A Renault estará presente no GP da Europa. A equipe já estava com os pertences na cidade de Valência, caso a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) liberasse a equipe para a disputa da prova. A decisão saiu ontem. A equipe francesa poderá disputar o GP na terra de Fernando Alonso, piloto número 1 do time. Para a vaga do cockpit 2, a equipe anunciou Romain Grosjean no lugar de Nelsinho Piquet.
Pela milésima vez, um piloto suíço que leva a fama de francês. Sites relacionados a Fórmula 1 já até calculam sobre qual foi o último francês na Renault. Grosjean na verdade é suíço. Nasceu em Genebra. Mesma história de Sebastien Buemi. É suíço, mas possui carteira – super licença – francesa, e, respectivamente, cidadania da nação.
É o fator mídia que clama por um francês na categoria. Mas enfim, nada estaria sendo discutido caso a FIA não liberasse a equipe Renault. Os franceses foram impedidos de correr na etapa seguinte ao GP da Hungira – no caso, o GP da Europa, em Valência – depois que uma roda se soltou do carro de Alonso, após um pit stop na última corrida. A equipe teria colocado em risco a segurança dos pilotos.
"Nossa performance na Hungria foi encorajadora. O carro foi rápido e consegui uma pole, o que foi um pouco surpreendente. Ter que abandonar a corrida foi decepcionante, mas tento olhar pelo lado positivo porque acho que o carro será tão competitivo quanto em Valência. No ano passado, minha corrida lá foi muito curta, menos de uma volta. Então estou determinado a me redimir neste fim de semana e quem sabe brigar pelo pódio", foi oque disse Alonso ao site oficial da Renault – tradução do site de esportes da globo.
A Renault recorreu ao tribunal de apelações e a exclusão foi revista. Os franceses terão apenas que pagar um singela multa de US$ 50 mil. Quase nada para o porte de uma equipe de F1.
imagem 1: estadao.com.br/ imagem 3: lancenet.com.br (retirada em 2008)
Eu concordo. O fator mídia está em ficar chamando-o de francês, alardeando isso, ao invés de enfocar em sua performance até agora. Mas é inegável que ele o é, a palavra "dupla-nacionalidade" é auto- explicativa. No fim das contas, quem se importa se ele é suíço ou francês? Espanha reinará!
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