Sauber, 657.5 - 1:40.512

11. Nick Heidfeld, BMW Sauber, 677 - 1:38.826

12. Adrian Sutil, Force India, 672.5 - 1:38.846

13. Timo Glock, Toyota, 694.7 - 1:38.991

14. Romain Grosjean, Renault, 677.7 - 1:39.040

15. Sebastien Buemi, Toro Rosso, 688.5 - 1:39.514

16. Giancarlo Fisichella, Force India, 692.5 - 1:39.531

17. Kazuki Nakajima, Williams, 702 - 1:39.795

18. Jarno Trulli, Toyota, 707.3 - 1:39.807

19. Jaime Alguersuari, Toro Rosso, 678.5 - 1:39.925

20. Luca Badoer, Ferrari, 690.5 - 1:41.413

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Trânsito agitado em Valência


O segundo circuito de rua do calendário é um show a parte. Apesar disso é uma pista muito suja, pouca emborrachada e que mudou muito do primeiro treino livre (TL1) para o segundo (TL2). Dois treinos muito impressionantes que seguraram qualquer fã que estivesse com sono – devido ao horário da transmissão no Brasil: 5h e 9h.

Muitas notícias antes dos carros correrem. A principal delas vem da RBR. O alemão Sebastian Vettel estendeu o contrato com a equipe austríaca até 2011, com possibilidade de renovação para 2012. Ele passa pelo que aconteceu com Fernando Alonso, em 2006. Não precisou mudar para um time forte e, enfim, lutar pelo título. A RBR dá as condições ideais para Vettel almejar o sonho na equipe em que cresceu. Na Brawn, o conservadorismo foi deixado de lado. A equipe evoluiu o carro sem pensar nos constantes problemas de pneu.

A tática inglesa deu certo. Em um final de semana que será usado o pneu super macio e macio, a equipe de Rubens Barrichello leva vantagem em relação a concorrente direta pelo título. A RBR sofre em condições quentes e com os pneus macios. O brasileiro tratou de mostrar a superioridade no TL1. Longe dos melhor tempos do TL2, Rubinho marcou 1:42.460, o melhor tempo do primeiro treino. Atrás do brasileiro, em sequência, as duas Mclaren, com Heikki Kovalainen – que levou um puxão de orelha da equipe, que lhe cobra melhores resultados – e Lewis Hamilton. Na 4ª posição Jenson Button, líder do campeonato.

Ainda sobre o TL1, Luca Badoer, estreando pela Ferrari em corridas, foi o último. Romain Grosjean, pela Renaut, 17º. Jaime Alguersuari, o jovem suíço da STR, fez 30 voltas e conseguiu a 13ª posição. Resultados do TL1: http://www.formula1.com/results/season/2009/816/6659/

Devido a sujeira, os carros continuaram deslizando e encontrando “surpresas” na pista. No TL2 não foi diferente. Fernando Alonso da Renault, em casa, fez feio. Mas espere. Ele concertou o erro. O espanhol acertou o carro do alemão Nick Heidfeld da BMW. O alemão voou. Ambos conseguiram voltar à pista. O espanhol livrou a cara e marcou o melhor tempo do sábado, com os pneus super macios: 1:39.404. As Brawn seguiram na cola de Alonso, com Button e Barrichello respectivamente. Tempos TL2: http://www.formula1.com/results/season/2009/816/


As “notas” ruins do treino, foram as penalizações para Luca Badoer. O italiano excedeu o limite de velocidade nos boxes. A Ferrari terá que desembolsar uma “nota” preta para pagar os inúmeros erros do piloto, que foi antepenúltimo no TL2. Meu favorito para amanhã é Alonso, que deve vir leve. Mas tudo será decidido domingo, na largada, quando os carros com KERS podem entrar no bolo, invertendo posições com os ponteiros do mundial, Brawn e RBR. E por tratarmos de um circuito de rua, as ultrapassagens são remotas.

imagens: formula1.com

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Números, semelhanças e a prova


Uns dizem que ele é mala. Outros, que é a simpatia em pessoa. Via twitter dizem ter o visto no aeroporto, ao lado da namorada. A moça carregava o capacete. Enfim, uma coisa é certa: O jornalista do Sportv Fábio Seixas, encontrou uma grande semelhança entre Romain Grosjean, o metade suíço, metade francês, com o personagem Sait Show Bob, do Simpsons, metade bonzinho, metade assassino.

A cada dia o twitter se mostra importante à comunicação. Hoje li que Schumacher poderia ter desmaiado em um dos treinos. Não acredito. O importante foi a entrevista que o jornalista, já citado, fez com Rubens Barrichello. O brasileiro diz que a Brawn procurou evoluir bastante nessas 3 últimas semanas. Além disso, pela primeira vez, desde 2005 – GP dos Estados Unidos (quando apenas 6 carros estavam na pista [as Ferrari, Jordan e Minardi]) –, Rubinho entra na pista como o único brasileiro a correr. Naquela ocasião o piloto foi o 2º.


Amanhã, às 5h, o Sportv transmite o primeiro treino livre para o GP da Europa, em Valência. Será a chance de conhecer mais Grosjean e descobrir como vem Luca Badoer, substituto de Felipe Massa na Ferrari.
imagem2: globoesporte.com

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Entre a experiência e a juventude

Amigo leitor, depois de alguns dias, após passar por problemas de não tanta importância, mas que me impediram de postar aqui, estou retornando e proponho um desafio à vocês. Vamos ver.

A Fórmula 1 2010 chegará com cara nova (e outras nem tanto). Sem reabastecimento, mais carros no grid, mudança no treino classificatório para sair 8 ao invés de 5 a cada parte da classificação e muito se especula à respeito das novas equipes, com donos que antigamente já circularam no Paddock e de seus novos pilotos, ou nem tão nóvos assim. Pedro de la Rosa, Sebatian Bourdais, Scott Speed, entre outros, porém, dois outros nomes estão supercotados para uma vaga no ano que vem. São eles: Jacques Villeneuve e Bruno Senna (mas não para a mesma equipe).

Proponho-lhes um desafio. Quem você escolheria:
Você é dono de uma nova e pequena equipe. Tem seus gastos limitados e dependente de resultados (pontos) para adquirir mais patrocínios. Na sua equipe um piloto já está contratado, é um jovem de seu país, com pouca experiência, mas que provávelmente não irá muito longe, porém lhe trás um bom dinheiro (mas nem tanto). Duas propostas são jogadas em sua mesa:

1) Jacques Villeneuve, 38 anos, experiente piloto de Fórmula 1, campeão mundial da categoria em 1997, conhece os pneus slicks (sem ranhuras), vai trazer-lhe um patrocínio mediano, mas poderá ajudar com conhecimentos em acertos nos setups dos carros, saiu da Fórmula 1 em 2006, por não apresentar nenhum resultado expressivo, precisará de um tempo para se adaptar.

2) Bruno Senna, 25 anos, fez alguns poucos testes em carros de Fórmula 1, conhece os pneus slicks, mas apenas da categoria Gp2 do ano de 2008, pode trazer ótimos patrocínios devido ao sobrenome, as especulações são de que ele guia muito bem, está 1 ano sem correr em "Fórmulas", já que este ano disputou a LeMans. Precisará de algum tempo para adaptação, talvez até mais do que Villeneuve. Muita gente tentará ajudá-lo a "subir" na categoria, pelo menos no início, mas o sucesso dependerá dele.

Agora é com você! Quem escolheria? Villeneuve ou Senna? Deixe seu patriotismo de lado no momento da escolha.
(sinceramente eu ficaria com o excelente Nelson Ângelo Piquet, de quem tanto gosto...)
(Obrigado ao meu companheiro William Kayser, que durante minha ausência levou o blog sozinho)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Liberada e com sangue novo


A Renault estará presente no GP da Europa. A equipe já estava com os pertences na cidade de Valência, caso a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) liberasse a equipe para a disputa da prova. A decisão saiu ontem. A equipe francesa poderá disputar o GP na terra de Fernando Alonso, piloto número 1 do time. Para a vaga do cockpit 2, a equipe anunciou Romain Grosjean no lugar de Nelsinho Piquet.

Pela milésima vez, um piloto suíço que leva a fama de francês. Sites relacionados a Fórmula 1 já até calculam sobre qual foi o último francês na Renault. Grosjean na verdade é suíço. Nasceu em Genebra. Mesma história de Sebastien Buemi. É suíço, mas possui carteira – super licença – francesa, e, respectivamente, cidadania da nação.

É o fator mídia que clama por um francês na categoria. Mas enfim, nada estaria sendo discutido caso a FIA não liberasse a equipe Renault. Os franceses foram impedidos de correr na etapa seguinte ao GP da Hungira – no caso, o GP da Europa, em Valência – depois que uma roda se soltou do carro de Alonso, após um pit stop na última corrida. A equipe teria colocado em risco a segurança dos pilotos.

"Nossa performance na Hungria foi encorajadora. O carro foi rápido e consegui uma pole, o que foi um pouco surpreendente. Ter que abandonar a corrida foi decepcionante, mas tento olhar pelo lado positivo porque acho que o carro será tão competitivo quanto em Valência. No ano passado, minha corrida lá foi muito curta, menos de uma volta. Então estou determinado a me redimir neste fim de semana e quem sabe brigar pelo pódio", foi oque disse Alonso ao site oficial da Renault – tradução do site de esportes da globo.

A Renault recorreu ao tribunal de apelações e a exclusão foi revista. Os franceses terão apenas que pagar um singela multa de US$ 50 mil. Quase nada para o porte de uma equipe de F1.

imagem 1: estadao.com.br/ imagem 3: lancenet.com.br (retirada em 2008)

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Hora de brilhar


Hoje fui perguntado sobre quem era Luca Badoer. O questionamento foi feito no programa Arquibancada – http://www.arquibancadanet.com.br/ –, sempre ao vivo pela Rádio Cesumar FM – http://www.radiocesumar.com.br/. Propaganda a parte, a equipe Arquibancada imaginou que o italiano era um jovem promissor da Ferrari. Muito pelo contrário.

Era o que queria Alessandro Zanardi, piloto também italiano e ex-Fórmula 1. Em entrevista à Gazetta dello Sport, Alex criticou a escolha da equipe de Maranello. “Escolher um piloto jovem da GP2 teria sido a escolha mais lógica”, afirmou o italiano. Badoer nasceu em 1971 e já é um veterano na F1.

Apesar da idade, o piloto tem apenas um resultado expressivo. Um recorde indigesto. Luca Badoer é o recordista de provas sem marcar pontos na F1. São 48 GPs e nenhum ponto. Como falei no último post, teve como melhor resultado um 7º lugar em San Marino/93, então pela Lola. Teve outras oportunidades de encerrar o jejum, como no GP da Europa em 1999, pela Minardi. Era o 4º colocado e acabaria com o jejum de provas, não fosse um problema no carro. Aos prantos, demonstrou muita tristeza ao lado da máquina que falhou.

Quilometragem não é o que falta ao italiano, já que desde 1998 tem contrato com a Ferrari, como piloto de testes. Apesar disso, não participa de uma etapa do mundial desde 1999. Mas nos testes sempre está presente – quando eles ainda eram válidos.

Na própria cidade de Valência, onde voltará às pistas, Bado não tem um boa lembrança. Em testes na Espanha o italiano se chocou com Fernando Alonso, então na Mclaren, no ano de 2007. Se o choque pode acontecer novamente ou não, isso depende do aval da FIA, que pode ou não, liberar a Renault para a disputa do GP espanhol.



terça-feira, 11 de agosto de 2009

Heptacampeão na lona

Badoer assume "vaga" de Schumacher. Imagens: formula1.com

O alemão Michael Schumacher não resistiu às intensas dores no pescoço. A idade realmente bateu e o alemão não consegue chegar ao nível físico ideal. A tal lealdade com relação a Ferrari, ficou mesmo na vontade. Em comunicado oficial a equipe anunciou a todos que o alemão, maior recordista da categoria máxima do automobilismo, tentou, mas não volta à F1.

Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, mostrou claramente a tristeza de não poder contar, novamente, com o seu ex-número 1. "Estou muito desgostado com o problema que impedirá Michael de voltar a correr", disse. Em conversa com o diretor esportivo da equipe, Stefano Domenicali, Montezemolo decidiu promover o piloto de testes Luca Badoer.

Muitos veículos de comunicação colocam nas manchetes que Bado nunca marcou sequer 1 ponto na F1. Mas não era para menos. O piloto debutou em 1993, pela Lola, terminou apenas 6 provas, sendo que em San Marino, conseguiu o melhor resultado da carreira: 7º lugar. O italiano ainda pilotou pela Minardi e pela Forti. Entre 1993 e 1999 andou nas temporadas 93, 95, 96 e 99. Nunca teve um carro para conseguir grande posições. Entre os 5 anos, terminou apenas 23 provas.

É a grande chance da carreira de Bado, já que pela equipe de mesma nacionalidade, guiará, pela primeira vez na carreira, um carro com chances de ponto. Apesar de não correr em provas desde 1999, o italiano esteve em contato direto com o F60, modelo de 2009 da Ferrari, nos testes de pré-temporada.

Quem perde são os fãs da categoria. Ver Michael Schumacher novamente no grid, seria uma chance comparável com a que perdemos com a morte do chara Michael Jackson, que certamente voltaria aos shows em 2009. O alemão não voltará a dar show nas pistas, mas por motivos bem menos expressivos: dores no pescoço. Enquanto o norte-americano tomava remédios para voltar a alegrar os fãs, o heptacampeão desistiu rápido... Ou foi apenas estratégia de marketing? Acredito no que quiser


Luca Badoer mescla experiência com poucos resultados expressivos

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Alemão ao extremo


Michael Schumacher não andava de F1 desde a saída em 2006. Esse foi o motivo da familiarização do piloto com o modelo de 2007, da Ferrari. Nada que foge das regras, já que o carro era de um milionário. Aliás, agora o homem terá mais histórias para contar. Não só tem uma Ferrari própria, como também a emprestou a ninguém mais, ninguém menos, que o alemão heptacampeão de Fórmula 1.

Claro que a Ferrari queria mais. Em pedido a FOTA (Associação das equipes de F1), a equipe de Maranello pedia a liberação de teste com o F60, modelo usado na atual temporada, para o heptacampeão. Isso sim não está nas regras. As equipes só podem testar o modelos de 2009 em linha reta. Por isso o pedido de liberação da Ferrari. A STR também fez isso com relação ao jovem Jaime Alguersuari. Ambas as equipes não tiveram o aval de todas as competidoras, assim os pilotos – o jovem iniciante e o heptacampeão – não tiveram a chance de guiar o carro de 2009.


O piloto alemão cumpriu 67 voltas em Mugello com o carro de 2007, mas usando pneus slicks. De acordo com a Ferrari, os pneus são da GP2, caso fosse os mesmo utilizados na F1, a montadora estaria infringindo as regras da competição. O melhor tempo de Schumacher foi mais de 3s mais lento que o de Massa, com o mesmo carro, anos atrás. Com relação ao carro deste ano, o alemão foi 2 décimos mais rápidos, o que é pouco, pois o carro de 2007 possui cargas aerodinâmicas abolidas para 2009.

O heptacampeão segue aprimorando sua forma física. O grande problema são as dores no pescoço. Problema constante na F1. Enquanto isso, Massa já está em casa, sem os pontos colocados após a cirurgia.


imagens: globo.com/esporte

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Bruxa solta na Ferrari

Enquanto Michael Schumacher se prepara cada vez mais para assumir o carro vermelho, a equipe Ferrari quase teve que correr atrás de outro substituto. Tudo isso porque nessa semana [01-08], o finlandês Kimi Raikkonen, participou de uma corrida de rali e voou na pista. As provas da categoria são famosas por aquelas bandas.

Autorizado pela Ferrari, o finlandês partiu para o divertimento. Errou em um curva e rodou para fora da pista, ou melhor, para o meio das árvores. As imagens assustam, mas o piloto logo saiu andando do carro 70.

A bruxa parece estar realmente solta na equipe de Maranello. Se cuida Schumacher! O vídeo já está rolando no youtube e é facilmente encontrado. Talvez Luca de Montezemolo não libere mais o piloto para as “brincadeiras” na terra natal.


imagem: blog voando baixo da globo. As outras imagens foram retiradas do youtube, bem como o vídeo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Agora é oficial


imagem em: jornaldeguarulhos.com.br
Nelsinho Piquet não é mais piloto da Renault. O brasileiro foi demitido da equipe francesa. Para ele, o chefe de equipe FlávioBriatore foi o carrasco na Renault. Nelsinho disse, em entrevista para o site esportivo da globo, que o manda-chuva não o incentivava antes das provas, pelo contrário, em muitas ocasiões Nelsinho era ameaçado com relação a um provável substituto.


O contrato de Nelsinho Piquet dizia que ele precisaria atingir 40% dos pontos do espanhol Fernando Alonso – número 1 da Renault – até a metade da temporada, para seguir no cockpit francês. O brasileiro imaginou ser fácil bater a marca, caso guiasse um Fórmula 1 igual ao do parceiro. Mas não foi isso que aconteceu. Piquet, em muitas vezes, não possuía o mesmo pacote aerodinâmico de Alonso, assim o carro do brasileiro era cerca de 3 décimos mais lento que o do espanhol.

De acordo com Nelsinho, ele era sempre o rapaz que guiava o outro carro. “Esperava de minha equipe muito apoio e preparação para me ajudar a alcançar nossos objetivos. Em vez disso, eu era apenas tido como "’aquele que pilotava o outro carro’”, disse o brasileiro.

Os boatos de que Nelson Piquet pai, estaria preparado para investir na F1, e assim não deixar o filho sem oportunidade na categoria, aumentam cada vez mais. O brasileiro estaria pronto para comprar 80% da BMW para 2010. O restante da porcentagem fica ainda de posse de Peter Sauber. Como parceiro, para adquirir a maior parte da equipe, Nelsão teria os donos do time Supernova, da GP2. Nelsinho Piquet, inclusive, brincou no Twitter sobre a parceria. Claro que a frase foi dita entrelinhas. “Fiquem ligados nas noticias sobre F-1. Muita coisa vai acontecer. Muita coisa um tanto... Nova!”, brincou na ocasião. Agora – novamente – é esperar.



charge em: mantovani.zip.net

domingo, 2 de agosto de 2009

Massa em alta

Pelo menos no hospital militar de Budapeste, na Hungria, Felipe Massa receberá alta amanhã e vai retornar ao Brasil em um vôo fretado, acompanhado pelo Dr. brasileiro Dino Altman que ajudou no tratamento do piloto no hospital e passava as notícias para o povo brasileiro.

- Graças a Deus, estou me sentindo muito bem. Tenho apenas ainda um pouco de inchaço na região do olho esquerdo. Estou ansioso para voltar para o Brasil e continuar o trabalho de recuperação. O importante é estar completamente bom antes de regressar às pistas - Disse Felipe Massa, segundo o site globo.com.

Os familiares agradeceram o apoio de todos os brasileiro que mandaram apoio, seja por vídeo, carta, oração ou qualquer tipo de pensamento positivo e aos fãs e imprensa que acompanharam no local.
Felipe Massa ficará em repouso e tratamento médico para voltar às pistas o mais rápido possível. O brasileiro ficou no hospital durante uma semana, depois do acidente que alguns jornais sensacionalistas estavam dando como "fatal". Mais uma vez, Massa prova sua garra e vontade de vencer. O piloto brincou dizendo que Schumacher (que vai substituir o brasileiro até que esse esteja 100%) só correrá se ele deixar, pois está confiante que vai se recuperar a tempo de voltar as pistas para o próximo Gp no dia 23 de Agosto.
Ele também gravou um vídeo para a Ferrari, em Inglês, Italiano e Português que chegará a imprensa nessa segunda feira (03/07).

Enquanto Massa se recupera, Schumacher fica também na expectativa, porém, para saber se poderá ou não testar antes da próxima corrida, uma vez que os testes para este ano estão proibidos. Para que isso seja possível, as equipes Force India e Williams (que não fazem parte da FOTA) devem aceitar o pedido.
imagem: motorsport.com